sábado, 12 de maio de 2012

Desembargadora do Rio de Janeiro, considera um absurdo o policial militar não poder fazer greve

A  desembargadora Salete Maccalóz, do Tribunal de Justiça do Rio de  Janeiro, considera absurda a prisão dos policiais militares e bombeiros  envolvidos em movimentos grevistas no Rio de Janeiro e Bahia. A  magistrada participou nesta terça-feira (08) de audiência pública da  Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara  Federal para debater a valorização dos trabalhadores na área de  segurança pública. Salete Maccalóz questiona os argumentos usados pela PM e pelo Corpo  de Bombeiros para manter os militares presos por tanto tempo.

“O direito de greve pode ser estendido aos policiais. O artigo 142 da  Constituição Brasileira apresenta uma interpretação dúbia quanto ao  direito de greve. É um absurdo policial não poder fazer greve. Ele é um  trabalhador como qualquer outro”, apontou.

O assunto foi debatido por policiais militares e civis, bombeiros e  parlamentares ligados ao setor de segurança pública e magistrados. O  estabelecimento de um piso nacional para os policiais militares e  bombeiros com melhores condições de trabalho foi o mote da reunião.

“Ficou claro aqui a importância da aprovação da PEC 300 para garantir  a valorização dos policiais. Todos precisam de moradia e de um salário  digno para pagar a educação e a formação dos seus filhos”, argumentou o  deputado federal suplente cabo Juliano Rabelo (PSB-MT).

Os debatedores pediram anistia aos policiais militares e bombeiros  que estão presos depois de participar de movimentos grevistas no Rio de  Janeiro e Bahia. Onze bombeiros e oito policiais militares já foram  excluídos dos quadros da PM fluminense. Na Bahia, 15 bombeiros estão em  processo de exclusão e outros três já foram banidos da corporação.

Fonte: Blog da Renata/Blog do Sargento Ricardo/Portal Olhar Direto

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