segunda-feira, 27 de agosto de 2012

‘Doze linhas’: Policial é executado na frente do filho em São Paulo

Nem imprensa, nem igrejas, nem Direitos Humanos. Se os policiais não forem “por eles”, estão perdidos. 



O policial militar Joaquim Carlos de Menezes foi morto a tiros, no domingo (26), na Zona Leste de São Paulo. Ele estava de folga e havia saído para buscar um lanche em um restaurante. Segundo a polícia, a vítima voltava para casa de moto com o filho de 10 anos na garupa quando o crime aconteceu.

O irmão do policial, que também seguia em uma moto, teria visto o crime. Em depoimento, ele contou que Joaquim foi rendido por quatro homens armados em duas motos. De acordo com a polícia, os criminosos tiraram o menino da garupa, mandaram o policial descer, atiraram e fugiram. A vítima foi levada para o Hospital Santa Marcelina, também na Zona Leste, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

12 linhas

A matéria acima é do sistema de comunicação mais poderoso do Brasil, o mesmo que costuma distorcer as greves de profissionais da segurança pública no país. Em doze linhas, a *imprensa resumiu a execução de um policial na frente do filho. Se fosse o contrário – “policial mata cidadão na frente do filho da vítima” –, aí teríamos uns 15 dias de boas manchetes a explorar.

O que será do menino de hoje em diante? Alguém dos Direitos Humanos já parou para pensar no caso? Ou não é caso a se pensar?

Não. No Brasil, não se sabe por culpa dos *DHs ou da imprensa, os criminosos seguem dominando espaços a cada dia. Se, por acaso, os homicidas do caso vierem a ser presos, eles terão muitas ‘vozes’ exigindo saúde, educação, assistências social, psicológica, sexo nas prisões e SEGURANÇA enquanto estiverem presos.

Quem vai gritar pelo filho do policial?... 

Fonte: Paraíba em QAP

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