terça-feira, 18 de outubro de 2011

PMs não vão deixar PAC do Conjunto Orlando Dantas

O prédio é da Associação de Moradores segundo a Cehop


Após a presidente da Associação de Moradores do Conjunto Orlando Dantas (Amord), Maria do Carmo de Santana, protocolar um documento ao Comando do 1º Batalhão de Polícia Comunitária do bairro, solicitando a retirada dos militares que atuam no Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC), os policiais não vão deixar o prédio.

A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira, 18, pelo ex-Comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Adolfo Meneses Teles Santos. De acordo com ele, a solicitação para a retirada dos policiais foi uma cogitação feita pela presidente da Amord através de ofício. “Eu a partir de hoje [18] não respondo mais pelo Batalhão, mas quando ela pediu que os policiais fossem retirados de lá eu disse que não iria fazer isso. Acredito que tanto eu, quanto quem assuma o meu lugar não vai permitir que os policiais sejam expulsos. Eles vão continuar fazendo o seu trabalho normal”, garante Adolfo ao afirmar que a saída dos militares do local somente pode ser decidida pelo Comandante do Batalhão.

Prédio

O imóvel em que os policiais estão alocados é mesmo da Associação de Moradores do Conjunto Orlando Dantas. A confirmação foi feita pela presidência da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) à equipe do Portal Infonet. Acompanhado da assessoria jurídica, o presidente da Cehop, Antônio Carlos dos Santos, informou que em todos os bairros a Companhia tem área destinada à construção de Centros Sociais que são criados e administrados por um associado após a realização de eleição.

Segundo o presidente da Companhia, a associação não estava em dia com o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mas que após a regularização do pagamento uma escritura provisória foi passada em nome da Amord. “Após o repasse da escritura, a responsabilidade do prédio é do representante que está à frente da associação. Se a população ou quem quer que seja não está satisfeita com a administração que a destitua, mas a Cehop não pode se meter nessas questões”, garante o presidente ao informar que mesmo administrando a associação, o responsável não pode vender ou penhorar o prédio para pagamento de dívidas.

Aisla Vasconcelos

Fonte: Infonet

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