Categorias da saúde participaram hoje de mesa de negociações
Condutores do Samu reunidos após reunião da mesa de negociação (Fotos: Portal Infonet) |
Os sindicatos da área da saúde ficaram desapontados com as discussões
que ocorreram durante reunião da mesa de negociação do Estado, que
aconteceu na tarde desta segunda-feira, 20. Na ocasião, o secretário do
Estado da Saúde, Silvio Santos, conversou com os representantes das
categorias, e fez esclarecimentos a respeito do Plano de Cargos,
Carreira e Vencimentos (PCCV).
Para o diretor do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Luiz Carlos Spina,
não existe nenhuma disposição do governo para dar aumento salarial.
“Jesus Cristo pode não ter agradado a todos, mas o governo conseguiu a
unanimidade, e fez com que todas as categorias da saúde ficassem
descontentes”, declarou Spina, acrescentando que apesar de a maioria ter
aceitado o PCCV, a parametrização do salário para as 40h não foi
aprovada.
A presidente do Sindicato 192 dos Trabalhadores do Samu, Samanta
Bicudo, declarou que, em termos salariais, os servidores se sentem
frustrados, pois não há nenhuma perspectiva de aumento para a categoria.
“O governo bateu o martelo, e o PCCV, no que diz respeito às regras e a
questão salarial, desagradou a todos”, relatou.
Luiz Spina garante que governo desagradou a todos |
Já para Adilson Melo, presidente do Sindicato dos Condutores de
Ambulância da Saúde (Sindconam), a categoria não aceita o PCCV, pois
acredita que este irá destruir a carreira. “Esse Plano é um absurdo. De
acordo com ele a ideia é que nosso salário inicie com R$ 837,39 e que,
só daqui a 47 anos ele chegue a R$ 1.657,97”, alegou Adilson, que também
afirmou que a greve dos condutores irá tomar um novo rumo.
SES
Por meio de nota enviada ao Portal Infonet, a assessoria de
comunicação da Secretaria do estado da Saúde (SES) informou que a mesa
de negociação é permanente, e que a reunião de hoje foi para prestar
esclarecimentos. “Nesta segunda os sindicatos levaram questões
levantadas em assembleias, e a mesa esclareceu os pontos, a exemplo dos
relativos às tabelas salariais, reafirmando o compromisso de implantação
do Plano de Emprego e Remuneração (PER)”, informou a SES.
Por Monique Garcez e Raquel Almeida
Fonte: Portal Infonet
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