Um fato registrado nesta quinta-feira, 17, causou surpresa e foi visto com muita estranheza principalmente por policiais militares. O Instituto de Hemoterapia e Hematologia de Sergipe - IHHS - fechou suas portas às 11 horas da manhã da quinta-feira, deixando na porta um aviso de que também estaria fechado na sexta-feira, 18, sob a alegação de que os estoques estratégicos para cobrir o período do Pré-Caju estariam completos.
O fato foi constatado pelo vice-presidente da Aspra Sergipe, sargento Anderson Araújo, que estando de folga se deslocou ao IHHS na quinta-feira para doar sangue em favor de uma soldado da Polícia Militar que fará uma cirurgia de coluna no próximo dia 19 no Hospital São Lucas. Ao chegar no local o militar se deparou com o instituto fechado e o aviso afixado na porta de entrada.
Curiosamente o fato ocorre em meio a toda polêmica de um suposto boicote de policiais militares ao Pré-Caju, o que segundo o sargento Araújo não existe. "Criou-se um clima de tensão relacionado ao Pré-Caju por conta de um suposto boicote dos PMs ao evento. Houve recomendação do Ministério Público sobre o assunto e até apelo de artistas para que os policiais comparecessem ao serviço, e curiosamente o IHHS fecha justamente nos dias do evento e em meio a toda essa polêmica. Acho que estão procurando pelo em ovo, pois em nenhum momento foi discutido o tal boicote ao Pré-Caju", disse Araújo.
O fato causou estranheza por contrariar os constantes apelos do IHHS e do Hemose por doações de sangue e por coincidir com o período do Pré-Caju. No entanto, o sargento Araújo disse acreditar que diante da responsabilidade que o IHHS tem perante a sociedade sergipana, tudo não tenha passado de uma mera coincidência. "Ficamos felizes por saber que não faltará sangue para quem necessitar nesse período", disse o sargento.
Questionado sobre as reivindicações da classe militar e sobre as estratégias que a categoria utilizará para atingir seus objetivos, o vice-presidente da Aspra afirmou que no momento os militares estão discutindo alterações à proposta do Código Disciplinar e que as prioridades e estratégias serão definidas oportunamente. "Infelizmente parece haver uma artilharia toda apontada para nós, mas estamos trabalhando de maneira inteligente, sem radicalismos mas com objetivo. Temos o apoio do deputado Capitão Samuel que tem sido presente nas assembleias da categoria e tem feito o possível para que consigamos avanços, e tenho certeza de que nós vamos avançar", finalizou o sargento Araújo.
Pressão, foi a pressão e ameaças de bastidores !
ResponderExcluirAcho que eles dependem de alvará da Vigilância Sanitária para funcionar. Um serviço de Estado. Entendeu?