sábado, 24 de novembro de 2012

Brasil: Projeto prevê inclusão de hidratante e condicionador entre os artigos de higiene básica dos detentos

A proposta tem pontos polêmicos e cria o Dia do Encarcerado. "Qualquer hora, vai ter gente querendo ser presa", diz deputado.


O artigo abaixo é do colunista Lauro Jardim, da revista Veja. Relata um projeto de lei contagiado de exageros, porém ‘correto’ em alguns pontos, se este país quiser mesmo ‘ressocializar’ apenados.

Temos dito aqui que os agentes penitenciários e os policiais militares são os últimos personagens a serem empreendidos num processo de ‘regeneração criminal’ de detentos. Contribuir é uma coisa. Assumir a dianteira é outra.

Querem transformar a cabeça do preso? Mandem as categorias profissionais pertinentes para dentro dos presídios. Por isso, nessa parte do artigo concordamos com o projeto. O resto, a nosso ver, é exagero.

Veja o artigo abaixo.

Um projeto que tramita na Câmara com objetivo transformar as penitenciárias do país em algo menos assustador do que a morte (Leia mais em: Mãos à obra) deverá animar José Eduardo Cardozo, mas está tirando Jair Bolsonaro do sério. A proposta tem pontos polêmicos e cria o Dia do Encarcerado (25 de junho).

Prevê, por exemplo, alojamentos individuais, além da inclusão de hidradante e condicionador entre os artigos de higiene básica dos detentos. Concede o direito de visita a parentes com doenças graves e estipula que, para cada 400 presos, são necessários: sete médicos, três odontólogos, três enfermeiros, três psicólogos, três nutricionistas, doze professores, seis auxiliares de enfermagem e vinte e quatro instrutores técnicos profissionalizantes.

O sempre exagerado Boslonaro diz que, se o projeto for aprovado, a cadeia será mais atrativa do que o quartel.

- Os artigos de vestuário e higiene obrigatórios são de dar inveja a qualquer recruta do Exército. Qualquer hora, vai ter gente querendo ser presa.

Por Lauro Jardim 

Fonte: Paraíba em QAP

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