sexta-feira, 14 de agosto de 2009

"Operação Padrão" na PMERJ

Após o movimento “Tolerância Zero” realizado, com sucesso, por policiais militares de Sergipe, a estratégia de utilizar a legalidade para se mostrar importante para a sociedade e os governos estão se replicando em alguns estados do país. O mais recente exemplo, mas ainda sem uma definição clara das consequências que irá gerar, é o chamado Movimento Polícia Legal, que ainda se encontra em curso na Polícia Militar da Bahia.

Agora, policiais da mais badalada polícia militar do Brasil, a PMERJ, não querem ficar para trás, e estão organizando uma “Operação Padrão” que, segundo está sendo publicado, ocorrerá amanhã (12). Mas o modus operandi da operação é diferente do que se fez em Sergipe e do que se está tentando fazer na Bahia:

“A proposta é para que, na próxima quarta, todos os policiais militares que estiverem patrulhando as ruas consigam ocorrências para lotar as delegacias e deixar as ruas sem segurança, provando para o governo que a PM é imprescindível e merece um aumento salarial.”

Veja mais no blog Casos de Polícia

Algo que não se diferencia entre os três movimentos é a utilização da internet como meio de divulgação das ações e de motivação dos policiais para que participem delas. No Rio de Janeiro, a comunidade do orkut “Operação Padrão 12/08/09” é o centro das discussões. Além disso, o Praças da PMERJ, o Coronel Paúl e o Major Wanderby, dois grandes blogueiros militantes da PMERJ, estão comentando as expectativas e as ações da movimentação. Já no twitter - sim, ele está se popularizando entre os policiais brasileiros - o destaque fica com o @bocadesabao (Boca de Sabão).

O blog Casos de Polícia, do Jornal EXTRA, promete fazer a cobertura total da operação que, dizem os organizadores, ocorrerá amanhã, quarta-feira (12). Espera-se que essas movimentações cheguem a resultados como o que chegou a PMSE, onde Governo, população e Polícia Militar acabaram se entendendo, e, se não houve o acordo ideal para todos, a parceria entre os três não ficou arranhada, podendo se sustentar uma vivência de confiança mínima. A Bahia e o Rio conseguirão isso?

Fonte: Blog Abordagem Policial

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