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domingo, 9 de setembro de 2018

Laércio destina recursos para enfrentamento da violência em SE


O deputado federal Laércio Oliveira defende investimentos em infraestrutura e fortalecimento das polícias. Para isso, destinou R$ 2 milhões em emendas para a compra de armamentos e equipamentos em geral para a Polícia Militar, forças armadas e defesa social.

Para a melhoria do armamento da Polícia Militar, Laércio conseguiu uma emenda de R$ 200 mil, para a compra de pistolas calibre 40, fuzis calibre 5.56, coletes à prova de balas nível III-AE e utilizadas pelos policiais em serviço. Além disso, os recursos também foram destinados para a compra de um veículo para o uso dos policiais na cidade de São Cristóvão, visando à melhoria na proteção da população dos municípios.

Para o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, Laércio conseguiu R$ 500 mil reais, para a compra de equipamentos de proteção para os soldados do fogo terem melhores condições de enfrentamento das chamas no combate aos incêndios. Os equipamentos foram destinados para vários batalhões e grupamentos de bombeiros militares. O deputado destacou a importância dos investimentos nas forças de segurança sergipanas, como essenciais para a proteção de nosso povo. Laércio também conseguiu R$ 200 mil em recursos para a construção do Batalhão dos Bombeiros em Itabaiana. “É importante que nesses dias em que a criminalidade avança, tenhamos em nossos bombeiros e nossas forças armadas constituídas, o melhor aparato para sua atuação”, afirmou o deputado.

Além dos recursos para a corporação militar do Estado, Laércio conseguiu R$ 300 mil para a Capitania dos Portos de Sergipe, em uma emenda direcionada para aprestamento, que foi trabalhada com um conjunto de medidas de prontificação e preparo da força naval, ajudando a custear despesas com instrução, adestramento, pessoal, material e logística, dos componentes da Marinha do Brasil no estado.

O Exército Brasileiro recebeu investimentos de uma emenda no valor de R$ 100 mil, que foram aplicados em melhorias estruturais para o funcionamento do 28º Batalhão de Caçadores, unidade operacional do exército em Sergipe. Os recursos foram utilizados para a adequação das instalações elétricas, reformas estruturais no Quartel Central do Estado, além, de melhorias na unidade médica, bem como aquisição de material mobiliário e aparelhamento para o Hotel de Trânsito de Guarnição dos militares do exército em Sergipe.

Ao avaliar que as drogas são um dos fatores que influem diretamente na violência, Laércio Oliveira conseguiu uma emenda de R$ 1 milhão, para a construção de um Centro de Apoio Psicossocial para dependentes químicos de álcool e drogas (CAPS AD). Também conseguiu R$ 100 mil para o centro de tratamento de usuários de drogas Fazenda Betesda, em São Cristóvão. “Combater as drogas é preservar as famílias do mal que mais assola nossa juventude, é impedir a destruição familiar”, disse.  

Fonte: Assessoria de Imprensa

domingo, 15 de julho de 2018

Rádio Patrulha realiza atendimento de 330 ocorrências no 1ª Semestre



A Polícia Militar através do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha realizou no primeiro semestre de 2018 diversas operações e ações de radiopatrulhamento que culminaram em prisões, recaptura de foragidos da justiça e apreensões de menores de idade, de armas de fogo, munições, veículos, coletes balísticos e dinheiro de atividade ilícita.

Seguindo diretrizes operacionais do Comando Geral e do Comando do Policiamento Militar da Capital, o BPRp realizou o atendimento de 330 ocorrências que resultaram na condução de 432 pessoas suspeitas pelo cometimento dos mais diversos tipos de crime e na recaptura de 17 foragidos da justiça.

Ainda, foram apreendidos pelos radiopatrulehiros 65 veículos entre carros e motocicletas com restrições administrativas e de roubo, 33,6 quilos de drogas, sendo 27 quilos de maconha, 3,5 quilos de crack e 3,1 quilo de cocaína, 33 balanças de precisão, 91 armas de fogo e 577 munições dos mais diversos calibres, 8 coletes balísticos e R$ 21.190, 15 (vinte e um mil cento e noventa reais e quinze centavos) em espécie, fruto de atividades ilícitas. O Batalhão de Radiopatrulha foi ainda responsável pela confecção de 338 autos de infração na área que compreende a Grande Aracaju.

Colaboração SD Oliveira Filho

Fonte: Faxaju

terça-feira, 12 de junho de 2018

Rio Grande do Norte: Policiais e bombeiros protestam na próxima quinta (14)


Reunidos em Assembleia Geral na manhã desta segunda-feira (11), os policiais e bombeiros militares do RN definiram a realização de dois atos públicos: para esta quinta-feira (14) e segunda-feira (18). Em pauta estão os recentes casos de assassinato contra policiais, valorização profissional e a não efetivação do Termo de Compromisso e Acordo Extrajudicial – pactuado entre as associações representativas e o Governo do Estado, em janeiro deste ano.

Todos os policiais militares de folga e de serviço estão sendo convocados para participar de ato público marcado para ocorrer na próxima quinta-feira (14), às 9h, na esquina das avenidas Bernardo Vieira e Hermes da Fonseca. “Vamos protestar e cobrar das autoridades do Estado providências enérgicas e eficazes em relação à violência, que está penalizando a sociedade e os profissionais de Segurança Pública, bem como vamos exigir mais uma vez condições de trabalho aos militares estaduais”, informa o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN).

Já na segunda-feira (18), haverá uma concentração em frente à Governadoria, às 9h. Desta vez, para cobrar do Executivo o cumprimento dos itens não efetivados do Termo de Compromisso firmado em janeiro deste ano. Entre as demandas em atraso está o pagamento do décimo terceiro salário; a reposição de subsídio; a majoração do vale alimentação (atualmente com valor defasado em R$ 10); renovação do fardamento (visto que a última compra foi realizada em 2015); reforma e ampliação das unidades policiais.

“As condições de trabalho continuam as piores possíveis, é urgente uma resposta. São viaturas quebradas, coletes vencidos, alojamentos insalubres. Tudo isto precisa ser resolvido porque está insustentável”, aponta o presidente da ASSPMBMRN.

Acordo

O Termo de Compromisso e Acordo Extrajudicial foi pactuado no dia 10 de janeiro deste ano, após a categoria dar início ao movimento “Segurança com Segurança”, onde policiais e bombeiros seguiram à risca a Legislação Brasileira e as normas das Corporações (Policia Militar e Corpo de Bombeiros) quanto ao uso de equipamentos e procedimentos para o trabalho.

Fonte: Apram

sábado, 12 de maio de 2018

Apram: ‘Saia justa’ da Polícia Militar do RN envergonha Tiradentes


A morte de mais um policial militar no Rio Grande do Norte, o décimo terceiro, na noite desta terça-feira (9), diminuiu o comprimento da saia já justíssima em que está o comandante da corporação, coronel Osmar Maciel de Oliveira, e, de certa forma, toda a tropa.

