terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sindimed denuncia inutilização de leitos do HPM

Sindicato sugere que hospital contrate mais profissionais

Hospital da Polícia Militar. Foto Arquivo Portal Infonet

O Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) denuncia que os leitos do Hospital da Polícia Militar (HPM) estão sem utilização. A informação do órgão sindical é que outras unidades de saúde estão sendo contratadas para prestar serviços que não são ofertados pelo hospital, e que é necessária a contratação de profissionais para atender a demanda de internamentos.

“A gestão optou por contratar serviços por fora, como leitos no Cirurgia, Santa Izabel, São José, além de contratos com o Renascença e o Primavera. Preferiram desativar os próprios serviços para contratar em outros locais”, afirma o presidente do Sindimed, João Augusto Albuquerque.

Ainda segundo João Augusto, o questionamento que o sindicato faz não é com relação à ampliação do leque de serviços oferecidos, e sim a falta de atuação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ideia do presidente do sindicato é que o HPM torne-se um hospital do servidor público estadual. “Seria ótimo para o servidor e para o Serviço único de Saúde (SUS), pois desafogaria uma grande parcela”, relata.

O presidente ainda conta que, quando há internamento no HPM, este só ocorre de modo extraoficial, de maneira que, quando um paciente fica mais grave, fica internado e depois é transferido.

HPM

De acordo com o tenente-coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da Polícia Militar (PM), a situação declarada pelo sindicato já é pré-existente. Ele explica que o HPM é um hospital de média complexidade e que, por isso, a lei não exige que haja UTI.

“O hospital não é de portas abertas, ele foi criado para atender policiais, familiares e membros da segurança pública. E a finalidade do HPM é de atendimento ambulatorial”, relata, acrescentando que existe um convênio com o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) para casos de emergência.

Monique Garcez

Fonte: Portal Infonet

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