O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna na tarde de hoje, 8, para saudar os policiais militares que lotaram as galerias da Casa e estreitar mais um entendimento entre a categoria e o governo do Estado, onde, em conjunto com parlamentares da base governista, conseguiu ampliar o diálogo entre as partes e destacou o fato de o governador Marcelo Déda (PT) agendar uma reunião para esta terça-feira, 9, com o comandante da Polícia Militar, coronel José Carlos Pedroso, e com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy.
Augusto Bezerra iniciou seu pronunciamento dizendo que o governador almoçou hoje com sua bancada na AL e os demais parlamentares, que lutam da mesma forma que a oposição pelos militares, conseguiram agendar uma reunião entre Déda, o comandante da PM e o secretário de Segurança Pública. "Não estamos aqui para criar expectativas, mas nós queremos que a situação da PM se resolva. Uma categoria que tem feito suas manifestações sempre dentro da legalidade e que não está atacando outras categorias. Pelo contrário. Eles querem garantir suas conquistas”, disse.
“Nós, como deputados, temos que fazer nosso papel e temos que cobrar. E o governo tem que aprender a ser cobrado. Nossa intenção é que o comandante da PM ao menos atenda os representantes das associações antes desta reunião com o governador. Quero frisar que o comandante é a pessoa certa para levar as reivindicações dos militares. E se o governo achar mais conveniente eu e Venâncio Fonseca (PP) nos afastamos um pouco da comissão para que os quatro deputados da base do governo, se for o caso, também ajudem nesta reunião. A gente abre mão e fica aguardando, sem retaliações, porque o mais importante agora é a PM”, completou o democrata.
Augusto Bezerra disse ainda que os militares querem bons salários, condições de trabalho e trabalhar dentro da legalidade. "Se a PGE diz que os militares não podem atuar nas delegacias, então que a categoria cumpra a lei. É importante que se frise que qualquer governo teria dificuldades em negociar tudo de uma vez com a PM, mas os militares querem isso: a abertura do diálogo, querem tudo parcelado, um plano, uma programação, com datas previamente definidas".
Ele tranquilizou a categoria dizendo que, pela tramitação normal, o projeto do reajuste só deverá ser votado na próxima semana. "Ou seja, há tempo para se discutir e negociar. E quem pode fazer isso é o governador”, acrescentou, sendo aparteado pelo deputado Mardoqueu Bodano (PR), que confirmou a reunião entre o governador, João Eloy e o coronel Pedroso.
Fonte: Alese
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