Todos os vexames pelos quais passam o comandante são potencializados pela necessidade de se manter em resiliente silêncio e aceitar que ele nada pode fazer a não ser contemplar o presente como resultado de um passado irresponsável, sem vislumbrar a perspectiva de um futuro alentador. A cada vez que matam um policial, um comandante morre asfixiado na impotência à qual o Estado ineficiente lançou a ele e a seus homens.
  • O comandante não pode pedir que a tropa tenha otimismo.
  • Não pode pedir que reaja.
  • Não pode exigir do governador.
  • Não pode fazer com que a tropa se insurja contra o governo.
  • Não tem ferramentas para equipar seus homens.
  • Não pode deixar de ir ao velório do PM que mataram.
  • Não pode falar no velório.
  • Não pode.

Buscar coragem na deterioração da Polícia Militar, entre coletes vencidos, armas defasadas, viaturas sucateadas, prédios degradados é a única opção que resta. Chegará o dia em que faltarão todos esses elementos. E a coragem não poderá ser mais buscada.

A bravura da Polícia Militar foi empurrada pela falta de investimentos para a forca onde mataram seu patrono, Tiradentes, e resta pouco para abrirem o cadafalso e vermos publicamente a coragem morrer diante de nós.

Cada PM que acorda todos os dias no Rio Grande do Norte tem em si a assombrosa coragem de Tiradentes. Apenas homens profundamente imbuídos de bravura vestem sua farda para lutar uma guerra perdida pela desmoralização que estão impondo à Polícia Militar.

É intolerável lidar com o fato de que terminaremos 2018 com um déficit de 6 mil PMs; que viaturas e motos sequer consigam dar partida e – quando deem partida tenham que permanecer ligadas, sob pena de não voltarem a funcionar. O triunfo da derrota assombra a todos.

Diante de tudo isso, resta ao comandante a autodisciplina do silêncio. É intolerável também. Intolerável um PM em saia justa. Não devem existir opções de indumentárias a um policial militar. A única roupa que lhe cabe é a bravura de sua farda.

Por Dinarte Assunção, via Blog do BG

Foto: Tribuna do Norte

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Sargento Rodrigues: Servidos da segurança pública ameaçam parar as atividades caso não recebam o 13º salário




A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debateu, na tarde desta quinta-feira, 14/12/2017, a falta de Segurança Pública no Estado, especialmente quanto aos últimos acontecimentos deste ano que culminaram na morte de 13 policiais militares, 1 delegado da polícia civil e 2 agentes penitenciários.

Cerca de 20 presidentes de associações e entidades de classe da polícia militar e civil, corpo de bombeiros, agentes penitenciários e socioeducativos, compareceram à reunião para cobrar do governo uma posição quanto às mortes dos servidores e o sucateamento da segurança pública, como a falta de coletes, viaturas, munições, como também a falta de repasse para o setor, que já chega a R$223 milhões para custeio da polícia militar e R$31 milhões para investimento na polícia civil.

Além disso, os presentes cobraram do governo uma solução quanto ao retorno do pagamento integral para o quinto dia útil (que está a dois anos parcelado em três vezes), a reposição das perdas inflacionárias, que estes servidores estão há três anos sem este reajuste, somando 22% de acordo com o IPEA, e o pagamento do 13º salário, o qual não tem nem previsão para ser pago. “O governador está tentando enganar os servidores dizendo que precisa aprovar projeto na Câmara dos Deputados. Este discurso do governo, aliado com o comando e determinadas lideranças, aqui não cola. Vocês estão sendo enganados já tem é tempos. O governo tem apostado para separar as entidades de classe, mas devemos nos unir e caminhar em direção à cidade administrativa”, disse Sargento Rodrigues.

No início da reunião, o deputado Sargento Rodrigues, presidente da Comissão e autor do requerimento que deu origem à reunião, afirmou que o Comando-Geral da Polícia Militar está escalando policiais sozinhos de madrugada para dizer à sociedade que está tudo ótimo, mas os policiais da ponta da linha estão pagando com suas próprias vidas. “A sociedade precisa saber o que está acontecendo em Minas Gerais”, disse.

“Apenas este ano, 16 servidores foram mortos, sem contar os atentados a estes profissionais. É uma demonstração que parece que está tudo um mar de rosas para a polícia militar e que não há 16 servidores mortos em razão da atividade. Os representantes do Ministério Público foram convidados e cobrados, nas duas promotorias, para que tivessem uma postura veemente em relação à apuração dos crimes em desfavor dos servidores da segurança pública. Parece que as mortes desses servidores ficaram banalizadas”, completou Sargento Rodrigues.

Ainda durante a reunião, Rodrigues colocou o áudio da mãe do Cabo Fabrício Renato Vaneli, assassinado em Ilicínea, onde ela afirma que a placa do colete do filho estava vencida há três anos.

Respondendo aos questionamentos do deputado Sargento Rodrigues, o delegado de polícia civil, coordenador da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, delegado Júlio Wilker, afirmou que os crimes estão sendo um desafio muito grande aos policiais, pois as quadrilhas utilizam de um terror extremo e estão dispostos a matar e morrer. “Eles sitiam cidades onde o efetivo policial é menor para tocar o terror. Por orientação da secretaria, a polícia civil está priorizando este enfretamento”, disse. Ainda segundo o delegado, todos os crimes contra agentes públicos são prioridades na polícia civil, como as explosões dos caixas eletrônicos devido aos servidores tombados. “São duas frentes de trabalho, um grupo responsável pela coleta de informações e inteligência e outro que atua na área operacional, policiais militares e civis, que ficam responsáveis, de imediato, por atendimentos. As investigações revelam os ataques e há uma força tarefa para antecipar e evitá-los. São apenas investigações específicas no Estado, por ser um grupo pequeno”, completou.

Na ocasião, a vice-presidente do sindicato dos delegados de Minas Gerais – SINDEPOMINAS - Maria de Lourdes Camilli, afirmou que existe um projeto no sindicato em que já foram percorridos 9.520 km para desenhar um diagnóstico geral de trabalho dos policiais civis, como também das unidades de polícia. “O desenho não é nada agradável. Através das visitas e reuniões, percebemos que existem vários policiais civis dentro de um mesmo Estado, sendo por região. Existe aquela polícia civil que se vira com auxílio do município, dos comerciantes e não através do auxílio e da intervenção do Estado”, afirmou.

“Algumas unidades da polícia civil parecem mais um chiqueiro de porco, não tem a mínima condição de receber usuários. Isto é uma vergonha. Tivemos anulação de empenhos, gerando obras paradas. Polícia civil está agonizando em todos os aspectos: efetivo, logística e material para trabalhar. Temos um ponto muito positivo que é a boa vontade dos policiais em trabalhar, pois estão sem salário e sem perspectiva de 13º salário. O governo não nos recebe, não há dialogo. O que falta na minha concepção é planejamento a pequeno, longo e médio prazo”, completou a vice-presidente do SINDEPOMINAS.

