A suspeita dos militares de que havia mesmo mandados de prisão para serem executados contra lideranças do movimento reivindicatório da classe, ganhou força logo cedo no dia de hoje. É que veículos da imprensa publicaram notícias dando conta de que realmente a suspeita tinha fundamento.
Veja abaixo a matéria publicada no Jornal da Cidade, edição de hoje, 16 de abril de 2009.
PMs podem ser presos hoje durante ato público
Os policiais militares em campanha salarial podem ser surpreendidos hoje pela manhã com ordens de prisão em desrespeito à disciplina e hierarquia militar durante manifestação prevista para acontecer às 8 horas em frente ao Palácio de Despachos. Ontem à tarde, o governador Marcelo Déda criou um aditivo à lei do Executivo proibindo os militares de participarem de qualquer ato reivindicatório. A assessoria jurídica da Caixa Beneficente disse que o ato está mantido, pois o aditivo não tem validade jurídica e que qualquer prisão que possa vir a acontecer será ilegal e autoritária.
O promotor de Justiça Militar, Jarbas Aurelino, negou que estivesse promovendo uma representação no sentido de pedir a prisão dos militares, mas não descartou que pedido dessa natureza pudesse vir a ser feito. “Não há nenhuma representação”, frisou o promotor.
Segundo o presidente da Associação Unidas dos Policiais Militares, capitão Samuel Barreto, a manifestação de hoje pela manhã será ordeira e pacífica e acontecerá defronte à Emgetis (vizinho ao Palácio de Despachos) e não em frente ao prédio onde o governador despacha. Ele disse também que o ato trata-se de uma assembleia geral convocada por todas as associações militares. “Vamos discutir a melhoria de vida de cada associado”, falou.
Mas, de acordo com o governador Marcelo Déda, qualquer reivindicação feita pelos PMs caracteriza crime de natureza militar. Ainda segundo a Agência Sergipe de Notícias, do governo do Estado, nos últimos dois anos foram investidos mais de R$ 31 milhões para corrigir distorções da tropa. Nesse período, os reajustes nos soldos de soldado a coronel variaram de 48,58% a 69,24%. “A idéia é continuar essa valorização, dentro das possibilidades orçamentárias do Estado, mas não só em salários, como também com melhoria das condições de trabalho”, disse Marcelo Déda.
Atualmente, o soldo dos militares varia de R$ 1.570,36 (soldado não engajado) a R$ 9.864,22 (no caso de coronel). Em dezembro de 2006, o soldado não engajado ganhava R$ 554,47 e o coronel R$ 3.863,37. A remuneração da PM é composta por vencimento básico, gratificação de serviço externo, triênio (% máximo), periculosidade e gratificação de atividade militar.
Fonte: Jornal da Cidade
APENAS UMA CORREÇÃO:
O soldo dos militares, conforme o Jornal da Cidade anuncia no fim da matéria, não varia nos valores apresentados. Os valores citados pelo jornal correspondem na verdade ao valor da remuneração bruta da graduação e do posto citados, divulgados pelo Governo.
Em relação à informação do salário de dezembro de 2006, esta também não condiz com a verdade, uma vez que o jornal equivocou-se e divulgou os valores da diferença entre os salários de dezembro de 2006 e janeiro de 2009 como se estes fossem os valores do salário em 2006, pelo que solicitaremos ao JC a correção das informações.
Veja abaixo a matéria publicada no Jornal da Cidade, edição de hoje, 16 de abril de 2009.
PMs podem ser presos hoje durante ato público
Os policiais militares em campanha salarial podem ser surpreendidos hoje pela manhã com ordens de prisão em desrespeito à disciplina e hierarquia militar durante manifestação prevista para acontecer às 8 horas em frente ao Palácio de Despachos. Ontem à tarde, o governador Marcelo Déda criou um aditivo à lei do Executivo proibindo os militares de participarem de qualquer ato reivindicatório. A assessoria jurídica da Caixa Beneficente disse que o ato está mantido, pois o aditivo não tem validade jurídica e que qualquer prisão que possa vir a acontecer será ilegal e autoritária.
O promotor de Justiça Militar, Jarbas Aurelino, negou que estivesse promovendo uma representação no sentido de pedir a prisão dos militares, mas não descartou que pedido dessa natureza pudesse vir a ser feito. “Não há nenhuma representação”, frisou o promotor.
Segundo o presidente da Associação Unidas dos Policiais Militares, capitão Samuel Barreto, a manifestação de hoje pela manhã será ordeira e pacífica e acontecerá defronte à Emgetis (vizinho ao Palácio de Despachos) e não em frente ao prédio onde o governador despacha. Ele disse também que o ato trata-se de uma assembleia geral convocada por todas as associações militares. “Vamos discutir a melhoria de vida de cada associado”, falou.
Mas, de acordo com o governador Marcelo Déda, qualquer reivindicação feita pelos PMs caracteriza crime de natureza militar. Ainda segundo a Agência Sergipe de Notícias, do governo do Estado, nos últimos dois anos foram investidos mais de R$ 31 milhões para corrigir distorções da tropa. Nesse período, os reajustes nos soldos de soldado a coronel variaram de 48,58% a 69,24%. “A idéia é continuar essa valorização, dentro das possibilidades orçamentárias do Estado, mas não só em salários, como também com melhoria das condições de trabalho”, disse Marcelo Déda.
Atualmente, o soldo dos militares varia de R$ 1.570,36 (soldado não engajado) a R$ 9.864,22 (no caso de coronel). Em dezembro de 2006, o soldado não engajado ganhava R$ 554,47 e o coronel R$ 3.863,37. A remuneração da PM é composta por vencimento básico, gratificação de serviço externo, triênio (% máximo), periculosidade e gratificação de atividade militar.
Fonte: Jornal da Cidade
APENAS UMA CORREÇÃO:
O soldo dos militares, conforme o Jornal da Cidade anuncia no fim da matéria, não varia nos valores apresentados. Os valores citados pelo jornal correspondem na verdade ao valor da remuneração bruta da graduação e do posto citados, divulgados pelo Governo.
Em relação à informação do salário de dezembro de 2006, esta também não condiz com a verdade, uma vez que o jornal equivocou-se e divulgou os valores da diferença entre os salários de dezembro de 2006 e janeiro de 2009 como se estes fossem os valores do salário em 2006, pelo que solicitaremos ao JC a correção das informações.
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