terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Fundação Getúlio Vargas apresenta nova etapa sobre estudo de “Expectativa de Vida do Policial”


Em reunião realizada ontem, 18, na sede do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol/DF), em Brasília, a Fundação Getúlio Vargas apresentou os resultados de mais uma etapa da pesquisa “Expectativa de vida do Policial” contratada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) e Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol/DF) para coletar dados e extrair estatísticas que apontem questões críticas da rotina de trabalho, estresse e adoecimentos que acometem os profissionais de segurança pública.

Na ocasião foi apresentado o “produto 03” da pesquisa referente à elaboração da tábua de vida dos policiais. De acordo com o Presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, parte dos resultados dessa etapa ficou prejudicada porque o Departamento de Polícia Federal (DPF) não disponibilizou todas as informações necessárias solicitadas pela FGV, relativas às funções do policial federal.

No que se trata da expectativa de vida do policial rodoviário federal e do policial civil do Distrito Federal, Boudens informou que boa parte do projeto está concluída, pois as instituições respectivas encaminharam todas as informações solicitadas pela FGV.

O resultado do estudo sobre a expectativa de vida dos policiais servirá como ponto principal na defesa da aposentadoria dos profissionais de segurança pública, uma vez que o governo desconsiderou a natureza de risco da atividade policial na proposta de reforma da Previdência Social. O estudo da FGV também permitirá que sejam cobradas medidas de assistência biopsicossocial aos policiais pelas instituições, especialmente visando prevenir doenças e acidentes do trabalho.

O projeto visa coletar dados e extrair estatísticas que apontem questões críticas da rotina de trabalho, as principais doenças que acometem os policiais; causas mortis de policiais, atividades profissionais mais estressantes e o ponto de equilíbrio atuarial da previdência. Os custos serão rateados entre as entidades participantes que firmarem o contrato. O resultado final do levantamento está previsto para o final de março/2017.

Participaram da reunião pela Fenapef, o Presidente Luiz Boudens e o Vice-Presidente Flávio Werneck; pela Fenaprf o Diretor Financeiro Ricardo Sá e o Diretor Jurídico, Jesus Castro Caamaño; pela Ordem dos Policiais do Brasil-OPB, o Presidente Frederico França; pelo Sinpol/DF, a Vice-Presidente Marcele Alcântara, além de técnicos da FGV.

Agência Fenapef

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