quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Condutores do Samu entram no segundo dia de greve

A categoria reivindica um salário equivalente a R$ 2.460
Condutores continuam a Base do Samu (Fotos: Portal Infonet)
Os condutores de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entram no segundo dia de greve nesta terça-feira, dia 14. A categoria está em greve por tempo indeterminado e reivindica um salário equivalente a R$ 2.460.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), Adilson Melo, a categoria permanece em greve até que o governo decida negociar com os condutores. “Estamos atingindo o nosso objetivo, está ficando 50% parado e 50% trabalhando. Se o governo chamar a gente pra sentar, estamos dispostos ao diálogo. Inclusive já sinalizamos, podendo negociar um reajuste para 2013, 2014. A gente está pedindo R$ 2.460 baseado no salário de outros estados. Se o governo vai oferecer ninguém sabe, mas seria o ideal pra gente”, diz.
A categoria vai se somar a caminhada realizada pelo Comando Unificado de Greve dos Servidores Federais que vai acontecer na próxima quarta-feira, dia 15, com saída do módulo da Polícia Rodoviária Federal, na entrada da cidade de Aracaju, com destino a FUNASA.
Presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Melo 
Já no dia 16 de agosto, os condutores pretendem ir a Assembleia Legislativa pedir apoio aos parlamentares para intermediar uma negociação com o governo do Estado, em virtude da reivindicação da categoria.
SES
A equipe do Portal Infonet entrou em conato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Sobre a greve dos condutores do Samu o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos, diz que: “Acho a greve dos condutores precipitada. A mesa de negociação funciona permanentemente. Estamos em um avançado processo de negociação com os Sindicatos em torno de um Plano de Carreira para os servidores que contém avanços reconhecidos por todas as categorias. A greve dos condutores do Samu é intempestiva. Além de sacrificar a população, poderá colocar em risco todo o esforço da mesa de negociação”.
Por Aisla Vasconcelos
Fonte: Portal Infonet

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