Sargento Prado e o advogado da Aspra, Sérgio Bezerra, após julgamento na Auditoria Militar
Mais uma vez o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), sargento Alexandre Prado, estará no banco dos réus.
Da primeira vez, em 2009, o sargento Prado respondeu a processo na Auditoria Militar pelo suposto cometimento do crime de motim, em consequência de sua participação no movimento Tolerância Zero. Com ele responderam ao mesmo processo o capitão Samuel Barreto e os sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes. À época todos foram absolvidos e após reabertura do processo a pedido do promotor Jarbas Adelino, os militares ficaram livres em definitivo do risco de perderem seus empregos por conta da Lei de Anistia sancionada pelo presidente Lula.
Agora o sargento Prado e outros militares foram surpreendidos pela abertura de Conselhos de Disciplina e de Justificação, procedimentos que também podem provocar a expulsão dos militares da corporação. A abertura dos Conselhos coincide com a segunda edição do Tolerância Zero, que está novamente em andamento, embora ainda não tenha sido entregue nenhuma notificação formal ao sargento Prado dando-lhe ciência das acusações que pesam contra o mesmo.
O advogado Sérgio Bezerra, assessor jurídico da Aspra, será o responsável pela defesa do sargento Prado. Ele informou que aguardará a notificação formal do presidente da entidade para tomar conhecimento das acusações que motivaram a abertura do Conselho de Disciplina. Só então se manifestará e apresentará a defesa do policial militar.
O presidente da Aspra afirma estar tranquilo pois tem consciência de não ter cometido nenhum crime. Segundo Prado, assim como todos os seus colegas a única coisa que ele tem feito é defender os interesses da categoria e lutar por melhores condições de trabalho para todos. "Tenho fé primeiramente em Deus e tenho plena confiança em nossa assessoria jurídica, especialmente o Dr. Sérgio Bezerra, que fará novamente a minha defesa. Foi ele quem conseguiu minha absolvição no processo em que fui acusado de praticar motim e será ele de novo que me defenderá neste Conselho que foi instaurado. Confio em sua competência e fico extremamente tranquilo em ser defendido por ele", afirmou confiante o presidente da Aspra.
Além da Aspra, a Associação dos Oficiais (Assomise) também fará uso de sua assessoria jurídica para a defesa de seus associados, entre eles o major Adriano Reis, presidente da associação.
Outros companheiros estão necessitando do apoio dos colegas para arcarem com o custo do advogado que fará suas defesas. Para isso foi aberta uma conta poupança onde poderão ser depositados valores por quem deseje ajudá-los. Aos que querem se solidarizar, segue abaixo os dados da conta.
CONTA SOS CONSELHOBanco: BaneseAgência: 043 (Barão de Maruim)Conta Poupança: 01/036397-5
Observação: A conta está em nome de duas pessoas físicas.
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