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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Apenas um batalhão policial atende 50 ocorrências em menos de 24h

A policia está tentando combater um dos maiores índices de criminalidade de Sergipe. Com o numero reduzido de policiais militares para fazer o policiamento ostensivo, os marginais tem agido com mais freqüência, muito embora a maioria deles acabam sendo preso.

Em 24 horas, o 1º Batalhão da Policia Militar atendeu 50 ocorrências onde as pessoas registravam roubos, assaltos, furto, tentativas de homicídios e assaltos a residências. Dois fatos registrados na noite desta quinta-feira (07), chamou a atenção dos policiais pela ousadia dos marginais.

O primeiro caso foi atendido pelo 1º BPM, quando já na madrugada de hoje, um casal chega ao batalhão reclamando que elementos teriam invadido a residência. Segundo o casal, os elementos invadiram a casa mas como eles (casal) se encontravam na parte superior, eles conseguiram descer e saíram correndo em busca de socorro.

Policiais do 1º BPM que atenderam a ocorrência acompanharam o casal até a residência e lá, os policiais fizeram uma varredura mas não encontraram ninguém. Os assaltantes devem ter fugido quando o casal conseguiu escapar. A policia ainda fez algumas buscas pela redondeza mas não encontrou os elementos.

Outra ação de assaltantes e usando os mesmos moldes foi registrado no bairro Santos Dumont onde um taxista foi surpreendido na madrugada com três elementos dentro de sua casa. Neste caso, os bandidos foram violentos e a todo momento ameaçavam o trabalhador chamando-o de “fuleiro”.

Do taxista os marginais levaram três celulares além de uma TV de plasma de 42 polegadas. O chave do veiculo do taxista também foi levada e o carro ficou porque os marginais não conseguiram tira-lo da garagem.

Já no bairro Coroa do Meio, um menor acabou sendo apreendido ao tentar assaltar uma residência. O menor chegou a disparar um tiro no sofá, e foi aprendido por policiais militares após a vítima entrar em luta corporal e conseguir dominar o menor infrator com ajuda de populares.

Em Nossa Senhora do Socorro, um motociclista trafegava pelo conjunto Marcos Freire I quando um veículo Gol parou ao seu lado e desceram dois indivíduos que o abordaram tomando sua moto e em seguida fugiram.

Fonte: Faxaju

domingo, 19 de agosto de 2012

Cidadãos aguardam horas para comunicar crimes ou simples extravios de documentos. Para o estado, demora razoável não deveria ultrapassar 20 minutos

Demora no registro de ocorrências vira tormento nas repartições públicas de Belo Horizonte

A aflição por ter perdido todos os documentos em um ônibus fez com que a dona de casa de 66 anos corresse ontem para a delegacia da Rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Perdi identidade, CPF, cartão de crédito, carteira de motorista e do clube. Quem pegou isso pode usar para praticar crimes e me prejudicar. Por isso, vim o mais rápido que pude”, disse. Porém, a expectativa de fazer uma queixa criminal que a isentaria de problemas se transformou em agonia. O serviço, que é relativamente simples, levou quatro horas e 30 minutos para ser feito. Como ocorreu com a dona de casa, que pediu para não ser identificada por estar transtornada com a situação, a demora nas unidades tem desanimado vítimas de crimes, como constatou a reportagem do Estado de Minas em duas delegacias da mesma região. E tão grave quanto os transtornos enfrentados individualmente pelos cidadãos é o efeito dessa situação nas estatísticas oficiais, já que muitos crimes deixam de ser notificados por aqueles que acham melhor amargar o prejuízo que enfrentar a burocracia.

Na tarde de ontem, a média de espera pelos serviços foi de uma hora e 10 minutos nas delegacias da Rua Carangola e da Rua Michel Jeha, no Bairro São Bento. Dos 12 casos acompanhados pela reportagem, três passaram pela Polícia Militar, fase em que a demora média por atendimento foi superior, chegando a uma hora e 21 minutos. De acordo com a chefia da Polícia Civil, o tempo razoável para registrar uma ocorrência é de 10 a 20 minutos, pelo menos três vezes e meia menos que a espera enfrentada ontem nas duas delegacias.

As corporações recomendam que se ligue para o 190 quando um crime estiver em andamento, e que se vá a qualquer unidade policial para registro de episódios já consumados. Mas nem sempre é isso o que ocorre. Sob a condição de anonimato, um investigador que trabalha em uma dessas unidades admitiu à equipe de reportagem que é comum os policiais militares “tirarem o corpo fora”, indicando que os crimes devem ser registrados apenas nas delegacias. “O que mais ocorre são casos de pessoas que procuram a PM e são mandadas para cá pelos militares. A pessoa já podia ter resolvido o problema, mas acaba parando aqui, sentada, esperando em uma fila”, critica.

