sábado, 4 de abril de 2009

Desprendimento: Lideranças do movimento Associações Unidas abrem mão de gratificações

No início desta semana, duas lideranças do movimento Associações Unidas anunciaram o seu desligamento dos seus respectivos locais de trabalho, onde eram gratificados, para se dedicarem ao movimento reivindicatório da classe. O primeiro foi o capitão Samuel, que na segunda-feira, 30, pediu exoneração do cargo de Superintendente de Trânsito de N. Sra. do Socorro, onde trabalhava a convite do prefeito Fábio Henrique (PDT).

No mesmo instante em que tomou conhecimento do pedido de exoneração do capitão Samuel, o presidente da Asprase, sargento Araújo, informou ao mesmo que em solidariedade ao companheiro de luta e pelo fortalecimento do movimento, também pediria a sua saída do Batalhão de Choque, onde já estava há dois anos, já que aquela Unidade também é gratificada.

Araújo fez questão de dizer que sua saída do Choque é motivada pelas atuais circunstâncias que envolvem o movimento da classe militar por melhorias salariais. Segundo ele, mesmo gostando de atuar no Batalhão, não haveria mais clima para a sua permanência, principalmente com a saída do capitão Samuel de Socorro. "Trabalhei no Choque dois anos, entre 1999 e 2001, e me adaptei bastante ao ambiente da companhia à época, por isso voltei em 2007. Hoje saio de lá deixando boas amizades com praças e oficiais, além da expectativa de talvez voltar no futuro, espero que com um salário digno para todos e não mais com gratificações", disse o sargento.

Araújo fez sua solicitação de saída do BPChoque na segunda à noite, por telefone, ao comandante do Batalhão e ao Comandante Geral. Na terça ele esteve pessoalmente no Gabinete do Comando no QCG e foi recebido pelo Cel Magno, que acatou seu pedido. Agora o sargento Araújo aguarda a publicação de sua transferência.

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