terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sisfron vai aumentar possibilidade de fiscalização na fronteira brasileira

O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), projeto que vem sendo desenvolvido pelo Ministério da Defesa do Brasil, vai permitir ao país maior controle dos 16.880 km de fronteira de 11 estados brasileiros com 10 países sul-americanos.

O projeto piloto foi conhecido na última quarta-feira (08), pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que esteve na área onde ocorre a Operação Ágata 5, bem na fronteira com o Paraguai.

“Essa é a segunda operação aqui na região. A diferença nessa edição é que incluímos o município de Corumbá e, deste modo, marcamos a presença forte do Estado brasileiro. Sabemos que, quando iniciamos uma operação na fronteira, a criminalidade começa a se reduzir”, avaliou o ministro Amorim.

Coube ao comandante Militar do Oeste (CMO), general João Francisco Ferreira, relatar ao ministro Amorim o desenvolvimento do projeto Sisfron. Segundo o militar, a escolha da região para estabelecer o protótipo do sistema se deve ao fato de ser esta a região fronteiriça mais sensível em relação à criminalidade.  “Esse projeto, no Mato Grosso do Sul, vai trazer benefício significativo para a atuação das Forças Armadas nessa área”, contou o general Ferreira.

O ministro Celso Amorim se deslocou a Ponta Porã junto com os comandantes da Marinha, Julio Moura Neto, e do Exército, general Enzo Martins Peri, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, para receber o relato das primeiras ações da Operação Ágata 5, que mobiliza cerca de 17 mil militares e civis, 25 agências reguladoras e organismos federais, estaduais e municipais e oito ministérios.

Após as apresentações, Amorim conheceu os equipamentos a serem utilizados no Sisfron, como rádios de comunicação digitais por satélite e também 26 veículos Agrale Marruá de fabricação nacional que vão ficar à disposição das unidades do Exército Brasileiro nessa região do país.

A Força Aérea Brasileira mobilizou diversas aeronaves de caça (A-29 Super Tucano, F-5EM/FM, AI-AMX), de transporte (C-95 Bandeirante, C-105 Amazonas, C-98 Caravan) e helicópteros (Bell H-1H, H-60L BlackHawk), além de estabelecer uma base avançada desdobrada na cidade de Maringá, no estado do Paraná, mais a base sede da força aérea componente, sediada em Canoas, Rio Grande do Sul.

A Marinha do Brasil também participa da operação com o emprego de cerca de 30 barcos e navios numa área que vai do Chuí (RS) a Corumbá, dentre estas pode-se citar o navio patrulha Monitor Parnaíba. Além das ações militares são realizadas também as chamadas Aciso (ações cívico- sociais) com objetivo de atendimento médico e odontológico à população carente que vive na região.

Fonte: Exército

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