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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Confira as propostas aprovadas pela Câmara na área de segurança em 2012

Entre os projetos aprovados estão o aumento de pena para o tráfico de crack, a punição para crimes cibernéticos e novas regras de combate ao crime organizado.

Algumas propostas aprovadas pela Câmara já viraram lei. Outras aguardam votação no Senado. Confira os projetos relacionados à área de segurança:
 
  • Integração de dados sobre ocorrências criminais
 
Uma das matérias aprovadas pela Câmara e transformada em lei (12.681/12) cria o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) para integrar dados de ocorrências criminais e ajudar na formulação de políticas para o setor.

O texto referendado pelos deputados foi o do Projeto de Lei 4024/12, do Senado, que tomou como base o PL 2903/11, do Executivo. Segundo o projeto, o Sinesp será integrado pelos poderes executivos da União, dos estados e do Distrito Federal.

Esse sistema conterá informações sobre registro de armas de fogo, entrada e saída de estrangeiros, pessoas desaparecidas, execução penal e sistema prisional, recursos humanos e materiais dos órgãos e entidades de segurança pública, e repressão ao crack e a outras drogas.
 
  • Sistema para acompanhar execução de penas

A Câmara aprovou o Projeto de Lei 2786/11, do Executivo, que cria um sistema informatizado para registrar dados de acompanhamento da execução de penas. O texto já foi convertido na Lei 12.714/12.

O objetivo do sistema é evitar a perda de direitos dos presos, como a progressão de regime ou a liberdade por cumprimento da pena.

Segundo a proposta, todos os dados serão acompanhados pelo juiz, pelo representante do Ministério Público e pelo defensor. Também terão acesso aos dados a pessoa presa ou sob custódia e os representantes dos conselhos penitenciários estaduais e dos conselhos da comunidade.
 
  • Contagem de pena para quem cumpriu prisão provisória


O tempo cumprido pelo réu em prisão provisória, em prisão administrativa ou em internação passará a ser considerado na contagem da sentença condenatória, como prevê a Lei 12.736/12, oriunda do Projeto de Lei 2784/11, do Executivo.

Como o juiz vai contabilizar o tempo de prisão já cumprida, esse cálculo terá impacto imediato na definição do regime inicial de cumprimento de pena (fechado, semiaberto ou aberto).

Atualmente, após a sentença condenatória, o réu pode aguardar meses até a decisão posterior do juiz sobre o cálculo e o desconto da pena provisória já cumprida. Essa indefinição pode fazer com que o condenado comece a cumprir pena em regime mais severo do que aquele no qual efetivamente deveria estar, caso o tempo de prisão tivesse sido descontado no momento da sentença.

  • Aumento de pena para o tráfico de crack

Para o combate ao crack, os deputados aprovaram o aumento das penas para o tráfico da droga em 2/3 até o dobro. Atualmente, a pena é reclusão é de 5 a 15 anos.

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para o PL 5444/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Segundo o texto, também estará sujeito ao mesmo aumento de pena quem importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, expõe à venda, oferece ou fornece matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de crack.

O projeto aguarda análise no Senado.
 
  • Tipificação do crime de formação de milícia ou grupos de extermínio

O crime de formação de milícia ou grupos de extermínio foi tipificado por meio da Lei 12.720/12, originária do Projeto de Lei 370/07, do deputado Luiz Couto (PT-PB).

De acordo com o texto aprovado pela Câmara, o homicídio praticado por milícias está condicionado ao pretexto de prestação de serviço de segurança. Com o agravante, a pena pelo homicídio praticado nessa condição pode chegar ao total de 9 a 30 anos de reclusão.

A lei também prevê pena de reclusão de 4 a 8 anos para aqueles que constituírem, organizarem, integrarem, mantiverem ou custearem organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).

  • Punição para crimes cibernéticos

Em 2012, a Câmara aprovou duas propostas que inserem dispositivos no Código Penal para tipificar crimes cometidos por meio da internet, os chamados crimes cibernéticos. Os projetos de lei 2793/11, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), transformado na Lei 12.737/12 (Lei Carolina Dieckmann); e o Projeto de Lei 84/99, transformado na Lei 12.735/12 (Lei Azeredo).

Um dos crimes tipificados é o de invadir dispositivo de informática alheio para obter vantagem, mudar ou destruir dados ou informações. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção e multa.

Um dos objetivos é evitar a violação e a divulgação de arquivos pessoais, como fotos e outros documentos. Será aplicada ainda pena de reclusão de seis meses a dois anos e multa para quem obtiver segredos comerciais ou industriais ou conteúdos privados por meio da violação de mecanismo de segurança de equipamentos de informática.

Já o uso de dados obtidos pela internet para a falsificação de cartão de crédito ou débito passa a ser equiparado ao crime de falsificação de documento, já previsto no Código Penal, com pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa.