Já o Presidente da ASCOBOM, Sargento Alexandre Rodrigues, destacou que o governador do Estado não gosta de segurança pública. “Ele já foi assaltante de banco junto com Dilma e não gosta da segurança pública. Já deveriam ter afastado o governador, que virou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Governador não tem dinheiro para comprar coletes para os policiais defender a sociedade, mas tem para comprar a imprensa. Está na hora da gente parar de sentir medo do sistema. É uma vergonha uma cidade ter dois policiais e o governo gastar dinheiro com a imprensa para falar que está tudo bem”, relatou. Ainda segundo Sargento Alexandre, outros covardes são os Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, como também o Chefe da Polícia Civil, que também são culpados. “Se fosse eu, já teria entregado o cargo. Não dá mais pra viver de joelhos diante de criminosos. Meu desabafo é porque tenho sede de justiça”, concluiu.

Na oportunidade, o vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/MG, Coronel Domingos Sávio de Mendonça, ressaltou que todos compareceram à reunião para saber sobre o pagamento do 13º salário. “Nós viemos aqui saber do 13º salário. Isso que queremos saber. Estamos sendo massacrados pelo Estado. Temos que cobrar uma posição firme dos comandantes da polícia militar, do corpo de bombeiros e do chefe de polícia sobre os dois anos de parcelamento. Agora nem escala de pagamento temos mais, apenas quando o Governador quiser”, disse.

“Os deputados federais já votaram o orçamento estão de férias. Pimentel arrumou a seguinte desculpa, porque o Congresso entrou de recesso e não votou a lei. Ele teve o ano inteiro e nos enrolou. Minha proposta é separar o joio do trigo. Se o Coronel Cirilo, do alto-comando, estivesse aqui, fardado, cobrando, seria diferente. Ele vai assumir uma postura e ombrear conosco? Temos que ter capacidade de enfrentamento agora”, completou Coronel Mendonça.

Ele afirmou, ainda, que está na hora da tropa definir o que será feito. “Nós fomos traídos. Está na hora definirmos o que vamos fazer. Morreu dois policiais e qual o apoio que o Estado está dando para as esposas desses militares? Temos que encontrar com o Comandante Geral e perguntar se ele vai continuar ombreando com o Governador ou se vai entrar para a galeria dos traidores. Os comandantes da PM e do CBMMG têm que decidir em que lado eles estarão. Precisam tomar uma posição política, se ficam ao lado da classe ou ao lado do governador Fernando Pimentel. A proposta é separar o joio do trigo. Se ele não pagar o 13º salário, a polícia tem que parar”, concluiu.

Na ocasião, o deputado Sargento Rodrigues também defendeu a paralisação da classe. “A primeira coisa que este governo fez foi cooptar o comandante da polícia militar. Governo que persegue coronel da ativa, delegado geral de policia, imagina soldado? Vamos esperar este governo acabar? Terminar 2018 para reivindicar? Ou esperar mais colegas morrerem? O governador está enrolando e não vai pagar o 13º até o final de dezembro. Temos que dar um basta nisso! A paciência esgotou! Só passeata não dá. Só há um remédio, PARALISAÇÃO JÁ!”, disse.

“Não tem 13º. Não tem salário no 5º dia útil. Não tem nada. Ninguém toma uma decisão. Está na hora de unir forças. Temos tudo na mão. Vamos bater de frente com este governo. Só dessa forma, vamos conseguir alguma coisa. Vamos cruzar os braços um final de semana, só assim vamos chegar ao nosso objetivo. Só com paralisação”, afirmou o Presidente da União Mineira dos Agentes Prisionais (UNIMASP), Ronan Rodrigues.

Já o Coronel Machado afirmou que um governo incompetente e covarde como esse não merece sequer ser citado o nome. “O Governo deveria ter vergonha te ter colocado um homem daquele para assumir a nossa gloriosa. Não vamos aceitar que a nossa tropa passe por momento tão difícil como esse que estamos passando. Que dia vamos receber os próximos vencimentos? Quando vamos receber o 13º salário? Isso é um absurdo! Não aceito esse tratamento indigno que está sendo dado a segurança pública em Minas Gerais”, explicou.

Ao final, o deputado Sargento Rodrigues e todos os presidentes de entidades de classe e associações convocaram todos os servidores da segurança pública para a manifestação de amanhã, 15/12/2017, às 14h, na Praça Sete, no centro da Capital. Na ocasião, a Comissão aprovou diversos requerimentos, como para que seja encaminhado ao Secretário de Estado de Segurança Pública, ao Secretário de Estado de Administração Prisional, ao Comandante-Geral da Polícia Militar e ao Chefe de Polícia Civil pedido de informações sobre a vitimização de policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e socioeducativos entre os anos de 2015 e 2017, consolidadas em relatório, apresentando dados sobre os homicídios tentados e consumados contra esses servidores, resultados das apurações de motivação e autoria dos crimes, bem como a evolução das ações penais decorrentes; para que seja realizada visitas da Comissão às unidades da PMMG, do CBMMG, da polícia civil, do sistema prisional e socioeducativo para verificar as condições de trabalho dos servidores, com avaliação das estruturas prediais, sanitárias, de alojamento, bem como a disponibilidade de equipamentos de proteção e segurança, de armamento e de logística.

Fonte: Facebook Sargento Rodrigues

domingo, 15 de outubro de 2017

Crime avança em Sergipe, SSP nega e OAB alerta para gestão incompetente

Homicídios e latrocínios assolam Estado, mas Polícia diz que criminalidade caiu

O medo e o silêncio tomaram conta da sociedade em todo o país por conta da insegurança pública. Em Sergipe, a sensação de vulnerabilidade da população diante da criminalidade não ficou atrás. Ao contrário, acirrou-se. Os índices alarmantes de violência por aqui chegaram ao absurdo de elevar o Estado ao status de primeiro no ranking da violência, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde, de 2017, apesar da Secretaria de Segurança Pública negar a informação, afirmando que Sergipe estaria na incômoda classificação de terceiro estado mais violento do Brasil, como se isso já significasse alguma vantagem.

O tráfico de drogas  –  e com ele o roubo, o assassinato e o latrocínio que o acompanham para financiá-lo – descontrolado ganhou espaço na capital sergipana, fruto da grande quantidade de autoridades públicas, em todas as esferas de poder, envolvidas no consumo de drogas. O tráfico invadiu o interior e instalou uma cracolândia no centro de Aracaju, aos olhos omissos e coniventes de um sistema de segurança pública que tem sido incompetente e ineficaz, enquanto os governantes assistem apáticos e omissos à destruição social.

Apesar disso, a polícia civil de Sergipe, através do secretário de Segurança Pública, João Eloy, afirma que houve controle e queda no índice de criminalidade. Ele garante que os índices de homicídios teriam reduzido 16% em relação a 2016, mas admite que ainda é preciso fazer muito mais para oferecer segurança à população.

