Como se sabe, geralmente as estatísticas de criminalidade não são suficientes para se obter um retrato real de determinado tipo de crime porque a grande maioria das vítimas não registra queixa na polícia por vários motivos. A isso os especialistas chamam de subnotificação criminal. Por isso, as políticas públicas na área da segurança precisam de mais instrumentos para fazer um diagnóstico mais preciso da realidade. Um deles é a pesquisa de vitimização, que consiste num questionário especializado dirigido a um determinado número de pessoas - que constituirão uma amostragem de determinada região - que dirão se foram ou não vítimas de algum tipo de crime e qual o impacto dessa violência em suas vidas e em seus locais de trabalho, moradia ou simplesmente trânsito. A pesquisa de vitimização pode revelar de forma mais precisa a incidência dos crimes por áreas e tipo de pessoa mais exposta à violência.
Pela primeira vez, o país terá uma pesquisa nacional de vitimização em parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, anunciou que vai lançar amanhã, em Brasília, a 1ª Pesquisa Nacional de Vitimização, realizada em parceria com o PNUD.
A Pesquisa Nacional de Vitimização busca identificar as condições de vida, os fatores de risco e as percepções de segurança presentes na população brasileira. Seus resultados permitirão subsidiar políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de convivência e segurança pública da sociedade brasileira.
A coordenadora-geral de pesquisa da Senasp, Luciane Patrício, informou que trata-se da primeira pesquisa desta natureza realizada nacionalmente e também tem como objetivos mensurar o crime e a violência, investigar as razões da existência da subnotificação de crimes, conhecer os riscos de vitimização em diferentes grupos sociais, mensurar o medo do crime e sua relação com possibilidades concretas de vitimização, assim como entender a experiência do crime do ponto de vista das vítimas e avaliar as instituições do sistema de segurança pública.
Pela primeira vez no país uma pesquisa dessas vai ampliar bastante a amostragem. A amostra da 1ª Pesquisa Nacional de Vitimização é de 70.000 (setenta mil) pessoas entrevistadas, todas moradoras de municípios brasileiros com população superior a 15.000 habitantes. Eles serão selecionados através de pesquisa domiciliar por intermédio de critérios estatísticos. Foram selecionados 300 municípios no desenho amostral deste estudo, de um total de mais de 5 mil que existem no Brasil.
A coleta dos dados terá início no dia 1º de julho de 2010, com duração prevista para 7 meses. A pesquisa será realizada pelo DATAFOLHA, que conta com a consultoria do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP).
Os resultados da Pesquisa estarão disponíveis a partir de fevereiro de 2011. Além de sua divulgação, será elaborado um edital de um concurso de pesquisas aplicadas para permitir que pesquisadores, universidades e institutos de pesquisa analisem os resultados da pesquisa a partir do banco de dados.
Se tiver algum tempo, leia o artigo do pesquisador Leandro Piquet Carneiro sobre Pesquisas de Vitimização e gestão da Segurança Pública, publicado em 2007 na revista "São Paulo em Perspectiva".
Fonte: Blog Repórter do Crime
Pela primeira vez, o país terá uma pesquisa nacional de vitimização em parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, anunciou que vai lançar amanhã, em Brasília, a 1ª Pesquisa Nacional de Vitimização, realizada em parceria com o PNUD.
A Pesquisa Nacional de Vitimização busca identificar as condições de vida, os fatores de risco e as percepções de segurança presentes na população brasileira. Seus resultados permitirão subsidiar políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de convivência e segurança pública da sociedade brasileira.
A coordenadora-geral de pesquisa da Senasp, Luciane Patrício, informou que trata-se da primeira pesquisa desta natureza realizada nacionalmente e também tem como objetivos mensurar o crime e a violência, investigar as razões da existência da subnotificação de crimes, conhecer os riscos de vitimização em diferentes grupos sociais, mensurar o medo do crime e sua relação com possibilidades concretas de vitimização, assim como entender a experiência do crime do ponto de vista das vítimas e avaliar as instituições do sistema de segurança pública.
Pela primeira vez no país uma pesquisa dessas vai ampliar bastante a amostragem. A amostra da 1ª Pesquisa Nacional de Vitimização é de 70.000 (setenta mil) pessoas entrevistadas, todas moradoras de municípios brasileiros com população superior a 15.000 habitantes. Eles serão selecionados através de pesquisa domiciliar por intermédio de critérios estatísticos. Foram selecionados 300 municípios no desenho amostral deste estudo, de um total de mais de 5 mil que existem no Brasil.
A coleta dos dados terá início no dia 1º de julho de 2010, com duração prevista para 7 meses. A pesquisa será realizada pelo DATAFOLHA, que conta com a consultoria do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP).
Os resultados da Pesquisa estarão disponíveis a partir de fevereiro de 2011. Além de sua divulgação, será elaborado um edital de um concurso de pesquisas aplicadas para permitir que pesquisadores, universidades e institutos de pesquisa analisem os resultados da pesquisa a partir do banco de dados.
Se tiver algum tempo, leia o artigo do pesquisador Leandro Piquet Carneiro sobre Pesquisas de Vitimização e gestão da Segurança Pública, publicado em 2007 na revista "São Paulo em Perspectiva".
Fonte: Blog Repórter do Crime
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