Apenas sete guarda-vidas estão atuando nas praias no momento
Os casos de afogamentos e de crianças perdidas nas praias da capital levantou questionamentos sobre o efetivo dos guarda-vidas que atuam nas praias da cidade. O efetivo está reduzido, conforme informou a capitã Sanany Alves do Corpo de Bombeiros. Ela conta que há apenas sete profissionais para atender a 24 km de praia, quando o ideal seria 20. O CB registrou três casos de desaparecimento de crianças no último fim de semana.
De acordo com Sanany, o número de profissionais está reduzido devido a algumas transferências feitas pelo Corpo de Bombeiros. “Além dessas transferências, houve também profissionais que pediram demissão por ter passado em outros concursos. Com isso, fica mais difícil fazer o controle ou evitar acidentes na praia com o efetivo reduzido”, disse.
Por conta disso, a capitã dá algumas orientações aos banhistas, para que os mesmos fiquem atentos às medidas de segurança para evitar afogamentos. “Este é um período em que o turista procura a Orla para se divertir. Por isso, o cuidado deve redobrado”, diz.
Crianças
De acordo com Sanany, três crianças se perderam dos pais no último fim de semana. Quando aos cuidados com afogamentos ela conta um fato curioso: “Os pais se sentem mais seguros quando levam seus filhos para a praia com brinquedos infláveis e bóias. Contudo, esses brinquedos são os maiores causadores de afogamento entre crianças. Os pais devem ficar atentos quanto ao nível da água em seus filhos. Se a água estiver no umbigo já é considerado perigoso, portanto esses detalhes devem ser observados”, orienta.
Para os banhistas em geral, a capitã orienta que os cuidados devem ser quanto à correnteza e a ingestão de bebida alcoólica. “Os banhistas devem ter cuidado com a ingestão de bebidas alcoólicas. Já nos casos de resgate não é indicado que se faça o resgate porque a pessoa não tem preparo. O correto é ligar para o CB”, conclui.
Eliene Andrade
Fonte: Portal Infonet
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