quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jorge Vieira é ouvido no Conselho Disciplinar

Os militares Edgar Menezes e Jorge Vieira passam pelo Conselho Disciplinar após encabeçarem ações que buscou melhorias para a corporação

Os sargentos Vieira e Edgar, se condenados podem ser expulsos da corporação

Após o sargento Edgar Menezes ser ouvido pelo Conselho Disciplinar, nesta quarta-feira, dia 5, é a vez do sargento Jorge Vieira sentar no banco dos réus e também ser ouvido pelo Conselho Disciplinar na 5ª seção do EMG na sede do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG).

Os militares Edgar Menezes e Jorge Vieira passam pelo Conselho Disciplinar após encabeçarem ações que buscou melhorias salariais e de condições de trabalho para a corporação conhecida como ‘Tolerância Zero’. O Conselho de Disciplina é um processo de apuração que pode excluir da PM os ouvidos que participaram do movimento.

Mesmo sem está tranqüilo, o sargento Jorge Vieira diz que a luta continua. “Sei que não fiz nada de errado, mas apenas trouxemos melhorias para a corporação. Não me envergonho da luta. Por isso que ainda lutamos por um nível superior dentro da classe e por uma polícia mais preparada para saber agir com a população, por um plano de cargos e carreira e carga horária”, diz Vieira.

Com bandeira nas mãos, Policiais Militares se posicionaram em frente à Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE) em apoio aos sargentos Vieira e Edgar.

Defesa

O sargento Edgar Menezes que foi ouvido pelo Conselho Disciplinar no dia 29 de setembro, fará a entrega da sua defesa junto ao QCG nesta quarta-feira, dia 5. Edgar considerou a participação no Conselho como positiva, mas lamentou que o interesse do sistema é expulsar ele e o sargento Jorge Vieira. “Tive apoio não só da corporação, mas também dos advogados e dos deputados Mendonça Prado e Zé Franco. Temos que está tranquilo, mas infelizmente se depender da parte administrativa nós temos mais de 90% de chance de sermos expulso da corporação. O sistema quer calar as vozes do sargento Edgar e Vieira”, lamenta o sargento Edgar, ao acrescentar que confia na justiça e na absolvição.

O andamento do Conselho Disciplinar dura 30 dias podendo ser renovado por mais 20, caso o conselho entenda que novas testemunhas devam ser ouvidas.

Por Aisla Vasconcelos

Fonte: Infonet

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