domingo, 22 de abril de 2018

Senadora Rose de Freiras fará com que o fim da prisão administrativa seja votado o quanto antes no Senado



A diretoria da ACSPMBMES se reuniu com a senadora Rose de Freitas (MDB-SE) na manhã desta sexta-feira (20/04) para pedir apoio da parlamentar em acelerar o processo de votação do PL 148 que pede o fim da prisão administrativa. O encontro foi intermediado por Omir Castiglioni que agilizou e concretizou a agenda com a senadora que atenderá o pedido da Associação de Cabos e Soldados.

O PL 148/2015 já foi aprovado por todas as comissões da Câmara dos Deputados, já chegou no Senado Federal e está pronto para ir a plenário. A senadora Rose de Freitas se comprometeu com a entidade e, por consequência, com toda a tropa capixaba e também do país já que, a partir desta segunda-feira (23), irá movimentar o cenário político para que a matéria seja votada.

“O que eu posso fazer já que o PL passou na Câmara dos Deputados é assegurar que esse processo entre na pauta o quanto antes. Irei junto ao senador Eunício de Oliveira e como a ACS já o fez e pedir a ele que cumpra o que determinou a fazer: que é colocar na pauta para ser votado. O relator da CCJ foi o senador Acir Gurgacz  e a matéria foi aprovada lá e agora segue para o plenário. Será o mesmo relator e isso é um ótimo sinal, temos um bom caminho, pois, se já temos um relator da matéria, ele lutará por ela, trabalhando o plenário para que todos votem a favor”, explica a senadora.

Questionada sobre a possibilidade de governadores fazerem pressão negativa para que a matéria seja colocada sempre no “final da fila” para ser votada ou, caso vá a plenário não seja aprovada, a senadora disse que não acredita que isso possa interferir no andamento do PL.

“Podem até fazer pressão, mas o Senado é uma casa legislativa independente. Assim como a câmara, também que tem que se formar conceito e maioria para aprovação. Os governadores não têm essa capacidade de influenciar uma pauta reivindicatória de um setor só porque eles possuem a dificuldade de se relacionar com uma categoria. Agora,  se por ventura existir algum Estado, como por exemplo o meu, que possa fazer qualquer pressão dessa natureza, vai ter que ser submetido a maioria que compõe outros 26 Estados da Federação”.

Falta de diálogo

A senadora Rose de Freitas também se manifestou a respeito da luta que a ACSPMBMES travou para conseguir dialogar com o governo após o movimento de fevereiro de 2017 e a construção de uma pauta de reivindicações da categoria realizada na primeira assembleia geral extraordinária de 2018, data que marcou um ano do movimento realizado pelas mulheres e familiares dos militares.

Na reunião, avaliada como proveitosa e muito positiva pelo presidente da entidade, Sargento Renato Martins, pelo vice-presidente Cabo Noé da Matta e pelo tesoureiro da entidade, cabo Fernando Baptista, os militares também entregaram à senadora documentos que evidenciam as tentativas da entidade em dialogar com o governo.

“Eu vejo a insistência da Associação de Cabos e Soldados em abrir esse diálogo. Que se sentem à mesa. O governante detém o poder orgânico de dizer se é contra ou a favor de algo, se atenderá as reivindicações da categoria ou não, mas se calar é inadmissível em uma democracia. É um erro que está sendo cometido aqui no Estado em várias áreas e setores. Isolar parte da sociedade organizada, neste caso a Associação, é algo errado”, afirma Rose de Freitas.

A senadora disse ainda, que a Associação de Cabos e Soldados ‘vem fazendo escola’ que se refletirá nos próximos governos, nos que realmente quiserem fazer uma gestão mais justa e próxima do militar capixaba.

“Eu acho que é um bom combate que Associação vem travando. Fazer com que esse, aquele ou qualquer um que venha ser governador tenha o entendimento do que é uma democracia de fato e na prática e a entidade vem tentando fazer isso”.

Reportagem: Mary Dias, Assessoria de imprensa

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