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sábado, 4 de junho de 2011

Com bombas de gás, PM invade quartel tomado por bombeiros no Rio

Crianças e adultos tiveram ferimentos leves durante ocupação do Bope. Quartel foi invadido por bombeiros, mulheres e crianças na noite de sexta.


Rodrigo ViannaDo G1, no Rio
Bope invade quartel tomado por bombeiros no Centro do Rio (Foto: Rodrigo Vianna / G1)


A tropa de Choque da Polícia Militar (PM) e também policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadiram, na manhã deste sábado (4), o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio de Janeiro, ocupado por mais de 2 mil bombeiros na noite da véspera, numa manifestação por melhores salários e condições de trabalho.
Para entrar no complexo, por volta de 6h10, os policiais usaram bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo. Pelo menos cinco crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope. Todos estão sendo atendidos no posto no interior do quartel.
Antes da entrada dos PMs, diversas bombas de efeito moral foram lançadas para dentro do quartel. Algumas atingiram a cozinha do complexo, onde havia crianças e mulheres. As explosões causaram pânico no local. Ninguém que estava na ala ficou ferido.

Clique aqui para ler a matéria completa no Portal G1.

sábado, 18 de setembro de 2010

Após dois anos, Coronel é inocentado

Coronel Péricles fala com o Portal Infonet e diz que a família por pouco não foi destruída com acusações infundadas

Coronel Péricles comprova inocencia após dois anos (Fotos: Portal Infonet)

Durante entrevista ao Portal Infonet, que durou pouco mais de uma hora, o telefone celular do coronel José Péricles Menezes de Oliveira não parava de receber ligações de militares emocionados com a decisão da Justiça que inocentou o coronel da acusação de ter invadido uma chácara, ameaçado um comerciante e utilizado a tropa da polícia, sob a alegação de que estava procurando a filha adolescente.

O fato ocorreu em setembro de 2008 e custou a exoneração do cargo de comandante da Polícia Militar. Passados dois anos do fato o coronel que tem 28 anos de corporação continua sem exercer nenhum cargo. “Hoje é o dia do desabafo porque passei dois anos sem poder falar nada a respeito do assunto. Tenho certeza que esse é o sentimento de 90% da tropa da polícia. O coronel foi vítima de uma injustiça, deixou o cargo de comandante sem nenhuma explicação”, diz emocionado um sargento que prefere não ser identificado.

Exoneração

O coronel lembra que a suposta invasão aconteceu no dia 6 de setembro de 2008 e que a imprensa tomou conhecimento do fato três dias após, no mesmo dia Péricles recebeu a noticia da exoneração. “Estava no Interior visitando a tropa, quando recebi uma ligação dizendo que tinha que comparecer ao Palácio do Governo. Quando cheguei lá fui informado que tinha que entregar o cargo”, lembra o coronel que conta como se sentiu ao passar o comando.

“No outro dia estava ali exposto a imprensa, destruído, mas tentando manter o equilíbrio passando o cargo sabendo que tudo ali não se passava de uma injustiça. Tive que ter um preparo psicológico muito grande para suportar toda aquela pressão”, desabafa o coronel que tomou conhecimento da decisão na última quinta-feira, 16.

Família

A perda do cargo não foi o principal prejuízo na vida do coronel que lembra que após as denúncias foi obrigado a deixar a residência, enfrentar problemas de saúde na família e retirar a filha do colégio.

“Tenho 48 anos, até os meus 46 anos morei na minha comunidade que é o bairro Santos Dumont. Por conta desse episodio fui obrigado a deixar a minha casa e financiar uma moradia que pago com muito sacrifício até hoje. Infelizmente não dava para morar mais lá porque a minha casa recebia pessoas 24 horas. Eram padres e pessoas que conheciam a minha família que iam ler a bíblia”, recorda Péricles que acrescenta que a esposa, passou a enfrentar problemas de saúde e teve que ficar ausente do trabalho.

O coronel diz que a filha uma adolescente que na época estava com 15 anos teve que ser retirada da escola e perdeu o ano letivo.

