quinta-feira, 4 de junho de 2015

O que é poluição sonora?

Especialistas definiram um limite seguro para seus ouvidos, mas situações cotidianas o ultrapassam fácil, fácil. Quer saber quais? Os sons do metrô, dos latidos de cães, do secador de cabelos, do liquidificador e até o de uma bronca... Conheça algumas das fontes mais nocivas de decibéis ao seu redor.
Poluição sonora é todo ruído que pode causar danos à saúde humana ou animal. Existem diversas situações que causam desconforto acústico, como uma pessoa falando alto ao celular e um indivíduo ouvindo música sem fones. Mas, se não tiver potencial para causar dano, não époluição sonora. 

Embora não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, ela é considerada um dos principais problemas ambientais das grandes cidades e uma questão de saúde pública. Uma pessoa exposta a ruídos muito altos pode sofrer de insônia, depressão, perda de memória, gastrite, doenças cardíacas e, claro, surdez. Por isso, existem leis e normas para evitar altos níveis de ruídos. Entre os especialistas, o consenso é que o limite seguro é de 80 dB.

Inimigos do Ouvido

Conheça algumas das fontes mais nocivas de decibéis ao seu redor:

- Trânsito congestionado: 80 a 90 dB;
- Avenida em obras com britadeiras: 120 dB;
- Feira livre: 90 dB;
- Trios elétricos: 110 dB;
- Latidos: 95 dB;
- Secador de cabelos: 95 dB;
- Bronca: 84 dB;
- Banda de rock: 100 dB;
- Liquidificador: 85 dB;
- Fogos de artifício: 125 dB e
- Avião decolando: 140 dB.

Tocador de Música

Os aparelhos mais populares passam de 100 dB. O recomendável é não usar fones em volume mais alto do que a metade da capacidade do player: 15 minutos ouvindo música a mais de 110 dB bastam para causar um trauma acústico. E as células da audição não se regeneram, ou seja, o dano aos ouvidos é irreversível.

Curiosidade

O Congresso brasileiro estuda aprovar uma lei que obrigue os tocadores a mostrar o volume em decibéis.

Consultoria: Oswaldo Laercio M. Cruz, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, e Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein

Fonte: Planeta Sustentável/Mundo Estranho/Editora Abril

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