Sargento Edgard. Arquivo Aspra
Uma entrevista concedida por Valter Neto, advogado do empresário e também advogado Alcivan Menezes, no final da manhã desta terça-feira (24), terminou irritando alguns militares, quando ele afirma que no Presídio Militar (Presmil), “há policiais civis e militares homicidas e assaltantes”. O comentário do advogado foi feito após o desembargador Diógenes Barreto negar o pedido de habeas corpus de seu cliente que cumpre prisão domiciliar.
Assim que o advogado concluiu a entrevista, o sargento da policia militar Edgard Menezes, procurou a redação para poder responder ao advogado. Em nota, o militar diz que “por desconhecimento do código penal militar, o advogado de Alcivam. Menezes, falou besteira em entrevista concedida ao SETV 1a edição”.
Irritado, o policial afirma que “diante da negativa do desembargador Diógenes Barreto, em conceder habeas corpus aos seus clientes que estão em prisão domiciliar e a narrativa de que seus clientes deveriam ir para o Presmil, o advogado saiu com essa pérola. No Presmil tem policiais militares e civis, assaltantes e homicidas”.
Edgard afirma que o advogado desconhece o Código Miliar. “Quero esclarecer ao doutor, que ele desconhece o código Militar, que muitos dos policiais militares vão para aquela instituição, simplesmente por desobedecer um superior hierárquico, por supostamente abandonar o serviço, por se ausentar dá PM por mais de oito dias. Portanto, crimes tipicamente Militar, que se fosse no código penal cívil, nem crimes seriam. Portanto peço respeito para com os policiais militares”, avisou o PM.
Ao final, o sargento Edgard pede que o advogado trate bem os miltiares. “E se tiver algum policial aguardando julgamento lá no Presmil, estará na mesma situação que o seu cliente, ainda sem definição se é culpado ou inocente. Trate com mais respeito quem passa o dia defendendo sua família dos marginais, não é só entre os advogados que existe homens do bem”, desabafa o PM.
Munir Darrage
Fonte: Faxaju
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