
A CNIP permitirá a consulta pública, pela Internet, de informações processuais e estatísticas de todos os tribunais e serviços auxiliares. Também vai possibilitar a emissão de documentos autenticados com validade nacional e gerar dados sobre as atividades judiciais. A CNIP foi adquirida pelo CNJ em dezembro e vai abrigar bancos de aplicações e de dados. A central permitirá acesso aos dados dos tribunais e tem capacidade para tratar 1,5 milhão de informações por segundo.
Após o desenvolvimento do projeto-piloto junto aos primeiros quatro tribunais de Justiça, o mesmo será feito com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que já manifestaram interesse ao CNJ.
Segundo o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ (DTI/CNJ), Olívio Fernandes Balbino, a adesão dos tribunais à CNIP não é obrigatória e depende da manifestação de interesse pelos órgãos do Judiciário. No entanto, ele acredita que haverá uma grande adesão ao sistema, já que não representa custos adicionais para os tribunais e busca aprimorar a transparência e a prestação jurisdicional.
Na última quinta-feira (1/3), o diretor Olívio Balbino fez a apresentação da CNIP para servidores do CNJ que trabalham nos setores de Gestão Estratégica, Orçamento e Gestão de Pessoas. Outras duas apresentações já foram feitas, para funcionários de outros setores do CNJ.
Jorge Vasconcellos
Fonte: Agência CNJ de Notícias
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