sábado, 23 de junho de 2012

Novo comando da PM começa a enfrentar problemas

Militares da Radiopatrulha estão insatisfeitos com mudança de escala 

Policiais lotados na Companhia de Radiopatrulha da Polícia Militar procuraram a reportagem F5 News para denunciar problemas que foram criados para os policiais da unidade com a mudança no comando da Polícia Militar. Segundo os militares, que preferem não ser identificados, está sendo realizada pelo novo comandante do policiamento da capital, coronel Jackson, um trabalho de perseguição e assédio moral contra os militares da CPRp. 

Os policiais estariam sofrendo ameaças por parte do comando devido à mudança de escala de trabalho. Os policiais informaram que a escala anterior era de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso, o que propiciava que os agentes da RP fossem os mais produtivos da Polícia Militar, estando em condições plenas de trabalho. Entretanto, a escala foi modificada para dois plantões de 12 horas, sendo um com 24 horas de descanso e outro com descanso de 48 horas. “Essa nova escala é absurda! Estamos trabalhando todos os dias, praticamente. 

A escala faz com que não consigamos trabalhar direito. A distribuição é confusa e, se reclamamos, sofremos ameaças do comando da capital, que quer produtividade, sem se importar com o desgaste dos policiais.”, comentou um policial. O maior inimigo dessa nova escala é o desgaste físico dos PMs que enfrentam situações de risco a todo o momento. As ações policiais realizadas em plantões de 12 horas, sem entender qual o seu período de descanso, está levando os militares à fadiga e perda de produtividade no desempenho do trabalho. Os militares pretendem entrar com uma série de processos contra o comandante do policiamento da capital, devido às ameaças recebidas. “Precisamos que a escala seja revertida e volte a ser de 24 por 72, que é o ideal para os praças trabalharem sem que fiquem desgastados. 

O ideal mesmo seria turno de oito horas por dia. Mas já que a atividade exige mais dedicação, que seja retomada a escala antiga para a RP. Não sei se outras companhias estão sofrendo como nós, mas trabalhar assim é humanamente impossível.”, disse ao F5 News um PM revoltado com a situação. O comandante da CPMC foi mudado recentemente, após a assunção do coronel Maurício Iunes à posição de comandante geral. “Nós temos vontade de trabalhar, queremos agir. Só que com esse comandante que fica nos ameaçando para trabalhar, como vamos ficar bem ou trabalhar satisfeitos? Acho que o coronel Iunes deve rever essa formatação de escala e voltar a anterior.”, disse o militar. F5 News tentou ouvir o coronel Jackson sobre as denúncias, mas ele não retornou as ligações.

Márcio Rocha

Fonte: Portal F5 News

Um comentário:

  1. concordo plenamente, acho que todos já ouviram dizer que, em time que está ganhado não se mexe, infelizmente alguns destes que estão ai nunca deram o sangue por esta polícia, por isso é fácil dizer eu quero assim e pronto, comandantes o mundo lá fora pensa que não somos seres humanos e sim escravos, então vamos reverter esse quadro senão nunca sairemos do buraco, eu sou polícia, ser humano e tenho que ter vida social sim, foi por isso que sair da rp, por estas e outras coisas, infelizmente quem perdeu foi a sociedade, porque dediquei 10 anos da minha vida a esta companhia maravilhosa que é a rádio patrulha, revejam isso urgentemente, atodos radiopatrulheiros o meu abraço e fiquem todos com DEUS, ed.

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