Ele justifica que a questão da violência não é privilégio de Sergipe, mas de todo o país. O Secretário alega que havia um crescimento de 18% ao ano na criminalidade no estado, que teria sido controlado pelo ex-secretário de Segurança, João Batista. “Este ano trabalhamos com uma redução no número de homicídios. Conseguimos baixar em 16% a criminalidade. A nossa meta é chegar a 20% de redução até o fim do ano”, argumenta.

Eloy explicou que quase todos os estados menos a Paraíba e Piauí, já trabalham com redução de 40% na taxa de homicídios. Apesar disso, reconhece que é necessário melhorar, e muito, já que Sergipe seria um estado pequeno, onde muitos se conhecem.

O secretário admite que é preciso uma segurança pública mais organizada e afirma que esta é a sua meta. “Temos de ver mais de perto a situação dos usuários de drogas que estão pelas ruas. A maioria vive de roubos e morre em decorrência dessas ações ou matam outras pessoas”, afirma, acrescentando que “a polícia deve combater os traficantes não os usuários”.

Eloy entende que há uma carência de efetivo e, por esse motivo, a SSP estaria realizando concursos públicos, autorizados pelo governador Jackson Barreto. Segundo ele, o governo autorizou a convocação de um efetivo de novos policiais civis: um total de 20! “Mas sabemos que precisamos de muito mais. Tratamos isso como prioridade”, acrescenta.

Eloy confessa que o efetivo é baixo e que delegados, agentes e escrivães, vão ter de acumular serviços nas delegacias de diversos municípios. “Não há outro jeito, por enquanto. Não temos delegados suficientes para todas as delegacias, por isso os concursos”, justificou.

Realidade Virtual

Mas se o Secretário de Segurança Pública vive a sua realidade virtual particular, a partir de um gabinete refrigerado cercado de policiais e seguranças por todos os lados, e de um helicóptero que consome R$ 9,5 milhões do dinheiro do contribuinte para só enxergar a criminalidade do alto, numa hipotética e surreal ronda policial realizada a quilômetros de altura da violência real em Aracaju, a população sergipana, ao contrário, vive uma outra realidade: a factual.

São centenas de roubos, furtos, dezenas de homicídios e latrocínios por semana sem que a SSP ofereça a mínima segurança efetiva à população, hoje escondida em suas casas, assombrada, temendo sair às ruas com medo de ser roubada, assassinada, enquanto quase não se observam viaturas policiais realizando rondas pelas ruas dos bairros, porque parte dos recursos para as rondas se destinam as atividades de uma surreal ronda aérea, através do aluguel de uma aeronave que assegura um bom contrato mensal a apaniguados do poder, apesar de não se observar a mínima resolutividade.

Enquanto isso, nos municípios do interior, dois policiais – ou até um único policial – com a absoluta ausência de delegado, tomam conta da segurança pública de municípios com até trinta mil habitantes, sem oferecer nenhum potencial defensivo para as comunidades. Ao contrário, os próprios policiais espalhados nestas delegacias, sentindo-se sozinhos e também inseguros, trancafiam-se no interior dos prédios da segurança pública e, após as 18 horas, não saem de seus postos para atender sequer um único caso de violência.

Violência cresceu 134%

Apesar de a SSP afirmar que a criminalidade teria caído 16% em Sergipe, segundo o Atlas da Violência do Ipea – Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na verdade, só no último ano, a violência no estado cresceu 134%.

Os fatos corroboram as estatísticas. E em tempo real: só no final da semana antepassada foram registrados em Sergipe 16 assassinatos. Somente na semana passada, entre sexta e sábado, dias 6 e 7, o Instituto Médico Legal registrou sete mortes provocadas por arma de fogo.

A saga sangrenta da violência em Sergipe não para por aí. Após a morte de quatro agentes de segurança pública (três policiais militares e um agente penitenciário), em apenas um mês ocorreram 14 ataques contra servidores e bases do Estado. O clima é de insegurança e vulnerabilidade entre os profissionais que atuam nesses cargos.

Os servidores reclamam, com razão, da ineficiente estrutura da polícia e relatam a precariedade dos equipamentos para manter a própria segurança. Até mesmo as câmeras de monitoramento da Polícia Militar não estariam funcionando, segundo relatou um PM que prefere manter o anonimato. Vários policiais relatam que as delegacias estão em completa situação de precariedade, não oferecendo condições de trabalho.

Gestão incompetente

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/Sergipe, Henri Clay Andrade, afirma que a insegurança vivida hoje pelo cidadão é um problema de gestão, ausência de uma educação eficiente e de governantes que pensem mais em investir nas gerações do que em eleições.

Henri Clay afirma que não há nenhum projeto de combate repressivo à violência. E o que se faz necessário é que o Estado apresente um projeto de segurança pública preventiva. Clay lamenta que Sergipe tenha chegado ao status de Estado mais violento do Brasil por não ter projeto de política pública nestes moldes. “É preciso que haja investimento para suprir a deficiência gritante de estrutura que a polícia tem hoje em Sergipe”, atenta o presidente da OAB.

Henri Clay foi incisivo quando disse que é necessário que se forme polícia moderna concebida nos conceitos democráticos, respeitando os direitos humanos, melhorando nos pontos de vista material. “Há dificuldades, até para se repor coletes à prova de balas”, disse.

“Para que se tenha uma boa polícia é preciso uma boa formação, moderna, democratizada, com direitos humanos respeitados. Os recursos devem atender o essencial como segurança e saúde. A desmilitarização da polícia também é decisiva para a mudança da polícia no Brasil”, observou lamentando que os estados fracassaram na política de segurança pública e que as drogas avançaram e ganharam espaço se constituindo no grande problema da violência.

Ele finaliza afirmando que “um país onde o presidente da República é desacreditado não pode estar no rumo certo”,  enfatizando que infelizmente há um problema patológico. “O sistema é podre. Como diz o poeta, podres poderes”.

Quais os interesses que os delegados Danielle e Gabriel contrariaram e foram exonerados?

Fonte: Cinform

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Distrito Federal: Justiça proíbe operações com coletes vencidos

Vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e Presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol/DF), Flávio Werneck, falou ao jornal “SBT Brasília” sobre os coletes balísticos vencidos que podem parar as operações da Polícia Federal em Brasília. A preocupação com a segurança dos agentes levou o Sindipol/DF a procurar a justiça. De acordo com Werneck, a placa de proteção dos coletes não está mais garantindo a vida do policial.

Para assistir matéria completa, link para o site da Fenapef:

http://www.fenapef.org.br/justica-proibe-operacoes-com-coletes-vencidos/

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Eduardo Amorim solicita Força Nacional no combate à violência em Sergipe

Senador Eduardo Amorim. Arquivo Aspra

O caso de violência seguido de assalto na emissora de rádio 103 FM, em Aracaju, foi destacado pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE) em seu pronunciamento, na tarde desta terça-feira, 13. O parlamentar considerou que no momento do assalto, acompanhado do pedido de socorro da radialista, Lucelma Santos, ao vivo, todas as residências sergipanas estavam sendo violadas. “Todo cidadão foi agredido”, afirmou Eduardo.

