sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Policiais civis definem ato para o dia 21

A categoria realizou assembléia na tarde desta quinta, 17 para discutir a Lei Orgânica da categoria e aprovou a realização de um ato conjunto com a PM em prol da PEC 300



Policiais civis realizaram na tarde desta quinta-feira, 17 a primeira assembléia do ano. O encontro que aconteceu na Academia de Polícia (Acadepol) teve por finalidade discutir a Lei Orgânica da categoria. Na oportunidade, os policiais aprovaram a realização de um ato em conjunto com os policiais militares no próximo dia 21, quando da visita da presidente Dilma Rousseff a Aracaju.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Antônio Morais, será um ato pró PEC 300 [Emenda Constitucional que estabelece o piso salarial nacional para policiais e bombeiros brasileiros]. “Nós queremos sensibilizar governadores do Nordeste e a presidente Dilma Roussef para a importância de aprovar a PEC 300 para a categoria”, ressalta.

O ato será conjunto com policiais militares e está marcado para a ponte Construtor João Alves, que liga os municípios de Aracaju à Barra dos Coqueiros, devendo reunir centenas de policiais civis, militares e bombeiros.

Lei Orgânica

Os policiais civis definiram ainda a importância de discutir a proposta da Lei Orgânica com os titulares da Superintendência de Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e com o governador Marcelo Déda (PT). “Nós queremos formar um grupo de trabalho e sentar à mesa para debater, discutir um texto para a Lei Orgânica, a exemplo da fusão de cargos bases da Polícia Civil. Hoje temos delegados, agentes, escrivães e agentes auxiliares e queremos fundir, transformar agentes, escrivães e agentes em investigadores de polícia”, explica o presidente do Sinpol.

Outra reivindicação que estará no texto da Lei Orgânica trata da escolha do superintendente da Polícia Civil. “A proposta da categoria é de que seja formada uma Lista Tríplice e levada ao governador para que seja feita a escolha do superintendente com mandato de dois anos, prorrogado para mais dois anos”, defende.

“Queremos ainda dividir a polícia civil. Hoje é uma polícia na capital e uma no interior e nós vamos lutar para criar o Departamento de Polícia Civil Comunitária, responsável pelo atendimento direto ao público e um Departamento de Polícia Civil Especializado para investigações a exemplo de casos como os que são registrados no Narcóticos, Denarc e Homicídios”, enfatiza Antônio Morais.

Por Aldaci de Souza


Fonte: Infonet


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