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sábado, 17 de setembro de 2016

SEFAZ: FPE teve queda de R$ 52 milhões na 1ª parcela de setembro

Os impactos em Sergipe do momento econômico nacional atingiram em cheio a população neste mês de setembro, tendo em vista o receio de uma piora no nível de desemprego e a redução do poder de consumo. O fechamento do primeiro semestre do ano revela o panorama da situação econômica, fornecendo subsídio para traçar projeções quanto ao comportamento dos setores produtivo e de serviços.

Análise divulgada pelo IBGE em agosto apontou que o Estado de Sergipe obteve o pior desempenho entre os nove Estados da região Nordeste e o segundo pior do país em relação às vendas do comércio varejista, registrando uma queda de -14% no período de janeiro e junho deste ano. Considerando os últimos 12 meses (julho/2015 a julho/2016), o recuo em Sergipe foi de -11%, terceiro pior desempenho entre os nove Estados da região, sendo superado apenas por Bahia (-12%) e Pernambuco (-11,1%), uma situação complicada, tendo em vista que estes dois Estados possuem a hegemonia na atividade comercial no Nordeste. 

Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), tomando como base os números sobre comércio e serviços divulgados pelo IBGE, a economia realmente está em recessão e a recuperação será lenta. Diante do cenário, há o alerta para o aumento do desemprego e do índice de endividamento do consumidor e das empresas.

Reflexo na arrecadação

Neste mês de setembro, o valor do repasse da primeira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para Sergipe sofreu uma queda real de R$ 52 milhões em relação à mesma parcela do mês passado. Para este ano, as perdas de Sergipe vão atingir R$ 300 milhões. O Governo do Estado sinaliza com a decretação de estado de calamidade financeira junto ao Governo Federal para forçar a União a promover um socorro financeiro de forma urgente. O socorro visa reorganizar as finanças prioritárias do Estado (salário de servidores e pagamento a fornecedores) até encontrar uma solução definitiva para as perdas acumuladas.

Mas a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o Governo Federal não vai reabrir uma negociação com os Estados do Norte e do Nordeste. Lembrou que um longo processo de renegociação das dívidas já ocorreu e sentenciou: a posição do Governo Federal é de que não irá reabrir nenhuma negociação com os Estados.

Os dados fornecidos por diversas entidades econômicas de respaldo técnico, atestam que, por maior que seja o esforço das administrações em aumentar a arrecadação, a recessão que se abateu sobre a atividade econômica provoca a escassez de recursos frente ao volume mensal de despesas a serem pagas. A insegurança sobre o futuro no emprego desencadeia uma redução instintiva nos gastos pessoais, causando a redução nas vendas. 

O consumo menor acende o alerta no setor de comércio e serviços, que para manter o nível de atividade empresarial adota a redução de preços para atrair de volta o consumidor e investe na política de redução de gastos – incluindo a redução do quadro de funcionários. Sem resposta no consumo, o setor industrial é forçado a produzir menos e seguir a mesma equação da redução de gastos. Em suma, a retração econômica alimenta um ciclo vicioso que leva à queda da arrecadação de tributos, atingindo em cheio a máquina administrativa. 

A queda de 7% do PIB nacional é considerada pelos economistas como o pior resultado de toda a história do Brasil. No país, 13 das 27 unidades da Federação amargam a insatisfação dos servidores públicos pelo parcelamento de salários. A previsão é de que até o final do ano outros Estados engrossem esta estatística, tendo em vista que já estão em sérias dificuldades para pagamento de fornecedores e prestadores de serviço.

No caso de Sergipe, de acordo com dados divulgados em agosto pelo Boletim Sergipe Econômico, do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), a arrecadação de ICMS no primeiro semestre de 2016 sofreu um recuo de -7,1% em relação ao mesmo período de 2015. As transferências constitucionais da União para com o Estado – especificamente o Fundo de Participação dos Estados (FPE) – sofreu retração de -9,1% também no primeiro semestre. Com dados fechados de julho, o Boletim Sergipe Econômico aponta para uma perda real superior a 10% em relação a 2015. No levantamento entre 2015 e 2016, as perdas reais no FPE somam R$ 760 milhões.

Fonte: Ne Notícias

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Empresários pedem mais policiamento para o comércio

O objetivo foi estabelecer ações para reduzir os crimes
A reunião foi para estabelecer ações de combate ao crime (Fotos: Portal Infonet)
Representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), juntamente com associações e sindicatos ligados à categoria se reuniram com o Secretário de Segurança Pública (SSP) nesta terça-feira, dia 14. O objetivo foi discutir e estabelecer ações para reduzir os índices de crimes no segmento, sobretudo em todo o Estado de Sergipe. A reunião ocorreu na sede da SSP.
De acordo com o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Abel Gomes da Rocha Filho, não apenas os lojistas, mas os próprios clientes estão perdendo com o número de assaltos. “Muitas lojas estão sendo tanto arrombadas nos finais de semana como assaltada a mão armada. Acho que há uma interação maior das classes empresariais com a cúpula da SSP para que informe diariamente o que está acontecendo e também que possa ajudar para melhorar essa fiscalização nos centros comerciais, não só de Aracaju como de todo o Estado de Sergipe. Dentro do limite que a polícia está hoje, das condições, precisa mais homens, mais policiamento, mais efetivo humano, mas pelo menos a inteligência da polícia está trabalhando para solucionar isso”, afirma.
A reunião ocorreu na sede da SSP
Dentre as reivindicações da categoria, estão o aumento no número de abordagem policial para combater a criminalidade. Para o secretário de Segurança Pública, João Eloi, a intensificação do policiamento é uma das metas já alcançada. “Tem uma coisa que o coronel Jackson já tem como meta. Cada turma da PM que for pra rua, ela vai ter uma meta a cumprir. Vai ter que abordar de 15 a 20 pessoas ou veículo e isso com documento, com número de placa de carro, de moto pra gente ter controle. A gente está com efetivo meio complicado, tanto a PM como a Polícia Civil, nosso governador atendeu a parte salarial dos nossos servidores, é o melhor salário do Brasil e com a promessa de fazer concurso. Temos que trabalhar com inteligência. A gente não aprendeu ainda o milagre da multiplicação, a gente tem que trabalhar com o que tem e claro dar bom resultado”, garante o secretário.
Outra medida já adotada pela Secretaria de Segurança Pública é fazer o redimensionamento das câmeras de segurança. “Aumentar o número de câmera e verificar se aquelas câmeras, eu determinei agora ao comandante Jackson para entrar em contato com o coronel Sobrinho que é o comandante do Ciosp porque se não for aumentar o número de câmera, faça um redirecionamento, onde tiver mais ocorrência direcionar aquela câmera pra evitar mais assaltos”, diz João Eloi.
Por Aisla Vasconcelos
Fonte: Portal Infonet

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