“Aproveito para, daqui da Tribuna do Senado Federal, prestar minha solidariedade aos funcionários da 103, vítimas de tamanha violência e crueldade. Graças ao trabalho de valorosos e honrados policiais civis tenho a informação que o crime foi elucidado e um menor de idade foi apreendido”, informou o senador.

O líder do PSC no Senado mostrou números da violência em Sergipe, diagnosticado pelo ranking anual elaborado da ONG Conselho Cidadão para a Seguridade Social Pública e Justiça Penal, do México. A pesquisa mostra que das cinquenta cidades mais violentas do mundo, 21 estão no Brasil, sendo a maioria no Nordeste brasileiro.

“Lamentavelmente, Sergipe, que já foi um dos mais pacatos e seguros do país, atualmente, encontra-se no mais absoluto caos”. Para Eduardo, o governo do Estado perdeu o controle da situação e do poder diante da criminalidade. Ele considerou que os números de homicídios, roubos, assaltos, invasões à residência aumentam exponencialmente, levando os cidadãos a um clima de insegurança nunca vivido.

“Nossa capital, Aracaju, é hoje, de acordo com o ranking da ONG mexicana, uma das cidades mais violentas do mundo”, informou ao relatar que a atualmente, mais uma modalidade de crime vem se destacando em Sergipe: os arrastões. “Estabelecimentos comerciais, empresas, bares, restaurantes, escolas e farmácias estão sendo invadidos e as pessoas têm seus pertences levados pelos bandidos, muitas vezes, agem de maneira violenta”, disse Eduardo.

Estado

O senador lembrou, ainda, que o estado sergipano é o terceiro mais violento do país, segundo números do Mapa da Violência. “Além de fatores como pobreza, instabilidade política, tráfico, corrupção e guerra entre facções criminosas a política de segurança implantada em Sergipe nos últimos 10 anos mostra-se antiquada e, sobretudo, ineficiente”, completou o senador.

Eduardo afirmou que solicitou uma audiência com o ministro da Justiça, Alexandre Morais, para requerer a ida de tropas da Força Nacional de Segurança para o estado de Sergipe. Para ele, o claro objetivo é de aumentar a proteção, o patrulhamento das ruas e a segurança do povo sergipano.

Para ele, o governo tem se mostrado “incompetente não apenas nas questões relativas à Pasta da Segurança Pública, mas a todos serviços públicos prestados pelo Estado, sem contar que mais de 25 mil servidores estão com seus salários atrasados, por tudo isso, muito já pedem intervenção Federal em Sergipe”, informou.

Segundo Eduardo Amorim, os policiais militares vivem um verdadeiro sentimento de desesperança. “Salários atrasados, coletes vencidos, armas obsoletas, sem viaturas, com promoções atrasadas e constantes ameaças de prisões, o militar sergipano é um verdadeiro abnegado e afirmo isto com todo respeito aos homens e mulheres de bem que compõe a honrosa Polícia Militar de Sergipe”, discursou.

Fonte: Ascom Eduardo Amorim/Joedson Telles - Universo Político

sábado, 27 de agosto de 2016

Samuel Barreto faz desabafo no Dia do Soldado

Capitão Samuel. Arquivo Aspra

No dia do Soldado, o deputado Samuel Barreto (PSL) fez um desabafo na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na manhã desta quinta-feira (25), mostrando a insatisfação dos policiais militares e dos bombeiros. O parlamentar lamentou o não envio por parte do Governo do Estado à Casa Legislativa, de um projeto com os subsídios e a progressão da carreira dos oficiais. Ele destacou a greve e enfatizou que a sociedade está pagando um preço alto.

“A polícia Civil está em greve e a polícia militar não pode fazer greve da mesma forma que os demais servidores, mas está parada também. Parte da redução do número de viaturas nas ruas é pela falta de pagamento às locadoras de veículos e a outra parte é dos policiais que não estão mais acreditando e reagindo à falta de atitude do Governo do Estado para encaminhar a essa casa os subsídios com a projeção da carreira. A sociedade está pagando um preço muito alto”, diz lembrando que os policiais estão dispostos a negociar com o Governo, que mande para a Assembleia Legislativa a garantia dos direitos e esperam até que haja condições de pagamento.

“Tem boa vontade maior do que essa? Mas o Governo não avança, só quando houver uma atitude concreta”, completa. Capitão Samuel como é conhecido informou que na tarde desta quinta-feira, os policiais irão se reunir em assembleia visando avaliar o movimento denominado Polícia Legal. “Espero que homens e mulheres não tomem uma atitude mais drástica na assembleia da categoria e parem de vez. Hoje temos 17 municípios sem nenhuma viatura, com os soldados fazendo o policiamento a pé”, lamenta.

Condições - O parlamentar falou ainda sobre as condições de trabalho.

“As munições e os coletes estão vencidos. E se falhar justamente na hora do confronto, o Governo vai assumir? Quem vai para um confronto com um bandido com um colete vencido há seis meses? A partir de hoje as viaturas que ainda estão indo pra ruas estarão com os policiais sem farda pois os uniformes não tem condições, o policial vai à paisana para o quartel e se for escalado para o serviço vai de calça jeans e camisa branca”, alerta.

Aparte - Maria Mendonça destacou violência em Itabaiana

Em aparte, a deputada Maria Mendonça (PP) enfatizou a situação no município de Itabaiana. “Me somo à causa. Estou sentindo que há um desgoverno total que está levando a população a se trancar em casa por conta da falta de estrutura de segurança pública. Homens e mulheres da polícia estão desenvolvendo as funções com muita bravura, pois não existem condições de fato. Eles são heróis. O povo de Itabaiana está assustado. Estamos solidários com todos que fazem a polícia porque os assassinatos estão ai, os nossos jovens estão morrendo e a situação se agrava”, lamenta.

“Resumindo, parece que não tem Governo, não tem autoridade. Precisamos tomar uma atitude. Precisamos que o Governo governe e não coloque a culpa sempre na crise; pare as obras e priorize a Segurança Pùblica. Essa história de fazer de um limão uma limonada não funciona. A revolta dos profissionais da Segurança Pública é grande e precisamos de decisões concretas porque a população de Sergipe não aguenta mais a violência”, finaliza.

Fonte: Facebook Capitão Samuel

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Associações Unidas emitem carta aberta à população sergipana

Os valorosos Policiais e Bombeiros que tão brilhantemente servem à sua população, com a doação de suas próprias vidas se for preciso, estão cansados de engano e desprezo por parte do Governo do Estado. Se não bastassem as leis ineficazes desse país, a falta de apoio estatal no desempenho de nossas funções, a falta de politica publica e institucional para esses trabalhadores, a cidadania cassada e a liberdade cerceada pelo militarismo arcaico.

