Além de Niterói, outras cidades do estado vêm recebendo traficantes foragidos de favelas do Rio. Eles deixam seus territórios não só por causa da instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas também por causa de guerras entre traficantes rivais, como a que acontece na Vila Kennedy, em Bangu. De acordo com Ignácio Cano, pesquisador da área de segurança publica, além de Niterói, a Baixada Fluminense, por exemplo, também tem abrigado foragidos do Rio:
— Recebemos muitas informações de que os chefes do tráfico estão indo para outras áreas. A cúpula do crime migra para outros locais. Já o escalão intermediário continua traficando na região, muitas vezes até sem armas.
Na avaliação de Ignácio Cano, no entanto, os traficantes perdem força ao migrar:
— Quando um criminoso sai de sua área, ele fica enfraquecido, pois não faz negócios no território do outro. E, à distância, ele perde um pouco a sua base de origem.
Presidente da Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assinap), Miguel Cordeiro, afirma que, independente do destino dos bandidos, o policiamento em Niterói vendo sendo reduzido desde a década de 1970:
— Naquela época trabalhei por três anos no 12º BPM (Niterói) e o efetivo era de 1.200 homens. Hoje, não ultrapassa os 600 policiais.
Miguel Cordeiro reclama ainda que, além de a população da cidade ter aumentado, cresceu a área de atuação do batalhão, que também cobre Maricá. De acordo com Cordeiro, a associação cobra dos governos, desde 1986, um aumento do efetivo:
— Também era nossa reivindicação que o policial não trabalhasse mais do que 44 horas semanais. Hoje, porém, não é possível fazer esse pedido porque isso significaria retirar mais homens das ruas.
Cordeiro afirma que, por isso, tem crescido a reclamação de moradores de Niterói sobre a violência na cidade.
Fonte: O Globo - RJ
— Recebemos muitas informações de que os chefes do tráfico estão indo para outras áreas. A cúpula do crime migra para outros locais. Já o escalão intermediário continua traficando na região, muitas vezes até sem armas.
Na avaliação de Ignácio Cano, no entanto, os traficantes perdem força ao migrar:
— Quando um criminoso sai de sua área, ele fica enfraquecido, pois não faz negócios no território do outro. E, à distância, ele perde um pouco a sua base de origem.
Presidente da Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assinap), Miguel Cordeiro, afirma que, independente do destino dos bandidos, o policiamento em Niterói vendo sendo reduzido desde a década de 1970:
— Naquela época trabalhei por três anos no 12º BPM (Niterói) e o efetivo era de 1.200 homens. Hoje, não ultrapassa os 600 policiais.
Miguel Cordeiro reclama ainda que, além de a população da cidade ter aumentado, cresceu a área de atuação do batalhão, que também cobre Maricá. De acordo com Cordeiro, a associação cobra dos governos, desde 1986, um aumento do efetivo:
— Também era nossa reivindicação que o policial não trabalhasse mais do que 44 horas semanais. Hoje, porém, não é possível fazer esse pedido porque isso significaria retirar mais homens das ruas.
Cordeiro afirma que, por isso, tem crescido a reclamação de moradores de Niterói sobre a violência na cidade.
Fonte: O Globo - RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário