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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Associações militares criticam postura de Cabo Zé

A Associação de Praças Militares de Sergipe (Asprase) e a Caixa Beneficente da Polícia Militar (ABSMSE) colocaram suas assessorias jurídicas à disposição da policial militar Márcia do Espírito Santo Mota, que foi acusada pelo ex-prefeito de Lagarto, José Raymundo Ribeiro, o “Cabo Zé”, de invadir o estúdio da FM Eldorado na última quinta-feira (21).

Em um ofício enviado ao governador Marcelo Déda e ao secretário da Segurança Pública, João Eloy, o proprietário da emissora disse que a policial ameaçou o apresentador do programa Jornal da Eldorado, Carlos Ferreira que, no ar, teria relatado que se sentiu ameaçado pela policial “que estava fardada e de arma na cintura”.

Neste dia, Ferreira acusou a soldado de ter praticado uma agressão contra uma criança. Com o intuito de se defender das acusações e de subsidiar uma possível ação judicial, Márcia foi até os estúdios da rádio para entregar um ofício, no qual solicitava uma cópia da gravação do programa.

Atendida pelo irmão de Ferreira, o também radialista Marcos José, Márcia disse que perguntou a quem poderia entregar o documento. “Marcos disse que receberia, mas após ler o conteúdo do ofício, preferiu levá-lo ao próprio Carlos Ferreira. Ele entrou no estúdio enquanto a policial o aguardava do lado de fora. Ao retornar e me entregar o ofício com o recebido, que chegou a ser lido no ar pelo apresentador, eu perguntei se poderia entrar no estúdio, tendo Marcos José respondido que sim”, narra a militar.

Márcia afirma que toda a sua conversa com Carlos Ferreira ocorreu com o programa no ar e que as gravações, se apresentadas, deixarão claro que não houve invasão do estúdio. "Só entrei porque tive permissão para isso", alega.

Ela afirma ainda que ao contrário do que disseram, ela não entrou no estúdio para conhecer o apresentador. "Eu já conhecia Carlos. Ele já trabalhou em outras emissoras em Estância, cidade onde moro e onde já participei de lutas sociais e frequentei programas de rádio. Ele é que não me conhecia", disse a soldado.

Em entrevista agora pela manhã na Ilha FM, Márcia Mota confirmou que irá ingressar com uma ação judicial contra todas as pessoas que a estão acusando injustamente, incluindo Cabo Zé, que também em entrevista a Gilmar Carvalho, voltou a acusar a policial de ter invadido o estúdio da emissora e ameaçar o seu funcionário. "O ônus da prova cabe a quem acusa. Vou defender meus direitos", disse a policial.

Representantes da Asprase e da Caixa Beneficente entraram no ar e disseram que as duas entidades estão à disposição da militar para que ela ingresse com as devidas ações na Justiça. Sargento Vieira, gestor da Caixa, advertiu que na entrevista à Ilha FM, o ex-prefeito de Lagarto falou que todos os policiais que trabalham naquela cidade estão causando problemas à população.

“Ele deixou todos os militares de Lagarto em suspeição porque generalizou a todos e disse que ia pedir a retirada deles da cidade. É por isso que nós lutamos que a nossa corporação tenha policiais mais preparados para acabar com esse tipo de coisa. A política não pode interferir na polícia. Tem que ser duas coisas afastadas, pois esse tipo de interferência é ruim para a sociedade”, criticou Vieira.

A soldado Márcia está convicta das providências jurídicas contra o ex-prefeito. “Tenho uma reputação ilibada antes e depois de entrar na Polícia Militar. Se ele quer fazer esse teatrinho que procure outra pessoa. Cabo Zé vai ter que provar tudo que está falando sobre mim”, avisa a militar.

