sábado, 7 de agosto de 2010

Segurança pública: o que propõem os presidenciáveis

Confira as propostas dos três principais candidatos à Presidência para um dos setores mais delicados do país

Durante esta semana, VEJA.com publicou uma série de reportagens sobre um dos problemas que mais afligem o brasileiro e que certamente pesarão na escolha do futuro presidente: segurança pública. Encerrando a série, apresentaremos as propostas dos principais candidatos ao Planalto para tratar da situação.

As campanhas de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) foram procuradas pela reportagem, mas apenas a coordenação petista se manifestou a respeito - as ideias da candidata são apresentadas abaixo. As principais propostas dos demais candidatos sobre o tema foram reunidas a partir de pronunciamentos deles feitos durante a campanha e também dos respectivos programas de governo.

Dilma afirma que a questão de segurança pública "envolve não somente a repressão à criminalidade, mas a ação positiva do estado como provedor de políticas sociais". A ex-ministra defendeu também uma parceria entre municípios, estados e União para vencer os desafios. Para lidar com o problema, ela citou projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de habitação, saneamento e construção de escolas.

Em declarações e programa de governo, Serra mostra-se favorável à criação do Ministério da Segurança Pública, que deveria enfrentar o contrabando e o tráfico de armas e drogas, articulando políticas nos estados alinhadas a uma diretriz nacional. O tucano propõe ainda criar uma polícia fardada, ligada à Polícia Federal, para fiscalizar fronteiras, portos e aeroportos. Dilma é contra a ideia da criação de um novo ministério. Segundo a petista, o Ministério da Justiça já responde por todas as políticas da área.

Marina Silva tem defendido a revalorização dos profissionais de segurança, a partir de salários e modernização das Forças Armadas. Ela também prega ações coordenadas entre governo federal, estados e municípios. Os três presidenciáveis afirmam que segurança será prioridade em suas eventuais administrações e que o Palácio do Planalto deve ser o principal núcleo de organização e elaboração de políticas para o setor.

Drogas – Ao contrário de Dilma e Marina, Serra transfere da área de segurança para a de saúde o tratamento de dependentes químicos. Dilma também fala em "apoio" a essas pessoas, mas diz que a questão continuaria a ser tratada na órbita das políticas de segurança. Para a petista, o crack deve ser o alvo das ações de repressão. Marina aposta em um plebiscito para discutir a legalização das drogas no país e não costuma falar muito sobre o tema.

Fonte: Veja On-line

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