Passado esse primeiro momento de tristeza e de dor, chega o momento de reflexão. Passei o dia de hoje refletindo e avaliando. Inicialmente, peço perdão por não ter atendido os centenas de telefonemas que recebi e as centenas de mensagens que ainda nao respondi. Saio desta campanha maior do que quando entrei.
Afinal fiz uma campanha sem dinheiro, sem apoio de nenhum prefeito e com o apoio de apenas dois vereadores da PM, dois grandes amigos, dois grandes irmãos. Foram 217 municípios visitados de carro, mais de 30 mil quilometros percorridos; destacamentos, pelotões, cia´s e batalhões. Visitei os locais mais distantes deste Estado de Minas Gerais que é quase do tamanho da França. Por onde andei , recebi carinho, atenção e respeito dos colegas.
Afinal, foi a campanha com menos recursos que ja fiz em minha vida, ressalvada, obviamente, após greve. Não comprei ninguém, não dei carro a ninguém, não pus gasolina para ninguém, não paguei por nada. Todos que distribuíram nosso material ou usaram nosso adesivo o fizeram por amizade. Fiz uma campanha falando a verdade, lutando contra as mentiras que nossos adversários contaram o tempo todo. Fiz uma campanha mostrando a realidade de nossa classe.
Reitero a revolta que sinto ao ver a nossa gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, os melhores do Brasil, ganharem um salário menor que o dos Estados pobres e ganharem até menos do que o minúsculo Sergipe.
Em minhas viagens, vi policiais em destacamentos e pelotões trabalhando em locais caindo aos pedaços, esmolando gasolina de prefeitos, sendo humilhados ao ter que pedir uma peça de viatura para um, um maço de papel A4 para outro. Locais em que os colegas não tem um médico conveniado sequer para serem atendidos. Vi colegas trabalhando em uma escala arbitrária, estafante, covarde. Vi bombeiros trabalhando em incêndios, 48 horas e folgando 24 horas. Vi reformados reclamando de ter que andar 100 ou 200 quilometros para encontrar um médico.
Essa é a Polícia e o Bombeiro da realidade. Venderam mentiras e sonhos para nossa classe. Mas, o voto é livre, é democrático. Cada um escolhe quem desejar. Saio maior porque não mudei o meu discurso, não mudei de lado, nao deixei de mostrar os sofrimentos de nossos colegas. Lutei contra um governo que abandonou os reformados, iludiu os da ativa com uma política perniciosa construída sob penduricalhos e abonos.
Lutei contra um Comando que prepara um golpe contra os praças através da Carreira Jurídica. Vai chegar um momento em que vão defender aumento salarial somente para os oficiais e deixarem os praças de fora. E vão dizer: Não é aumento, é a carreira jurídica.
Os coronéis pediram votos para vários concorrentes, sejam militares, sejam paisanos, a idéia era dividir. Tinham medo de minha eleição. Sabem que eu não seria conivente com as covardias que fazem. Eles foram competentes, talvez eu não tenha sido. Mas eu continuo mesmo, lutando contra a covardia que a maioria deles fazem contra a tropa. Você não viu nenhum coronel pedindo votos para mim. Eu não mudei de lado. Você não me viu defendendo um governo ao qual eu lutei, queimei caixões, fiz passeatas. Isso se chama coerência.
Seria bom estar ao lado de uma campanha rica, com vários carros, muito dinheiro, com a máquina do meu lado. Mas eu seria contra tudo aquilo que reclamei, contra tudo que lutei em toda minha vida. Mas esqueceram que diferentemente de 2006, eu tenho mandato de vereador na capital. Não vão me calar, não vão me amedrontar. Vou honrar os 44.215 votos de amigos. Vou continuar minha saga ao mostrar a realidade e as covardias que acontecem.
Para mostrar que não estou brincando com meus ideais, de lutar contra as covardias, já estou preparando um ofício para todos os Comandantes de Unidade, para indagar-lhes se estão cientes de que estão cometendo improbidade administrativa ao permitir que uma entidade de direito privado, a UMMG (União dos Coronéis) tenha dentro dos quartéis salas usando recursos públicos (água, luz, telefone, espaço, etc). Será improbidade administrativa usar recursos públicos para uma entidade privada que cobra mensalidades? Vou cientificar cada membro do Ministério Público de cada cidade.
Isso é uma demonstração de que estou vivo, momentaneamente, abatido, mas jamais derrotado. Reafirmo minha luta pela família militar como sempre fiz durante todos esses 13 anos. A todos os amigos que estiveram comigo, ao CABO COELHO que começou esta jornada como companheiro e hoje é mais do que um amigo, um irmão; as centenas de pensionistas e reformados, aos colegas da ativa que vi nas ruas, e a todos que estiveram conosco, o meu muito obrigado.
Durante toda a campanha disse que precisava de 45 mil votos, faltaram apenas 1020 para a vitória. Fiz a minha parte. Lutei, andei, trabalhei. Se nossos ideais são nobres, já começamos a jornada, vitoriosos.