Convivemos com salários atrasados e defasados corroídos pela inflação, convivemos com a miséria de um ticket alimentação de R$ 8,00, convivemos com a falta de perspectiva de uma carreira profissional, com a falta de uma Jornada de Trabalho justa para a especificidade do nosso serviço, convivemos com a falta de estrutura básica no ambiente de trabalho como água para beber, alojamento, refeitório, papel, material de limpeza, viaturas sem manutenção, falta de EPI, coletes e munições vencidas, a falta de treinamento adequado, a falta de uniformes completos, falta tudo, menos vontade de trabalhar.

Ao longo de anos sofremos as dores diárias dessa profissão pouco valorizada e sofremos calados. Porem é chegado o momento do basta. Com isso, não culpamos os gestores das Instituições que tem que administrar com tão pouco recurso grandes demandas, recursos esses que caem a cada ano. Isso não é compromisso com a Segurança Pública. A maquiagem das propagandas radio televisivas não mais são suficientes para esconder uma triste realidade em que chegamos.

Esclarecemos a população que. mesmo com toda dificuldade, continuaremos a servi-los. Porém trabalharemos dentro das condições que nos é oferecida. Jamais nos omitiremos em salvar vidas, em proteger o cidadão, em cumprir nossa missão constitucional de manter a paz e a ordem.

Esclarecemos ainda que, a “Polícia Legal” é o conjunto de atividades realizadas pelos militares estaduais, sem ferir a legislação vigente e o regulamento militar. O objetivo é sensibilizar o governo para os graves problemas da segurança pública, quanto a falta de perspectivas de ascensão na carreira, a implementação do subsídio, a falta de equipamentos para o desempenho da função e a insalubridade no ambiente de trabalho. Finalizamos, pedindo o apoio de toda a população sergipana e seus seguimentos, no combate desleal que temos enfrentado diuturnamente.

JUNTOS SOMOS FORTES E UNIDOS IMBATÍVEIS

Fonte Associações Unidas

Polícia Legal: Policiais decidem intensificar ações para pressionar governador do estado

Em assembléia geral realizada nesta quinta-feira (25), no Instituto Histórico de Sergipe, com quase mil policiais e bombeiros, ficou decidida a manutenção do movimento Policia Legal, a partir de agora com ações mais intensificadas.

Também foram aprovados seis itens como a intensificação da entrega dos requerimentos de uniforme; entrega das munições e coletes fora da validade; saída em massa do banco do Estado (Banese), já a partir de segunda-feira; ato no restaurante Padre Pedro, aonde os militares que atuam na capital usarão o valor do ticket de R$ 8,00 para almoçar e adotar pessoas carentes no local, também a partir de segunda-feira; manifestação e caminhada com os familiares no dia 7 de Setembro, e entrega dos alimentos arrecadados para as famílias dos policiais mortos no combate, que hoje passam necessidades.

Segundo informação dos participantes da assembleia, os polícias militares agirão absolutamente dentro do que determina a função legal. Assim, as viaturas em condições fora da normalidade e legalidade serão colocadas fora de serviço, como já está sendo feito, o que já está reduzindo o número desses veículos nas ruas. O pouco combustível não será motivo para diminuir o percurso do patrulhamento: “se a viatura parar, parou!”

Os militares continuarão mobilizados até o projeto de Subsidio e PTS esteja aprovado na Assembleia Legislativa, garantindo assim, como os demais servidores, um plano de carreira e salários “destes trabalhadores que doam suas vidas diariamente pela paz social dos sergipanos”.

Fonte: Faxaju

Polícia Legal: PMs/BMs irão almoçar e adotar um carente no Padre Pedro

Os militares manterão o movimento até que o projeto de subsidio e promoção automática seja aprovado na Alese. Governo alega que está realizando estudos para atender a categoria, mas não da sinal de quando isso irá ocorrer. Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (25), Dia do Soldado, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, os militares decidiram intensificar o movimento “Policia Legal”.

Com isso, as viaturas em condições fora da normalidade e legalidade serão colocadas fora de serviço, como já está sendo feito. A diminuição da cota de combustível também foi pauta da assembleia. Os militares decidiram que sairão com viaturas “com pouco combustível e se parar, parou”. Além disso ficou decidido que será intensificado a entrega dos requerimentos de uniforme; entrega das munições e coletes fora da validade; saída em massa do BANESE, a partir de segunda-feira (29).

Os militares também farão ato restaurante Padre Pedro, também a partir de segunda-feira. Ficou decidido que os militares que atuam na capital usarão o valor do ticket de 8,00 para almoçar e adotar pessoas carentes no local. No dia 7 de setembro, os militares farão uma manifestação e caminhada com os familiares.

Munir Darrage

Fonte: Faxaju

terça-feira, 9 de agosto de 2016

"Polícia Legal continua e deputado diz que locadoras estão sem receber

Continua o impasse entre o governo do estado e as policias civil, militar e bombeiros, no que se refere às reivindicações da categoria que cobram subsídio e promoção automática, além de melhores condições de trabalho. Desde as primeiras horas desta segunda-feira (08), que policiais e bombeiros militares e policiais civis iniciaram a operação “policia Legal”, e por conta disso, já é visivel a ausência de policiais nas ruas.

A operação “policia legal” consiste em os militares “cumprirem” a lei, no que se refere não usar veículos que estejam com problemas, como pneus carecas, sem emplacamento ou outros danos. Além disso os militares não estão usando coletes balísticos vencidos, além de que as balas também estariam vencidas.

Na manhã desta terça-feira (09), o deputado estadual capitão Samuel Barreto, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, confirmou que o movimento continua e que se o governo não atender as reivindicações da categoria, na próxima segunda-feira, iniciará a segunda fase do movimento, que pode inclusive, diminuir o policiamento nas ruas.

Em entrevista ao radialista Alex Carvalho, no programa jornal da Ilha, Samuel Barreto afirmou que o governo do estado está há quatro meses sem pagar a locação dos veículos usados pela secretaria de segurança pública. Isso pode ser o motivo por que a locadora não de a manutenção necessária aos veículos. Com informações dos radialistas Magna Santana, Evenilson Santana e Alex Carvalho no programa jornal da Ilha

Munir Darrage

Fonte: Faxaju

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Aquartelamento: policiais civis e militares realizam protesto em SE

Em todo estado de Sergipe, policiais civis e militares deram inicio nesta segunda-feira (08), a movimentos de protesto contra o atraso do pagamento e parcelamento de salários. Os agentes da polícia civil realizam uma paralisação parcial das atividades, já os militares, o que chamam de ‘Movimento Polícia Legal’.

Polícia Militar

Segundo a Associação dos Militares de Sergipe (Amese) a luta dos policiais militares é também pela implantação da progressão na carreira, já que muito estão sem receber a promoção e o subsídio. Segundo a associação durante o movimento os PMs irão cumprir a Legislação e deixar de utilizar carros da corporação que estejam com documentação atrasada e não usar os coletes vencidos. “Os policiais não irão usar coletes vencidos, carros sem placas, com pneus carecas, além do combate às contravenções, a exemplo do jogo do bicho”.