Imprensa

O coronel afirma que quando recebeu a decisão não queria falar com a imprensa sobre o assunto, mas a esposa e os companheiros da Associação Beneficente de Servidores Militares (Absmse) convenceram.

“A minha esposa disse que a nossa família merecia isso”, expõe o coronel que lembra que não cometeu nenhuma arbitrariedade e que jamais usou a tropa para beneficio próprio e que foi a chácara apenas para procurar a filha.

Interesses

O quarto coronel mais antigo da corporação desabafa e reconhece que o cargo de comandante é muito competitivo. “O que fizeram foi um ato mentiroso uma armação, era a segunda vez que voltava ao comando e entendo que o objetivo era a destituição do poder”, reconhece o coronel que diz que tomará as providências legais sobre o caso.

Gestores da Associação Beneficente de Servidores Militares de Sergipe (Absmse), se pronunciaram sobre a decisão. “O coronel Péricles quando estava no comando era um líder, não um chefe. Ele era conhecido pela liderança com a tropa, nos ouvia, não perseguia, convencia através da palavra”, salienta o sargento Jorge Vieira.

Comando

A equipe do Portal Infonet procurou o comando da Polícia para falar sobre o assunto, o coronel Carlos Pedroso explicou que não época não fazia parte do comando, mas recebeu com felicidade a notícia da comprovação da inocência do coronel Péricles.

“Fico feliz com o resultado, não é interessante ter na corporação nenhum dos militares que cause esse tipo de delito. Apesar do coronel Péricles ter uma posição contraria ao comando sempre acreditei na sua inocência. O coronel é uma pessoa afável e pacata e sabia que ele não tinha cometido nada daquilo.

Decisão

A equipe do Portal Infonet teve acesso à decisão do Juiz Diógenes Barreto que relata os fatos ocorridos no dia 6 de setembro de 2008. O inquérito policial militar é claro quando coloca que ao examinar as provas produzidas ficou comprovado que o coronel se dirigiu a chácara localizada no povoado Mosqueiro, no intuito de encontrar sua filha e que somente uma viatura policial compareceu ao local.

Confira na íntegra
O presente Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar um suposto delito militar praticado pelo Cel. PM José Péricles de Menezes Oliveira quando procurava por sua filha Mariana, menor de idade, a qual supostamente se encontrava desaparecida. Entretanto, examinando as provas produzidas durante a instrução do procedimento inquisitorial, percebe-se que o investigado se dirigiu a uma chácara localizada no povoado Mosqueiro, nesta capital, no intuito de encontrar sua filha que, segundo informações do Sr. Felipe, lá se encontrava com o namorado, Luís Antônio de Luca, o Luisinho. Ocorre que, chegando na referida chácara, após diversas tentativas, não conseguiu falar com as pessoas que se encontrava dentro do imóvel, em virtude da altura do volume do som, sendo que, ao perceber o portão escorado por um pedaço de pau, tentou visualizar, afastando o portão, se a sua filha se encontrava, momento em que o portão veio a cair, fato que ocasionou a fúria do pai de Luisinho, que ameaçou chamar a imprensa e alegou que foi o investigado quem derrubou o portão, tendo o Cel. José Péricles chamado a viatura do Tenente Eron que compareceu ao local após a saída do investigado para acalmar os ânimos. Do exame pericial realizado no portão, não chegou a conclusão da causa da sua queda, não comprovado se já estava danificado ou se o investigado que derrubou.Além disso, somente uma viatura policial compareceu ao local, que foi a viatura que o Tenente Eron se encontrava, que somente foi acionado pelo Coronel após os ânimos ficarem exaltados. Assim, não há justa causa para a instauração de ação penal, impondo-se portanto, o arquivamento dos autos. Ante o exposto, acolho o parecer do representante do Ministério Público Militar, de fls. 251/254, para DETERMINAR O ARQUIVAMENTO DESTES AUTOS, fulcrado no art. 25, § 2º, do CPPM.

Oficie-se ao Comando Geral do PMSE, encaminhando-lhe cópia desta decisão.

P.R.I.