Fonte: NE Notícias

domingo, 24 de janeiro de 2010

Soldado da PM é acusada de invadir estúdio da FM Eldorado e promete acionar a justiça

A soldado da Polícia Militar Márcia do Espírito Santo Mota, que trabalha no 7º BPM em Lagarto, foi acusada pelo ex-prefeito do município, José Raimundo Ribeiro, o Cabo Zé, e pelo jornalista Carlos Ferreira, que trabalha na mesma emissora, de ter invadido na última quinta-feira, 21, os estúdios da FM Eldorado na sede daquele município.

A denúncia foi feita inicialmente na própria emissora e posteriormente publicada também no site NE Notícias, que reproduziu o texto de um e-mail enviado ao Secretário de Segurança Pública, João Eloy, onde o Cabo Zé e o jornalista pedem providências ao secretário. O mesmo texto teria sido enviado também ao governador Marcelo Déda (PT).

Eis o texto do e-mail enviado ao secretário João Eloy, conforme publicado no NE Notícias:

"Exmo. Sr. Secretário de Segurança do Estado de Sergipe Dr. João Eloy.

Venho através deste e-mail, comunicar que as dependências do estúdio da FM ELDORADO no dia ontem pela manhã no programa Jornal Eldorado, apresentado pelo radialista Carlos Ferreira, foi invadida pela Policial Militar de prenome Márcia, fato este depois de ser noticiado que a tal policial agrediu uma criança. Denúncia esta feita pela própria senhora mãe da criança.

A policial Márcia foi até o estúdio, mas na parte externa e conversando com o irmão do jornalista Carlos Ferreria, o senhor Marcos José, lhe pedindo que o mesmo assinasse um oficio para resguardar a fita do programa, onde Marcos José foi levar o oficio ao Carlos Ferreira e na oportunidade a policial adentrou o estudio e fez a seguinte indagação: este é o Carlos Ferreira?

No mesmo programa o jornalista Carlos Ferreira no ar disse que se sentiu ameaçado pela policial que estava fardada e de arma na cintura.

Tanto a emissora como o jornalista pedem providencias a Vossa Excelência, como também sabemos que o senhor não compactua com certos erros com alguns policiais militares".

Outra versão

Em conversa com o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, a soldado Márcia contou a sua versão dos fatos. Segundo ela, na quarta-feira, 20, o jornalista Carlos Ferreira teria dito em seu programa na FM Eldorado que tinha várias denúncias a serem feitas conta policiais militares, e que a princípio falaria apenas de uma policial, a soldado Márcia.

A soldado foi acusada no mesmo programa de ter praticado uma agressão contra uma criança, e com o intuito de se defender das acusações e de subsidiar uma possível ação judicial, Márcia teria se dirigido aos estúdios da rádio para entregar um ofício, onde solicitava uma cópia da gravação do programa em que teria sido acusada de agressão.

Atendida pelo irmão do radialista, o Sr. Marcos José, a policial perguntou a quem poderia entregar o documento. Marcos a princípio teria dito que receberia, mas após ler o conteúdo do ofício preferiu levá-lo ao próprio Carlos Ferreira. Marcos teria entrado no estúdio enquanto a policial o aguardava do lado de fora. Ao retornar e lhe entregar o ofício com o recebido, o qual segundo Márcia foi lido no ar pelo apresentador, a PM peguntou se poderia entrar no estúdio, tendo Marcos José lhe respondido que sim.

Márcia afirma que toda a sua conversa com Carlos Ferreira ocorreu com o programa no ar e que as gravações, se apresentadas, deixarão claro que não houve invasão do estúdio. "Só entrei porque tive permissão para isso", alega Márcia. Ela afirma ainda que ao contrário do que se alega não entrou no estúdio para conhecer Carlos Ferreira. "Eu já conhecia Carlos. Ele já trabalhou em outras emissoras em Estância, cidade onde moro e onde já participei de lutas sociais e frequentei programas de rádio. Ele é que não me conhecia", disse a soldado.

A soldado afirma que vai ingressar com uma ação judicial contra todas as pessoas que a estão acusando injustamente. "O ônus da prova cabe a quem acusa. Vou defender meus direitos", disse a policial. A Asprase já disponibilizou o apoio jurídico à soldado Márcia.

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