A categoria reivindica um salário equivalente a R$ 2.460
Condutores continuam a Base do Samu (Fotos: Portal Infonet) |
Os condutores de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) entram no segundo dia de greve nesta terça-feira, dia
14. A categoria está em greve por tempo indeterminado e reivindica um salário equivalente a R$ 2.460.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da
Saúde (Sindconam), Adilson Melo, a categoria permanece em greve até que
o governo decida negociar com os condutores. “Estamos atingindo o nosso
objetivo, está ficando 50% parado e 50% trabalhando. Se o governo
chamar a gente pra sentar, estamos dispostos ao diálogo. Inclusive já
sinalizamos, podendo negociar um reajuste para 2013, 2014. A gente está
pedindo R$ 2.460 baseado no salário de outros estados. Se o governo vai
oferecer ninguém sabe, mas seria o ideal pra gente”, diz.
A categoria vai se somar a caminhada realizada pelo Comando Unificado
de Greve dos Servidores Federais que vai acontecer na próxima
quarta-feira, dia 15, com saída do módulo da Polícia Rodoviária Federal,
na entrada da cidade de Aracaju, com destino a FUNASA.
Presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Melo |
Já no dia 16 de agosto, os condutores pretendem ir a Assembleia
Legislativa pedir apoio aos parlamentares para intermediar uma
negociação com o governo do Estado, em virtude da reivindicação da
categoria.
SES
A equipe do Portal Infonet entrou em conato com a assessoria
de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Sobre a greve dos
condutores do Samu o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos, diz
que: “Acho a greve dos condutores precipitada. A mesa de negociação
funciona permanentemente. Estamos em um avançado processo de negociação
com os Sindicatos em torno de um Plano de Carreira para os servidores
que contém avanços reconhecidos por todas as categorias. A greve dos
condutores do Samu é intempestiva. Além de sacrificar a população,
poderá colocar em risco todo o esforço da mesa de negociação”.
Por Aisla Vasconcelos
Fonte: Portal Infonet
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