sexta-feira, 22 de maio de 2009

Dieese contesta índice apontado pela Sefaz para o reajuste dos servidores

O economista do Dieese em Sergipe, Luiz Moura, que também participou da reunião da mesa de negociação na manhã de hoje na Secretaria de Administração, contestou o índice de 3,5% apresentado pelo secretário da Fazenda, João Andrade, como sendo o percentual máximo possível para o reajuste salarial dos servidores públicos.

João Andrade apresentou aos servidores o cenário econômico do Estado e as projeções para o restante do ano de 2009, e disse que 3,5% é o máximo que o Estado poderá conceder de reajuste linear. Segundo ele, o índice ainda não foi decicido pelo governador Marcelo Déda, mas sim apontado pela Sefaz como sendo o possível dentro dos limites legais impostos pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e ainda obedecendo os limites do PAF (Programa de Ajuste Fiscal).
Para piorar o cenário, João avisou que se o governador Marcelo Déda quiser atender a demandas específicas de alguma categoria, terá que se utilizar de recursos que estão dentro limite apresentado, o que reduziria ainda mais o percentual de reajuste linear.

O Dieese no entanto discorda da visão do governo, e atento a todas as explanações feitas pelo secretário da Fazenda, Luiz Moura disse de pronto que, com base nos novos números apresentados, ainda assim o Estado teria condições de dar um reajuste da ordem de 11% a 17%, sem ferir o limite prudencial da LRF até o final do ano, e considerando que a RCL (Receita Corrente Líquida), utilizada para o cálculo do reajuste dos servidores, permaneça com crescimento zero durante todo o ano.

A definição do reajuste dos srevidores deverá ser anunciada semana que vem pelo governador Marcelo Déda, mas já é certo que os funcionários só irão receber os novos valores em junho com pagamento retroativo ao mês de maio.

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