Oficiais pediam progressão de carreira para praças
Integrantes das Associações Unidas – entidade que integra diversas categorias militares sergipanas – realizaram na noite desta segunda-feira, 26, uma manifestação em favor da progressão de carreira. Não por acaso, o protesto aconteceu em frente ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), onde ocorria uma cerimônia de promoções conjuntas de oficiais, alguns deles de alta patente – coronéis, tenentes-coronéis e majores.
“Ninguém está contra a promoção de ninguém. O que estamos pedindo é o mesmo para os praças”, explica o vice-presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), o sargento Edgard Menezes. “Temos soldados que estão há 18 anos sem nunca terem sido promovidos, quando a legislação diz que em oito anos eles devem ser promovidos a cabos”, acrescenta.
Para Menezes, é preciso que se aprove a Lei de Organização Básica (LOB) dos oficiais para que o problema seja resolvido. A Lei, que é analisada pelo Governo do Estado, regularizaria circunscrições existentes em Sergipe, liberando postos de trabalho e dando margem às promoções. “Já temos uma carreira, os militares. Todo mundo quer ascender – imagine o psicológico desse cara que não é promovido. Isso desmotiva”, diz o vice-presidente da Amese.
Uma soldado que participou da manifestação diz esperar a ascensão há quase um ano. “Fiz o curso em fevereiro e ainda não fui promovida. Mas minha situação não é pior que a de outros colegas”, afirma a militar, que preferiu não ser identificada.
Solenidade
A cerimônia de promoções agraciou 33 oficiais da Polícia Militar (PM) e 14 do Corpo de Bombeiros Militar. Além das transferências para altos cargos, houve nomeações para primeiros e segundos-tenentes, e também de novos capitães. O evento contou com desfiles das tropas tanto a pé quanto em veículos motorizados.
Para subir na profissão, o militar depende das vagas disponíveis e do tempo de serviço mínimo fixado para cada patente. Um capitão a ser promovido a major, por exemplo, deve ter pelo menos quatro anos de exercício na primeira insígnia.
Além disso, é preciso estar apto intelectual e fisicamente para exercer o cargo. Antes da promoção, o oficial passa por cursos de formação e exames de saúde.
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