  • Colegiado de juízes para julgamento de crime organizado

Com o objetivo de evitar perseguições a juízes, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 2057/07, que permite à Justiça formar um colegiado de juízes para decidir sobre qualquer ato processual relativo a crimes praticados por organizações criminosas.

Transformada na Lei 12.694/12, a proposta é de autoria da Comissão de Legislação Participativa, que encampou sugestão da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

A ideia é evitar que as principais decisões – como decretar prisão, transferência de preso ou inclusão em regime disciplinar diferenciado – recaiam sobre um único juiz, que passa a ser alvo do crime organizado.

  • Destruição de bens de pirataria

Outro projeto da área de segurança aprovado neste ano foi o PL 2729/03, do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que permite a destruição antecipada de produtos pirateados apreendidos. A matéria está em análise no Senado.

De acordo com o texto aprovado, uma emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE), a destruição antecipada atingirá todos os bens apreendidos, sejam os produtos pirateados ou os equipamentos usados para sua reprodução.

As exceções são a necessidade de preservar a prova do crime e o interesse público na utilização dos bens, manifestado pela Fazenda Nacional.

  • Política Nacional de Defesa Civil e monitoramento de desastres

A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil foi aprovada pelo Plenário por meio da Medida Provisória 547/11, transformada na Lei 12.608/12.

O texto, de autoria do deputado Glauber Braga (PSB-RJ), também autoriza a criação do Sistema de Informações e Monitoramento de Desastres. Os municípios terão novas atribuições, como a realização regular de exercícios simulados e a realização de um Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil. Eles deverão também vistoriar edificações e áreas de risco, promovendo a intervenção preventiva quando for o caso.

Pela proposta, os conscritos que prestem serviço alternativo ao serviço militar obrigatório deverão ser treinados para atuar em áreas atingidas por desastre, em situação de emergência e estado de calamidade.

  • Regras para venda de uniformes militares

A venda de uniformes das Forças Armadas, das polícias e de empresas de segurança ficou mais rígida por meio da Lei 12.664/12, oriunda do Projeto de Lei 1812/11, do Senado.

Segundo o texto aprovado pela Câmara, também deverão ter venda restrita os distintivos e as insígnias. A medida abrange todos os órgãos de segurança pública federais e estaduais, inclusive bombeiros militares e guardas municipais.

No caso das empresas de segurança privada, o credenciamento será feito pela Polícia Federal.

  • Mais rigor na Lei Seca

Pouco depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que o motorista pego em blitz não é obrigado a passar pelo bafômetro, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 5607/09, do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que dobra a multa por dirigir sob influência de álcool ou outras drogas que causam dependência e permite o uso de imagens ou vídeos para constatar essa infração. A matéria foi aprovada na forma do parecer do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) e transformada na Lei 12.760/12.

A multa passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, aplicada em dobro no caso de reincidência no período de até 12 meses.

  • Banco de DNA para auxiliar investigações criminais

A criação de um banco de DNA para auxiliar nas investigações de crimes violentos está prevista na Lei 12.654/12, cujo texto foi aprovado pela Câmara por meio do Projeto de Lei 2458/11, do Senado.

A lei permite a coleta de DNA para identificação criminal e obriga a realização do exame nos condenados por crimes hediondos ou naqueles praticados com violência grave.

Os dados coletados formarão um banco de perfis genéticos, que permitirá a comparação com o DNA encontrado em outras cenas de crime, facilitando a prova de que a pessoa esteve no local. A polícia poderá pedir ao juiz o acesso a esses dados.

  • Rastreamento por celular para localizar desaparecidos

A Câmara aprovou o Projeto de Lei 3797/08, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que permite às prestadoras de serviço de telefonia móvel alugarem suas redes para a localização dos aparelhos celulares operados por ela. A matéria foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e está em análise no Senado.

O serviço de localização poderá ser oferecido por outras empresas especializadas com o uso do GPS (Sistema de Posicionamento Global). O objetivo, segundo o autor da proposta, é ajudar a encontrar pessoas desaparecidas e a rastrear idosos, pessoas com deficiência e adolescentes que precisem de acompanhamento.

  • Criação de juizados itinerantes

Aprovado em caráter conclusivo pela CCJ, o Projeto de Lei 7822/10, do Senado, já virou lei (12.726/12) e obriga os estados e o Distrito Federal a criar juizados especiais itinerantes para atuar prioritariamente em áreas rurais ou em locais de menor concentração populacional.

A proposta altera a Lei dos Juizados Especiais (9.099/95) e fixa prazo de seis meses, após sua publicação, para a criação dos juizados itinerantes.

  • Combate a organizações criminosas

Na área criminal, os deputados aprovaram o Projeto de Lei 6578/09, do Senado, para definir organização criminosa e disciplinar os meios de obtenção de prova de sua atuação.

A matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), relator pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e retornou ao Senado para nova votação.

Para ser caraterizada como organização criminosa, deverá existir uma associação estruturada de quatro ou mais pessoas para a prática de crimes cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos ou sejam de caráter transnacional.

