A rebelião com reféns durou mais de 20h e mobilizou a SSP
(Foto: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Após intensa negociação que durou mais de 20h termina a rebelião no presídio de Nossa Senhora da Glória. A equipe do Portal Infonet confirma que os reféns estão sendo liberados e que muitas mulheres e crianças estão deixando a unidade prisional em estado de choque.
A assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) postou em uma rede social que os presos entregaram as armas, após negociar com a polícia. Familiares e agentes foram liberados. Não há informação se algum refém está ferido ou mesmo sobre o estado de saúde dos agentes que estavam dentro do presídio.
Neste momento acontece uma coletiva onde todas as informações sobre as negociações e a pauta de reivindicação dos presos que contam com advogado. A qualquer momento todas as informações sobre mais uma rebelião realizada no presídio de Glória.
Feridos
No último domingo, 16, houve tiroteio e quatro pessoas ficaram feridas, segundo informações do Hospital Regional: dois agentes penitenciários, que foram transferidos para o Hospital de Urgência de Aracaju (Huse) numa ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e dois policiais militares lotados na 3ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar, que foram atendidos no hospital regional e logo receberam alta médica.
Os agentes penitenciários baleados durante o confronto foram identificados como Tércio Oliveira, alvejado por um tiro na coxa, e José Fernandes Almeida, atingido no braço direito. Eles necessitavam passar por um processo cirúrgico e foram transferidos, mas passam bem, segundo o coronel Edmilson Barros, comandante do Policiamento do Interior.
As negociações foram realizadas pelo secretário de Estado de Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo, pelo secretário-adjunto da SSP, João Batista Santos Júnior, além de um juiz da Vara de Execuções Penais e dois advogados.
Por Kátia Susanna
Fonte: Portal Infonet
Nossos gestores são muito irresponsaveis, pois é muita falta de respeito com a categoria, pois trabalham de 4 a 5 agentes no meio de 450 internos, uma prova disso é que no momento da rebelião só tinha 3 agentes dentro do presídio, e em pleno dia de visita, um ficou baleado e dois ficaram refém cadê a justiça, a defensoria pública que não olha esse ato desumano com nossa categoria, não estamos aguentando mais.
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