É preciso um choque de gestão na segurança pública em Sergipe. Não dá mais para esperar.
O governador Marcelo Déda Chagas (PT) deve está pensando “no que deu errado” nas ações da SSP nos últimos dois anos. Nunca se investiu tanto na área, na parte estrutural e até mesmo na valorização profissional, como no caso dos policiais civis e até dos policiais militares.
Porém, nada vem dando certo. A insegurança, principalmente no interior, é criticada por todos os sergipanos. Até mesmo os aliados do governador dizem nas conversas que quando chegam ao interior, como foi no caso do sertão no último final de semana, a população clama por segurança. E os fatos comprovam a cada dia. O leitor pode até pensar que é uma análise dura, mas é antes de tudo muito realista:
- Pesquisa realizada há poucas semanas demonstra que a falta de segurança pública afetou os índices de popularidade do atual governador.
- As fugas, quase que diárias, de presos em várias delegacias de Sergipe. Parece brincadeira de criança, de “pega ladrão”.
- Ontem, 03, o Boletim Ostensivo da PM, noticiou a nomeação do coronel Yunes para o comando do Policiamento da Capital. Isto mesmo, coronel Yunes, que este espaço não precisa mais escrever sobre suas ações. Mais um que já atuou em vários governos volta para um setor extremamente importante.
- A detenção ontem do tenente coronel Eliezer, que era responsável pelo presídio militar. Algo estranho já que o tenente coronel estava realizando ações corretas no presídio. Eliezer não estava certo em proibir a visita de coronéis aos presos?
- Quase todas as delegacias do interior finais de semana são abandonadas pelos seus titulares.
- Contraditoriamente, quando a população clama por mais policiais nas ruas, o governo retira do policiamento ostensivo quase 50 PMs para fazer a segurança externa do presídio do Santa Maria. Vale ressaltar que toda a atividade interna, inclusive a de agente penitenciário - privativa do poder publico - foi terceirizada.
- o aumento aos servidores da segurança publica concedido o ano passado foi o estopim para a desagregação das instituições policiais, uma vez que os militares entendem que foram discriminados.
- Falta de tato político para a crise instalada nas instituições militares.
- A existência de mais de mil policiais militares em desvio de função, principalmente no interior, onde executa atividades de policia civil, quando deveria realizar policiamento ostensivo. Alem de policiais militares nas guardas externas dos presídios (atividade própria de agente penitenciário), na Assembléia Legislativa, TJ, TC, MP, entre outros. Só no gabinete militar são quase 150 PMs.
- Está claro pela atual estrutura da PM que está existindo um rodízio entre os 28 coronéis, que, com todo respeito, já “deram o que tinha de dar a corporação”. Ou o governador tem a coragem de mandar todos para a reserva, ou melhor, para casa, ou a PM não funciona. É preciso sangue novo. É preciso coragem.
- Todo mundo está percebendo inclusive o próprio governador que a atual cúpula da SSP está “batendo cabeça” e não tem um foco definido. Este espaço até que tentou dar um voto de confiança, mas é tempo demais e os resultados práticos são poucos se comparados com os investimentos feitos.
- O caos na segurança pública está instalado e a responsabilidade maior não é do secretário Kércio Pinto ou do comandante da PM, coronel Magno. A responsabilidade maior é do governador Marcelo Déda e os sergipanos sabem disso e a prova maior foram as reclamações na pesquisa realizada.
- E o mais grave, a falta de pulso do atual chefe da pasta, Kércio Pinto. As declarações feitas pelo secretário na última reunião com os policiais e bombeiros militares mostrou sua fragilidade, ao afirmar que não tinha competência (poder de decisão) para tratar os pleitos da categoria.
É preciso um choque de gestão na segurança pública em Sergipe. Não dá mais para esperar. É preciso coragem para colocar os coronéis para a reserva e elevar sangue novo. É preciso coragem para mudar! E o governador que prometeu tantas mudanças, tem hoje na maior parte do comando da segurança pública nomes (não precisa citar aqui) que estavam no governo passado e em outros governos. Ou seja, não deram certo e a mesmice tomou conta...
