Por conta dos últimos confrontos envolvendo policiais e criminosos, o comando da PM no Estado ampliou a jornada de trabalho para reforçar o policiamento em Araraquara (273 km de São Paulo), mas a medida tem desagradado a categoria. É o que afirma a regional da Associação dos Cabos e Soldados da PM no município, que vê sobrecarga de trabalho e prejuízo no exercício da função.
"O policial acaba não descansando como deveria", afirmou o presidente Carlos Roberto Marques. A tensão em Araraquara ocorre desde que o sargento Adriano Simões da Silva, 36, foi morto, em 15 de setembro, quando fazia serviço de segurança em um mercado no Parque São Paulo, na esquina das ruas Francisco Parisi e Galileu Galilei.
A convocação de membros da corporação que estariam em horário de folga para reforçar o efetivo nos municípios paulistas é confirmada pelo governo do Estado, que informou que o objetivo é "aumentar a sensação de segurança da população". Segundo Marques, os policiais normalmente trabalham no regime de 12x36, ou seja, atuam por 12 horas e descansam 36. Mas, desde 10 de setembro, o sistema adotado tem sido 12x12 (12 horas de trabalho e 12 de descanso).
Ele diz que falta efetivo e que o governo deveria contratar mais policiais para dar conta da demanda, já prevendo situações de anormalidade, como ocorre atualmente. "As dificuldades são maiores quando [convocações] viram rotina. O trabalho de polícia exige muito cuidado e atenção. Se o policial não estiver devidamente descansado, ele acaba perdendo os reflexos, começa a ter sono e não se alimenta direito."
Um policial que atua há mais de 15 anos em Araraquara, que não quis se identificar, é um dos que reclamam. De acordo com ele, o fato de os batalhões terem defasagem de efetivo não deveria gerar o "sacrifício" de todos.
Outro lado
"O policial acaba não descansando como deveria", afirmou o presidente Carlos Roberto Marques. A tensão em Araraquara ocorre desde que o sargento Adriano Simões da Silva, 36, foi morto, em 15 de setembro, quando fazia serviço de segurança em um mercado no Parque São Paulo, na esquina das ruas Francisco Parisi e Galileu Galilei.
A convocação de membros da corporação que estariam em horário de folga para reforçar o efetivo nos municípios paulistas é confirmada pelo governo do Estado, que informou que o objetivo é "aumentar a sensação de segurança da população". Segundo Marques, os policiais normalmente trabalham no regime de 12x36, ou seja, atuam por 12 horas e descansam 36. Mas, desde 10 de setembro, o sistema adotado tem sido 12x12 (12 horas de trabalho e 12 de descanso).
Ele diz que falta efetivo e que o governo deveria contratar mais policiais para dar conta da demanda, já prevendo situações de anormalidade, como ocorre atualmente. "As dificuldades são maiores quando [convocações] viram rotina. O trabalho de polícia exige muito cuidado e atenção. Se o policial não estiver devidamente descansado, ele acaba perdendo os reflexos, começa a ter sono e não se alimenta direito."
Um policial que atua há mais de 15 anos em Araraquara, que não quis se identificar, é um dos que reclamam. De acordo com ele, o fato de os batalhões terem defasagem de efetivo não deveria gerar o "sacrifício" de todos.
Outro lado
Em nota, a Polícia Militar de São Paulo informou que, nos últimos dias, "a instituição realizou operações para aumentar a sensação de segurança da população". "As operações empregam todo o efetivo da PM, que se voluntariou com objetivo de mostrar nossa ação de presença e controle da situação", completa a nota da corporação. (João Alberto Pedrini - Folha de São Paulo).
Fonte: Blog do Lomeu/Folha de São Paulo
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