Diógenes Barreto
Juiz(a) de Direito
Fonte: Portal Infonet

domingo, 24 de janeiro de 2010

Soldado da PM é acusada de invadir estúdio da FM Eldorado e promete acionar a justiça

A soldado da Polícia Militar Márcia do Espírito Santo Mota, que trabalha no 7º BPM em Lagarto, foi acusada pelo ex-prefeito do município, José Raimundo Ribeiro, o Cabo Zé, e pelo jornalista Carlos Ferreira, que trabalha na mesma emissora, de ter invadido na última quinta-feira, 21, os estúdios da FM Eldorado na sede daquele município.

A denúncia foi feita inicialmente na própria emissora e posteriormente publicada também no site NE Notícias, que reproduziu o texto de um e-mail enviado ao Secretário de Segurança Pública, João Eloy, onde o Cabo Zé e o jornalista pedem providências ao secretário. O mesmo texto teria sido enviado também ao governador Marcelo Déda (PT).

Eis o texto do e-mail enviado ao secretário João Eloy, conforme publicado no NE Notícias:

"Exmo. Sr. Secretário de Segurança do Estado de Sergipe Dr. João Eloy.

Venho através deste e-mail, comunicar que as dependências do estúdio da FM ELDORADO no dia ontem pela manhã no programa Jornal Eldorado, apresentado pelo radialista Carlos Ferreira, foi invadida pela Policial Militar de prenome Márcia, fato este depois de ser noticiado que a tal policial agrediu uma criança. Denúncia esta feita pela própria senhora mãe da criança.

A policial Márcia foi até o estúdio, mas na parte externa e conversando com o irmão do jornalista Carlos Ferreria, o senhor Marcos José, lhe pedindo que o mesmo assinasse um oficio para resguardar a fita do programa, onde Marcos José foi levar o oficio ao Carlos Ferreira e na oportunidade a policial adentrou o estudio e fez a seguinte indagação: este é o Carlos Ferreira?

No mesmo programa o jornalista Carlos Ferreira no ar disse que se sentiu ameaçado pela policial que estava fardada e de arma na cintura.

Tanto a emissora como o jornalista pedem providencias a Vossa Excelência, como também sabemos que o senhor não compactua com certos erros com alguns policiais militares".

Outra versão

Em conversa com o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, a soldado Márcia contou a sua versão dos fatos. Segundo ela, na quarta-feira, 20, o jornalista Carlos Ferreira teria dito em seu programa na FM Eldorado que tinha várias denúncias a serem feitas conta policiais militares, e que a princípio falaria apenas de uma policial, a soldado Márcia.

A soldado foi acusada no mesmo programa de ter praticado uma agressão contra uma criança, e com o intuito de se defender das acusações e de subsidiar uma possível ação judicial, Márcia teria se dirigido aos estúdios da rádio para entregar um ofício, onde solicitava uma cópia da gravação do programa em que teria sido acusada de agressão.

Atendida pelo irmão do radialista, o Sr. Marcos José, a policial perguntou a quem poderia entregar o documento. Marcos a princípio teria dito que receberia, mas após ler o conteúdo do ofício preferiu levá-lo ao próprio Carlos Ferreira. Marcos teria entrado no estúdio enquanto a policial o aguardava do lado de fora. Ao retornar e lhe entregar o ofício com o recebido, o qual segundo Márcia foi lido no ar pelo apresentador, a PM peguntou se poderia entrar no estúdio, tendo Marcos José lhe respondido que sim.

Márcia afirma que toda a sua conversa com Carlos Ferreira ocorreu com o programa no ar e que as gravações, se apresentadas, deixarão claro que não houve invasão do estúdio. "Só entrei porque tive permissão para isso", alega Márcia. Ela afirma ainda que ao contrário do que se alega não entrou no estúdio para conhecer Carlos Ferreira. "Eu já conhecia Carlos. Ele já trabalhou em outras emissoras em Estância, cidade onde moro e onde já participei de lutas sociais e frequentei programas de rádio. Ele é que não me conhecia", disse a soldado.

A soldado afirma que vai ingressar com uma ação judicial contra todas as pessoas que a estão acusando injustamente. "O ônus da prova cabe a quem acusa. Vou defender meus direitos", disse a policial. A Asprase já disponibilizou o apoio jurídico à soldado Márcia.

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