Entre os meios listados para obtenção de prova do crime de participar de organização criminosa estão a colaboração premiada; a escuta; o acesso a registros de ligações telefônicas e de e-mail; o grampo; a quebra de sigilo e a infiltração por policiais, em atividade de investigação.

O texto também disciplina como será autorizada a infiltração de agentes de polícia nas organizações, que poderá ocorrer apenas se a prova não puder ser produzida por outros meios disponíveis.

O projeto estipula ainda meios mais rápidos de acesso aos números discados pelas pessoas de organizações criminosas investigadas, assim como a dados sobre reservas e registro de viagens.

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

 
Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 19 de março de 2012

Operação Lei Seca notifica 21 condutores por embriaguez

Veículos foram apreendidos e condutores encaminhados a Deplan

Operação foi finalizada às 5h deste sábado, 17 (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) finalizou por volta das 5h da manhã deste sábado, 17, a operação da Lei Seca. De acordo com o comandante da CPTran, capitão Fábio Machado, 25 policiais participaram da ação, incluindo policiais civis da Delegacia de Delitos de Trânsito.

Dos 721 testes do bafômetro realizados, 21 condutores foram notificados por apresentar algum índice de embriaguez, sendo que nove motoristas foram encaminhados a Delegacia Plantonista por apresentar teor alcoólico acima de 0,33MG/L.


Oito condutores recusaram a realização do teste e quatro apresentaram índice de teor alcoólico entre 0,15 e O.33MG/L. Foram aplicadas medidas previstas no Código Brasileiro de Transito (CTB).

Apreensões

Também durante a operação três veículos foram removidos para o galpão do Detran, o motivo foi a falta de um motorista habilitado. A polícia aplicou ainda 30 autos de infração de trânsito.

Fonte: Portal Infonet

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vereador Nitinho é multado após dirigir com sinais de embriaguez

Vereador Nitinho se recusa a fazer teste do bafômetro e é multado
Flávio Antunes, com informações do SETV 2


A polícia militar fez operação lei seca no fim de semana. Alguns motoristas foram flagrados com sinais de embriaguez e se recusaram a fazer o teste do bafômetro.

Entre os motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro estava o vereador Nitinho, do partido Democratas (DEM). O vereador também estava sem a carteira de habilitação.
Por não portar documento de habilitação, o vereador Nitinho deverá pagar multa de R$ 53,20  e perder três pontos na carteira. Por dirigir embriagado, o vereador também vai pagar multa de R$ 957,70 além da perda de sete pontos na carteira.

Fonte: Emsergipe.com

PM divulga balanço da ‘Megaoperação Lei Seca’

CPTran autuou 24 condutores. Nove pessoas foram presas.
Foram realizados 117 testes com bafômetro (Fotos: PM/SE)
A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e de sua Subunidade, Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), divulga o balanço da ‘Megaoperação Lei Seca’, ação realizada entre 1h30 e 7h do domingo, 20, em alguns pontos da capital, com foco na Passarela do Caranguejo, ponto por onde passavam os motoristas que retornavam de uma grande festa ocorrida no povoado Mosqueiro.

Durante os trabalhos, a CPTran realizou 117 testes com o bafômetro e autuou 24 condutores por dirigirem sob a influência de álcool. Dos 24, nove foram presos e levados à Delegacia de Turismo, pois estavam com percentual acima de 0,34 miligramas de álcool no sangue, conforme prevê a Lei Seca.

Dos 24 motoristas autuados, 10 recusaram-se a soprar o bafômetro, mas acabaram sendo notificados por conduzirem veículo sob a influência de álcool, já que apresentavam visíveis sinais de embriaguez. De acordo com a CPTran, a maior aferição da madrugada foi a de um motociclista que estava com 0,98 miligramas de álcool no sangue e que também foi encaminhado à delegacia.
Machado: "Muitos grupos escolheram uma pessoa para não beber"
A ação resultou na apreensão de três veículos que estavam com o licenciamento vencido e foram levados ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Durante a megaoperação, cinco pessoas foram autuadas por estarem dirigindo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Segundo o capitão Fábio Luiz Silva Machado, comandante da CPTran e responsável pela megaoperação, o fato da Companhia ter alertado os condutores sobre a megaoperação foi válido, já que entre os motoristas “foram vistos muitos grupos que escolheram uma pessoa para não beber durante a festividade e guiar o veículo na volta, incluindo aí muitas mulheres”. Ainda como reflexo da megaoperação nenhuma solicitação para atendimento a acidente foi registrada pelo Serviço de Atendimento a Acidentes de Trânsito (SAAT) durante o final de semana.

Parcerias

A megaoperação contou com o apoio de homens da Companhia Estadual de Polícia Rodoviária (CPRv), que se somaram ao efetivo da CPTran, além de profissionais da Delegacia de Delitos de Trânsito (DEDT), que montaram um plantão no prédio da Delegacia de Turismo, para dar mais celeridade aos crimes de trânsito registrados durante a ação.

Fonte: PM/SE

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