Eles reivindicam reajuste salarial dos servidores além de melhores condições de trabalho
Funcionários do Serviço Médico de Urgência de Sergipe (Samu) realizaram nesta segunda-feira, 20, uma manifestação em frente à sede do órgão ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Eles reivindicam reajuste salarial dos servidores além de melhores condições de trabalho.
Segundo a presidente do Sindicato do Samu 192, Samanta Bicudo, desde a criação do Samu Estadual, há quatro anos, os servidores continuam com o mesmo salário. “São quatro anos sem ter o que comemorar. Nesse período não houve reajuste salarial, as ambulâncias estão sucateadas, as bases descentralizadas são prédios velhos e com goteiras. Além disso, a gente fica à mercê da população que às vezes se revolta com o serviço e vai até a base reclamar. Tivemos casos, inclusive que a polícia teve que ser chamada”, explica.
Os servidores reclamam ainda que não tem hora de descanso durante os plantões. A presidente do sindicato ressalta que mesmo realizando hora extra, eles não recebem o valor referente ao tempo trabalhado.
“Nós não temos descanso intra jornada. Os plantões são de 24 horas e deveríamos ter uma hora de descanso a cada seis horas trabalhadas. Como não temos como descansar, pois só temos uma ambulância em cada município, teríamos que receber hora extra pelo tempo trabalhado, mas isso não acontece”, protesta.
Outra reclamação dos servidores de acordo com Samanta é que a Fundação Hospitalar de Saúde não possui convênio com o Ipesaúde. “Nós não temos convênio, a fundação negou aos seus funcionários o Ipesaúde. Eles dizem que o impacto nas finanças seria grande”, afirma.
FHS
De acordo com o assessor de Comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), José Castilho, os funcionários têm todos os direitos garantidos pela CLT. “No caso dos servidores vinculados à administração direta (Secretaria de Estado da Saúde), com a criação da FHS, esses trabalhadores tiveram a opção de aderir à fundação e levar consigo direitos já garantidos, além de agregar outras vantagens”, diz.
Quanto às questões salariais, José Castilho diz que nenhum gestor pode se comprometer com algo que ele tem impedimentos legais para cumprir. “A legislação eleitoral, a dotação orçamentária e financeira em final de exercício são impeditivas deste processo neste momento. Porém, neste governo há abertura para o diálogo, mas sabemos as intenções de cunho político do movimento que, às vésperas de uma eleição, traz à tona tais reivindicações, quando já existe uma mesa de negociações”, garante.
Segundo Castilho, o pagamento da gratificação por criticidade, por exemplo, é assegurado a todos os trabalhadores concursados e àqueles que aderiram à fundação. “Se hoje há servidores que não recebem essa gratificação, tal fato decorre da própria opção do trabalhador de não aderir à FHS”, aponta.
Com relação as bases descentralizadas o assessor informa que elas visam melhorar as condições de trabalho. “Por isso investimos na padronização das instalações das bases descentralizadas. Hoje, os trabalhadores dispõem de local próprio e adequado para repousar, fazer suas refeições e permanecer quando não estão atendendo algum chamado nas ruas”, afirma.
Fonte: Portal Infonet
Funcionários do Serviço Médico de Urgência de Sergipe (Samu) realizaram nesta segunda-feira, 20, uma manifestação em frente à sede do órgão ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Eles reivindicam reajuste salarial dos servidores além de melhores condições de trabalho.
Segundo a presidente do Sindicato do Samu 192, Samanta Bicudo, desde a criação do Samu Estadual, há quatro anos, os servidores continuam com o mesmo salário. “São quatro anos sem ter o que comemorar. Nesse período não houve reajuste salarial, as ambulâncias estão sucateadas, as bases descentralizadas são prédios velhos e com goteiras. Além disso, a gente fica à mercê da população que às vezes se revolta com o serviço e vai até a base reclamar. Tivemos casos, inclusive que a polícia teve que ser chamada”, explica.
Os servidores reclamam ainda que não tem hora de descanso durante os plantões. A presidente do sindicato ressalta que mesmo realizando hora extra, eles não recebem o valor referente ao tempo trabalhado.
“Nós não temos descanso intra jornada. Os plantões são de 24 horas e deveríamos ter uma hora de descanso a cada seis horas trabalhadas. Como não temos como descansar, pois só temos uma ambulância em cada município, teríamos que receber hora extra pelo tempo trabalhado, mas isso não acontece”, protesta.
Outra reclamação dos servidores de acordo com Samanta é que a Fundação Hospitalar de Saúde não possui convênio com o Ipesaúde. “Nós não temos convênio, a fundação negou aos seus funcionários o Ipesaúde. Eles dizem que o impacto nas finanças seria grande”, afirma.
FHS
De acordo com o assessor de Comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), José Castilho, os funcionários têm todos os direitos garantidos pela CLT. “No caso dos servidores vinculados à administração direta (Secretaria de Estado da Saúde), com a criação da FHS, esses trabalhadores tiveram a opção de aderir à fundação e levar consigo direitos já garantidos, além de agregar outras vantagens”, diz.
Quanto às questões salariais, José Castilho diz que nenhum gestor pode se comprometer com algo que ele tem impedimentos legais para cumprir. “A legislação eleitoral, a dotação orçamentária e financeira em final de exercício são impeditivas deste processo neste momento. Porém, neste governo há abertura para o diálogo, mas sabemos as intenções de cunho político do movimento que, às vésperas de uma eleição, traz à tona tais reivindicações, quando já existe uma mesa de negociações”, garante.
Segundo Castilho, o pagamento da gratificação por criticidade, por exemplo, é assegurado a todos os trabalhadores concursados e àqueles que aderiram à fundação. “Se hoje há servidores que não recebem essa gratificação, tal fato decorre da própria opção do trabalhador de não aderir à FHS”, aponta.
Com relação as bases descentralizadas o assessor informa que elas visam melhorar as condições de trabalho. “Por isso investimos na padronização das instalações das bases descentralizadas. Hoje, os trabalhadores dispõem de local próprio e adequado para repousar, fazer suas refeições e permanecer quando não estão atendendo algum chamado nas ruas”, afirma.
Fonte: Portal Infonet
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