Vereador CABO JÚLIO
Líder do PMDB
Minas Gerais
Fonte: Blog da Renata
Afinal fiz uma campanha sem dinheiro, sem apoio de nenhum prefeito e com o apoio de apenas dois vereadores da PM, dois grandes amigos, dois grandes irmãos. Foram 217 municípios visitados de carro, mais de 30 mil quilometros percorridos; destacamentos, pelotões, cia´s e batalhões. Visitei os locais mais distantes deste Estado de Minas Gerais que é quase do tamanho da França. Por onde andei , recebi carinho, atenção e respeito dos colegas.
Afinal, foi a campanha com menos recursos que ja fiz em minha vida, ressalvada, obviamente, após greve. Não comprei ninguém, não dei carro a ninguém, não pus gasolina para ninguém, não paguei por nada. Todos que distribuíram nosso material ou usaram nosso adesivo o fizeram por amizade. Fiz uma campanha falando a verdade, lutando contra as mentiras que nossos adversários contaram o tempo todo. Fiz uma campanha mostrando a realidade de nossa classe.
Reitero a revolta que sinto ao ver a nossa gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, os melhores do Brasil, ganharem um salário menor que o dos Estados pobres e ganharem até menos do que o minúsculo Sergipe.
Em minhas viagens, vi policiais em destacamentos e pelotões trabalhando em locais caindo aos pedaços, esmolando gasolina de prefeitos, sendo humilhados ao ter que pedir uma peça de viatura para um, um maço de papel A4 para outro. Locais em que os colegas não tem um médico conveniado sequer para serem atendidos. Vi colegas trabalhando em uma escala arbitrária, estafante, covarde. Vi bombeiros trabalhando em incêndios, 48 horas e folgando 24 horas. Vi reformados reclamando de ter que andar 100 ou 200 quilometros para encontrar um médico.
Essa é a Polícia e o Bombeiro da realidade. Venderam mentiras e sonhos para nossa classe. Mas, o voto é livre, é democrático. Cada um escolhe quem desejar. Saio maior porque não mudei o meu discurso, não mudei de lado, nao deixei de mostrar os sofrimentos de nossos colegas. Lutei contra um governo que abandonou os reformados, iludiu os da ativa com uma política perniciosa construída sob penduricalhos e abonos.
Lutei contra um Comando que prepara um golpe contra os praças através da Carreira Jurídica. Vai chegar um momento em que vão defender aumento salarial somente para os oficiais e deixarem os praças de fora. E vão dizer: Não é aumento, é a carreira jurídica.
Os coronéis pediram votos para vários concorrentes, sejam militares, sejam paisanos, a idéia era dividir. Tinham medo de minha eleição. Sabem que eu não seria conivente com as covardias que fazem. Eles foram competentes, talvez eu não tenha sido. Mas eu continuo mesmo, lutando contra a covardia que a maioria deles fazem contra a tropa. Você não viu nenhum coronel pedindo votos para mim. Eu não mudei de lado. Você não me viu defendendo um governo ao qual eu lutei, queimei caixões, fiz passeatas. Isso se chama coerência.
Seria bom estar ao lado de uma campanha rica, com vários carros, muito dinheiro, com a máquina do meu lado. Mas eu seria contra tudo aquilo que reclamei, contra tudo que lutei em toda minha vida. Mas esqueceram que diferentemente de 2006, eu tenho mandato de vereador na capital. Não vão me calar, não vão me amedrontar. Vou honrar os 44.215 votos de amigos. Vou continuar minha saga ao mostrar a realidade e as covardias que acontecem.
Para mostrar que não estou brincando com meus ideais, de lutar contra as covardias, já estou preparando um ofício para todos os Comandantes de Unidade, para indagar-lhes se estão cientes de que estão cometendo improbidade administrativa ao permitir que uma entidade de direito privado, a UMMG (União dos Coronéis) tenha dentro dos quartéis salas usando recursos públicos (água, luz, telefone, espaço, etc). Será improbidade administrativa usar recursos públicos para uma entidade privada que cobra mensalidades? Vou cientificar cada membro do Ministério Público de cada cidade.
Isso é uma demonstração de que estou vivo, momentaneamente, abatido, mas jamais derrotado. Reafirmo minha luta pela família militar como sempre fiz durante todos esses 13 anos. A todos os amigos que estiveram comigo, ao CABO COELHO que começou esta jornada como companheiro e hoje é mais do que um amigo, um irmão; as centenas de pensionistas e reformados, aos colegas da ativa que vi nas ruas, e a todos que estiveram conosco, o meu muito obrigado.
Durante toda a campanha disse que precisava de 45 mil votos, faltaram apenas 1020 para a vitória. Fiz a minha parte. Lutei, andei, trabalhei. Se nossos ideais são nobres, já começamos a jornada, vitoriosos.
Vereador CABO JÚLIO
Líder do PMDB
Minas Gerais
Fonte: Blog da Renata
Nenhum comentário:
Postar um comentário