Em entrevista à TV Jangadeiro, o capitão da Polícia Militar, Wagner Souza,
afirmou que o canal de negociação entre a categoria e o Governo do
Estado está fechado e que as reivindicações dos PMs não foram atendidas.
“Nada mudou”, diz.
Sobre a possibilidade de uma nova greve, o
capitão, que é acusado pelo Ministério Público Militar de liderar a
paralisação que aconteceu no início do ano, afirma que falar em greve no
momento seria preciptado, e que a decisão caberá à categoria. Os
militares podem decidir por uma nova paralisação durante assembleia
geral da categoria prevista para acontecer no próximo dia 26 de maio.
Sem acordo
Segundo
o capitão Wagner, o governo acordou que a pauta de reivindicações dos
grevistas seria negociada num prazo de 120 dias. Depois de vários
adiamentos, algumas reuniões foram realizadas, mas sem avanços. A última
aconteceu no dia 18 de abril e das sete pautas discutidas nas rodadas
de negociação, apenas duas foram atendidas. Ainda de acordo com o
militar, que na época do movimento ocupava uma vaga na Assembleia
Legislativa, uma nova reunião estava marcada para ocorrer no início de
maio, porém, ela não aconteceu e nenhuma data foi anunciada aos PMs.
Reivindicações
Os
policiais militares ameaçam nova paralisação caso não sejam atendidas
cinco reivindicações acordadas no fim da última greve: auxilio
alimentação no valor de R$ 220,00, promoção dos servidores, escala de
serviço de 40 horas, reajuste salarial e elaboração de um código de
ética.
“Tivemos três reuniões com o governo, mas a única que
definiu alguma coisa foi a primeira. A gratificação foi incorporada ao
salários dos militares, mas esse foi apenas um ponto. Outras cinco
reivindicações apontadas durante a greve permanecem sem resposta do
governo”, ressaltou o capitão da PM.
Fonte: O Jangadeiro/Blog do Lomeu
Informe de onde é a pm
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