Fonte: http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=84244&titulo=claudionunes
O governador Marcelo Déda Chagas (PT) deve está pensando “no que deu errado” nas ações da SSP nos últimos dois anos. Nunca se investiu tanto na área, na parte estrutural e até mesmo na valorização profissional, como no caso dos policiais civis e até dos policiais militares.
Porém, nada vem dando certo. A insegurança, principalmente no interior, é criticada por todos os sergipanos. Até mesmo os aliados do governador dizem nas conversas que quando chegam ao interior, como foi no caso do sertão no último final de semana, a população clama por segurança. E os fatos comprovam a cada dia. O leitor pode até pensar que é uma análise dura, mas é antes de tudo muito realista:
- Pesquisa realizada há poucas semanas demonstra que a falta de segurança pública afetou os índices de popularidade do atual governador.
- As fugas, quase que diárias, de presos em várias delegacias de Sergipe. Parece brincadeira de criança, de “pega ladrão”.
- Ontem, 03, o Boletim Ostensivo da PM, noticiou a nomeação do coronel Yunes para o comando do Policiamento da Capital. Isto mesmo, coronel Yunes, que este espaço não precisa mais escrever sobre suas ações. Mais um que já atuou em vários governos volta para um setor extremamente importante.
- A detenção ontem do tenente coronel Eliezer, que era responsável pelo presídio militar. Algo estranho já que o tenente coronel estava realizando ações corretas no presídio. Eliezer não estava certo em proibir a visita de coronéis aos presos?
- Quase todas as delegacias do interior finais de semana são abandonadas pelos seus titulares.
- Contraditoriamente, quando a população clama por mais policiais nas ruas, o governo retira do policiamento ostensivo quase 50 PMs para fazer a segurança externa do presídio do Santa Maria. Vale ressaltar que toda a atividade interna, inclusive a de agente penitenciário - privativa do poder publico - foi terceirizada.
- o aumento aos servidores da segurança publica concedido o ano passado foi o estopim para a desagregação das instituições policiais, uma vez que os militares entendem que foram discriminados.
- Falta de tato político para a crise instalada nas instituições militares.
- A existência de mais de mil policiais militares em desvio de função, principalmente no interior, onde executa atividades de policia civil, quando deveria realizar policiamento ostensivo. Alem de policiais militares nas guardas externas dos presídios (atividade própria de agente penitenciário), na Assembléia Legislativa, TJ, TC, MP, entre outros. Só no gabinete militar são quase 150 PMs.
- Está claro pela atual estrutura da PM que está existindo um rodízio entre os 28 coronéis, que, com todo respeito, já “deram o que tinha de dar a corporação”. Ou o governador tem a coragem de mandar todos para a reserva, ou melhor, para casa, ou a PM não funciona. É preciso sangue novo. É preciso coragem.
- Todo mundo está percebendo inclusive o próprio governador que a atual cúpula da SSP está “batendo cabeça” e não tem um foco definido. Este espaço até que tentou dar um voto de confiança, mas é tempo demais e os resultados práticos são poucos se comparados com os investimentos feitos.
- O caos na segurança pública está instalado e a responsabilidade maior não é do secretário Kércio Pinto ou do comandante da PM, coronel Magno. A responsabilidade maior é do governador Marcelo Déda e os sergipanos sabem disso e a prova maior foram as reclamações na pesquisa realizada.
- E o mais grave, a falta de pulso do atual chefe da pasta, Kércio Pinto. As declarações feitas pelo secretário na última reunião com os policiais e bombeiros militares mostrou sua fragilidade, ao afirmar que não tinha competência (poder de decisão) para tratar os pleitos da categoria.
É preciso um choque de gestão na segurança pública em Sergipe. Não dá mais para esperar. É preciso coragem para colocar os coronéis para a reserva e elevar sangue novo. É preciso coragem para mudar! E o governador que prometeu tantas mudanças, tem hoje na maior parte do comando da segurança pública nomes (não precisa citar aqui) que estavam no governo passado e em outros governos. Ou seja, não deram certo e a mesmice tomou conta...
Fonte: http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=84244&titulo=claudionunes
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