A assessoria de comunicação da PM informou que não reconhece o movimento e que as escalas de trabalho estão normais. De acordo com o relações públicas da polícia militar de Sergipe, coronel Paulo Paiva as guarnições deram entrada normalmente e as ocorrências estão sendo atendidas.

Reunião na Sefaz

Nesta manhã (08) aconteceu ainda uma reunião na Secretaria da Fazenda, para discutir como o governo poderá atender as demandas da categoria. Participaram da reunião a equipe técnica da polícia militar e corpo de bombeiros, o secretário da Fazenda, Jeferson Passos, além de representante do Sergipe Previdência para fazer a negociação.

Policia Civil

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, João Alexandre Fernandes, durante a paralisação será priorizado os serviços internos. “Em respeito a PM atenderemos os serviços externos somente quando solicitados. Também não haverá desdobramentos sobre investigações criminais”, afirmou.

Fernandes disse ainda que as investigações serão realizadas somente em casos especiais como casos que envolvam grandes organizações criminosas e políticos corruptos. A Secretária de Segurança Pública de Sergipe (SSP) ainda não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Portal F5 News

Militares iniciam nesta segunda o movimento Polícia Legal

Sem acordo com o governo que até o momento não atendeu as reivindicações dos militares, os policiais e bombeiros militares deflagram nesta segunda-feira (08), a operação “Policia Legal”. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última segunda-feira (01), quando todas as associações da policia e bombeiros militares participaram e decidiram deflagrar o movimento “Policia Legal”.

Policiais e bombeiros militares estão lutando para que seja implantado a progressão na carreira e o subsídio, que inclusive já está em todas as categorias. O governo alega que vem fazendo estudos para atender as reivindicações, porém os militares dizem que não vão esperar mais.

Por conta disso, a partir de hoje, os militares irão repetir o que foi feito no movimento em 2009. Os militares não irão usar coletes vencidos, carros sem placas, com pneus carecas, além do combate às contravenções, a exemplo do jogo do bicho. Durante esta operação os PMs e BMs distribuirão uma cartilha para explicar como funciona o movimento população.

Munir Darrage

Fonte: Faxaju

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

PM deixará de usar ‘jeitinho’ para trabalhar, alerta Capitão Samuel

Contrário à ameaça de aquartelamento feita por associações que representam os policiais militares, o deputado estadual Capitão Samuel entende que os militares, insatisfeitos, têm o direito de protestar contra a defasagem salarial e a falta de diálogo do governo. O parlamentar alertou o governador Jackson Barreto e os gestores da Segurança Pública para medidas que serão tomadas, a partir de segunda-feira, pelos integrantes da corporação. É o movimento ‘Polícia Legal’.

De acordo com o deputado, os policiais militares serão rigorosos na utilização de equipamentos e de instalações, deixando de adotar o que chamou de ‘jeitinho’. Segundo Capitão Samuel, os policiais militares têm trabalhado em locais insalubres, usando equipamentos inadequados ou com validade vencida, a exemplo de coletes, e saindo para trabalhar sem munição e numero de homens suficientes.
A polícia, explica o parlamentar, não possui estrutura para trabalhar e está dando um ‘jeitinho’.

“Estão usando coletes vencidos, usando veículos com pneus carecas para proteger a sociedade, mas tudo tem limite.”, observou. Capitão Samuel disse que as equipes atuam com veículos locados não licenciados e que isso não será mais tolerado, a exemplo de ações de abordagem, onde os PMs estão sempre em menor número, o que contraria a lei. “Temos dois soldados por município e eles estão dando ‘jeitinho’ para proteger a sociedade”, lamentou.

Capitão Samuel disse só sabem a importância que a PM tem quando a tropa para. Lembra que em Pernambuco houve aquartelamento de apenas 24 horas e os bancos não funcionaram, pois o cenário ficou preocupante. No Acre, destaca, houve o mesmo movimento e as igrejas suspenderam missas, escolas fecharam as portas e a população ficou com medo de sair na rua. “Imagine um dia sem policia militar nas ruas? Vão arrecadar o que”, indagou.

O deputado disse que as categorias militares alertaram em 2014 para o projeto de plano de carreira votado na Assembleia, que não contemplava os policiais e hoje, além de subsídios, os militares esperam do governo a progressão da carreira, o que foi feito com outros servidores. “A paciência chegou ao limite. Se o governo quiser a categoria aceita esperar que o Estado tenha capacidade financeira de pagar. Mas aprove”, observou. Capitão Samuel pede que o projeto saia da gaveta na Secretaria da Fazenda.

Fonte: Facebook Capitão Samuel

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Projeto permite a policiais adquirir armas de uso restrito com isenção de impostos

A Câmara analisa projeto que permite que policiais civis, federais e militares adquiriram duas armas de fogo curtas, de uso restrito, e uma de longo alcance, de uso permitido, com isenção de impostos e taxas para sua aquisição ou seu registro (PL 6970/13). De acordo com a proposta do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), os órgãos de segurança pública podem obter, a cada trimestre, até duas caixas com 50 cartuchos para cada arma de fogo registrada em seu nome, também com isenção fiscal.

Atualmente, segundo o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), apenas o Comando do Exército pode autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito. As armas de uso restrito que poderão ser adquiridas, segundo a proposta, são .357 Magnum, .9x19mm, .40 S&W e .45 ACP.

Pelo texto, fica autorizada a transferência das armas de fogo desde que realizada após dois anos de sua aquisição e somente a integrantes da policia civil, federal ou militar. No caso dos cartuchos, é vedada transferência ou cessão, devendo a numeração dos lotes ser registrada nas respectivas instituições.

A proposta autoriza os integrantes dos órgãos de segurança pública ao livre porte de arma em todo o território nacional, inclusive em interior de qualquer prédio ou transporte público ou privado, exceto quanto em recinto fechado, na qualidade de réu, indiciado, suspeito ou autor. Pelo projeto, nesse caso, deverão submeter-se às normas e regulamentos específicos.

Coletes

Segundo o projeto, é permitida a aquisição de colete à prova de balas, de qualquer especificação, com isenção de imposto ou taxa e permitida sua transferência após dois anos somente aos órgãos de segurança pública especificados.

Reservas e Aposentados

De acordo com o texto, os policiais transferidos para reserva remunerada ou aposentados deverão submeter-se aos testes de avaliação de aptidão psicológica a cada cinco anos após os 70 anos para ter direito ao livre porte de arma de fogo. O porte poderá ser suspenso quando recomendado por junta oficial da instituição a que pertence o servidor.

O texto prevê ainda que não se considera para o computo de armas de fogo e coletes os registrados anteriormente à vigência da lei. Segundo o deputado Vasconcellos, a proposta pretende apenas buscar meios para aumentar e melhorar a segurança pública dos Estados e do Distrito Federal.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:


Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 10 de março de 2014

Capitão Samuel denuncia: cidades de SE ficam sem policiamento no sábado

Segurança em Municípios, que já dependem de apenas dois policiais, neste dia, fica à mercê dos bandidos

“O efetivo já não é adequado, com só apenas dois policiais, mas no sábado não se tinham nenhum. Isso em Areia Branca, Macambira, Campo do Brito e Malhador”, afirmou o deputado estadual Samuel Barreto (PSL), que, como presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, esteve visitando as delegacias do interior neste último final de semana, para apurar as condições do policiamento preventivo, e passou as informações para a redação do Universo. De acordo com ele, o efetivo dessas delegacias teria sido deslocado para fazer blitz em Itabaiana.

