Às vésperas da realização de um dos maiores eventos festivos de Sergipe, o Pré-Caju, policiais e bombeiros militares estarão se reunindo em assembleia geral para decidir o que farão para tentar convencer o Governo do Estado a atender os pleitos da categoria.
Uma das possibilidades admitidas pela categoria é restringir a segurança do Pré-Caju aos militares que estiverem de serviço ordinário nos dias de realização do evento, que acontece de 19 a 22 de janeiro. Desta forma, os policiais e bombeiros que estiverem de folga poderão não trabalhar no Pré-Caju.
Os militares estão insatisfeitos com a falta de atenção do governo aos atuais pleitos da categoria. Segundo o presidente da Aspra (Associação dos Praças PM/BM de Sergipe), sargento Alexandre Prado, a categoria não está discutindo reajuste salarial, mas apenas pedindo ao governo que envie para a Assembleia Legislativa projetos de lei que beneficiarão os militares.
Os militares lutam pela aprovação da nova LOB (Lei de Organização Básica), definição da carga horária, exigência do nível superior para ingresso nas corporações e pelo fornecimento de ticket-alimentação. "A carga horária, por exemplo, foi uma promessa do governador Marcelo Déda em 2009 que até hoje não foi cumprida. Não queremos mais promessas, queremos que o governo ouça a categoria e atenda nossas reivindicações", afirmou o sargento Prado.
O vice-presidente da Aspra, sargento Anderson Araújo, disse em entrevista concedida à Rádio Liberdade AM nesta segunda-feira que não descarta a possibilidade de que a segurança do Pré-Caju seja feita apenas pelos militares de serviço ordinário. "Como sempre fizemos, a decisão será tomada pela categoria na assembleia geral do próximo dia 14. Aquilo que for decidido, será feito. Não queremos e não vamos comprometer a segurança da população, mas precisamos fazer com que o governo perceba a nossa importância e nos dê valor", disse Araújo.
Em junho do ano passado os militares ameaçaram não trabalhar na folga durante os festejos juninos. Para evitar isso, o governo pediu um voto de confiança e determinou que fosse formada uma comissão para elaborar e apresentar projetos de lei contemplando os pedidos da classe, prometendo enviá-los para a Assembleia Legislativa. A categoria recuou e atendeu o pedido do governo, mas até hoje não houve avanço na apreciação das propostas, o que gerou um total descrédito do governo perante a classe.
Promoções
Outro fato que potencializou a insatisfação dos praças foi a promoção de oficiais ocorrida no último dia 26 de dezembro. "Não somos contra a promoção dos oficiais, mas gostaríamos que o governo desse a mesma atenção aos praças, especialmente aos soldados que estão há mais de 17 anos sem promoção. O governo já mostrou que se quiser, pode dar um jeito nisso e resolver o problema", disse o sargento Prado numa referência à lei criada pelo governador Marcelo Déda que transferiu para a Reserva Remunerada vários coronéis, abrindo vagas para as promoções que aconteceram no dia 26.
Assembleia
Os militares vão se reunir em assembleia geral no próximo dia 14 de janeiro, às 09 horas da manhã, no Cotinguiba Esporte Clube. Do encontro sairá a decisão sobre as ações que serão colocadas em prática pela categoria para continuar reivindicando melhorias junto ao governo.
comentan-se que vai haver uma mega operação da pm.se nesse dia 14 justamente no horario dessa assembleia e agora o que fazer? espero que os companheiros abram os olhos e dé a resposta que esse comandante mereçe,não se deixem enganar mais uma vez com essa historia de aumento de grae para 150$.querem calar a nossa voz,mais eu acredito nos homens e mulheres que faz essa brioza pm.se,não tenham medo dessas ameaças mostremos que somos concursados e por traz dessas farda existe um homen e mulher de bem a hora e agora diga não a escravidão juntos venceremos toda essa massa esmagadora que ai existe...
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