“Será que a população dessas cidades também não merece segurança? Será que mesmo apenas com dois soldados, é certo o comandante da polícia deslocá-los para dar segurança a uma cidade maior que dá uma maior repercussão fazendo blitz? Isso é buscar repercussão ou segurança pública? É por conta de atitudes como essas que nós estamos como o 5ª estado mais violento do país, 40ª cidade mais violenta do mundo. E números que tem cada vez aumentando”, criticou capitão Samuel, completando: “até o momento não fiz levantamento se houve morte grave ou se a população precisou, mas se precisou, não pode contar. Não se tem nem registro de ocorrência, porque as delegacias estavam fechadas”.

Segundo ele, a segurança no interior vive praticamente à mercê da atuação dos bandidos, já que o mínimo de policiais que há, e quando há, trabalha com uma estrutura limitada. “No interior, quando se tem apenas um policial, ele prioriza se proteger, ou dorme na casa de algum amigo próximo, ou dorme na delegacia, fecha tudo e fica, extremamente com medo, se protegendo. E a sociedade ninguém a protege. E quando tem dois policiais, geralmente vão para alguma ocorrência e a delegacia fica fechada, e, porque o policial tem responsabilidade, ele está colocando uma plaquinha com um pedaço de papel com o número dele na porta da delegacia, para se a população precisar ligar para ele já que está fazendo ronda. Veja que tipo de segurança temos no interior de Sergipe para o comandante está dizendo que não falta nada!”, reclamou Samuel.

O capitão Samuel apontou ainda irregularidades nas viaturas e coletes que os policiais da Polícia Militar utilizam. “O coronel Yunes disse que a PM tinha tudo para atuar muito bem, mas apurando eu vi que não se tem colete, a maioria está vencido, há diversas viaturas irregulares, sem extintor e com o licenciamento vencido. E essas viaturas são locadas, não são do Estado, mas se não está licenciada a culpa é do comando da PM que não fiscaliza. E como pode a PM estar fazendo blitz, como carro irregular? Então há muitos policiais constrangidos nessa situação, com a viatura na ocorrência, mas com o licenciamento vencido”, afirmou ele.

Raissa Cruz

Fonte: Universo Político

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Deputado Capitão Samuel parabeniza o empenho dos PMs, BMs e PC na primeira noite de Pré-Caju e clama pela valorização dos militares

Na tarde da última sexta-feira, 25, o deputado estadual capitão Samuel (PSL), fiscalizou os postos policiais que garantiram a segurança do Pré-Caju 2014. Na oportunidade o parlamentar percebeu as irregularidades cometidas contra os militares que continuam sendo desvalorizados pelo Governo do Estado.
 
O Comando Geral da Polícia Militar disponibilizou micro- ônibus para conduzir os militares do CFAP - Centro de Aperfeiçoamento de Praças, até o local do evento, porém os militares que se deslocaram do interior tiveram que fazer um grande esforço para cumprir a escala, sem falar do valor líquido que os militares receberam para trabalhar por noite no evento por volta dos 100 reais. No decorrer do percurso fiscalizado pelo parlamentar foram encontrados diversos casos que indignaram o deputado, a exemplo do militar que viajou de Simão Dias até Aracaju e teve que abastecer 80 reais de combustível no seu veículo para cumprir a escala extra.
 
Vale ressaltar que não foi encontrado nenhum militar voluntário para cumprir escala extraordinária, todos foram escalados de forma involuntária. Outro ponto a se questionar foi o não uso coletivo dos coletes balísticos dos militares no evento, item obrigatório no EPI (Equipamento de Proteção Individual) dos militares em atividade.
 
O deputado Capitão Samuel conversou com diversos militares, ouviu atentamente os questionamentos e reclamações da tropa que não foram poucas e diante do exposto percebeu o descaso com os companheiros militares que efetivaram com êxito os trabalhos da primeira noite de Pré- Caju.
 
“Quero parabenizar o brilhante trabalho desempenho pelos policiais militares na primeira noite do Pré-Caju, que mesmo tendo tratamento do Governo do Estado humilhante em diversas formas, se desempenharam de forma espetacular. Esses profissionais foram humilhados na forma de pagar hora extra que não tratou de forma igual aos outros profissionais de segurança pública, humilhados quando não providenciou transporte apesar de ter prometido aos policias que vieram do interior, humilhante por que saindo de serviço, duas horas da manhã jogados na calçada por que não tinham para onde ir, por que não providenciaram nem transporte de volta, nem local para eles dormirem. 







Mesmo com todas as dificuldades os policias militares, bombeiros militares e policiais civis se desempenharam garantindo a sociedade, essa que merece todo respeito, uma grande noite segura de Pré-Caju e a sociedade tem que agradecer a cada policial militar e bombeiro, cada policial civil que fizeram a segurança dessa noite.
 
Esperamos que o Governo reveja essa situação, pagando o que é justo ao meu policial militar, veja mandando comprar os coletes balísticos que estavam quase todos vencidos é tanto que poucos militares usaram colete balístico durante o evento. Vou continuar fiscalizando por que esse é o meu papel, denunciar em nome daqueles que não podem falar, qualquer militar que fale, o Comando geral manda prender e abre um inquérito”, conclui deputado.

Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Colete "molhado de suor" deixa policiais irritados

“Entra comando e sai comando. Entra governo e sai governo e ninguém resolve essa situação”. Esse foi o desabafo feito por um policial militar ao jornalista do FAXAJU on-line, sobre o uso dos coletes balísticos, que segundo ele, um único colete é usado por vários PMs.

Na manhã desta segunda-feira (23), ao chegar ao local de trabalho, um policial militar que pediu para não ser identificado com medo de represálias, contou que foi obrigado na manha de hoje a usar um colete balístico que teria sido usado por outro PM. Os coletes estão com a data de validade correta, porém não tem número suficiente para atender a todos.

A reclamação do policial é que o colete estava totalmente molhado de suor. “Isso é um absurdo. A gente toma banho, se prepara para ir para a rua dar proteção à população mas nós mesmo não temos proteção nenhuma. A gente não sabe quem usou o colete. A gente não sabe se o militar que usou tem algum problema na pele. É preciso que o Ministério Público e as associações militares façam alguma coisa”, reclamou o militar.

O policial reclama ainda que “primeiro tínhamos que usar coletes com data de validade vencido. Agora se resolveu essa situação, mas não tem coletes suficientes, ou seja, cada policial teria que ter um colete individual, porém não tem. Somos obrigados a usar coletes que são usados por outra pessoa”, reclamou.
 
Fonte: Faxaju

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