De acordo com o policial civil, os problemas no sistema estão entre os principais entraves para atender com rapidez. “O computador aqui (na delegacia) é uma bênção”, ironiza. “Você consegue registrar em 15 minutos o extravio de documentos, mas, quando o sistema cai, fica lento ou trava, a espera passa para 30, 40 minutos”, estima o agente. Outro problema apontado por ele e constatado pelo EM nas duas unidades é que apenas um servidor faz os registros, enquanto as pessoas se amontoam na sala de espera. Por isso não é difícil constatar que muitos cidadãos entram, percebem a demora que vão enfrentar e desistem do atendimento.

Desrespeito

Para o professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Robson Sávio, integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o cidadão não encontra estímulos para fazer o registro da ocorrência. “Além de terem de esperar tempo para fazer uma queixa policial, as pessoas são maltratadas nas delegacias e nas companhias da Polícia Militar. Muitas até desistem. Ficam constrangidas ou com medo de fazer a ocorrência”, afirma.

A dona de casa que esperou por quatro horas e meia para registrar um simples extravio de documentos no Bairro Santo Antônio chegou à delegacia às 11h. “Sentei e havia três pessoas na minha frente. O tempo foi passando. Apareceram duas pessoas, que se sentaram e os policiais as chamaram na frente, também para registrar extravios de documentos”, reclamou. Quando ela achou que seria finalmente atendida, o investigador que fazia os registros resolveu sair para almoçar sem deixar substitutos. “Tive de mofar na sala de espera até que o policial retornasse e resolvesse voltar a chamar as pessoas para fazer os registros”, conta a mulher, que só deixou a delegacia às 15h30.

Reclamações de atrasos e de não atendimento de policiais chegam com frequência à Ouvidoria de Polícia de Minas Gerais. Só neste ano, entre janeiro e junho, foram 111 queixas de solicitações policiais mal atendidas e 42 de falhas na resposta do emergência 190. A média é de uma reclamação a cada quatro dias, no caso das solicitações, e uma a cada 10 dias, para o serviço telefônico. “Nos dois casos, a Ouvidoria de Polícia, como órgão de controle social e ferramenta para aprimoramento da atividade policial, vem apontando à Corregedoria e ao Comando da PM o aumento de reclamações quanto à eficiência da atuação policial, bem como sugerindo intervenções e melhorias nos serviços prestados”, disse o ouvidor de polícia, Rodrigo Xavier Da Silva.

Fonte: Blog da Renata/Estado de Minas

terça-feira, 8 de maio de 2012

Capitão Samuel: "Isso é o fim da picada", sobre suposta ordem do Comandante da PMSE

“Não é justo o cidadão que paga o imposto e que é revertido para pagar o salário do policial militar, não possa ser atendido quando incomodado, porque é um parente de coronel. Isso é uma vergonha”, diz Samuel.

Caos na Polícia Militar. Essa é a frase usado pelo deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), após tomar conhecimento de uma suposta ordem que teria sido dada pelo comandante geral da PM, coronel Aelson Rezende, proibindo que a polícia ambiental fiscalizasse um som alto na casa de um parente.

Na manhã deste domingo (06), uma denúncia envolvendo o comandante geral da Polícia Militar , abala toda a instituição. Um policial militar que esteve de serviço neste sábado (05), no Pelotão de Polícia Ambiental, fez uma grave denúncia, envolvendo o comandante. Segundo o PM, um evento que teria sido realizado na rua Ribeirópolis, no bairro Suissa, na residência de um parente do comandante, incomodou os vizinhos que buscaram ajuda junto ao CIOSP, mas não conseguiram.

O volume do som usado neste evento, teria incomodado os vizinhos que teriam entrado em contato com o CIOSP, fazendo a reclamação. Ainda segundo o policial, foram mais de 30 ligações sem sucesso e após algum tempo, uma pessoa que seria amigo particular de um PM, teve a informação de que o comando teria dado ordem para que nenhum policial saísse da base da Polícia Ambiental para atender essa ocorrência.

Para o deputado Samuel Barreto, “se isso aconteceu, deixa mais do que claro que o comando está perdido e está botando o governo para perder. Isso é o fim da picada, o comandante proibir a ação da polícia de atender a reivindicação do povo”, disse o capitão Samuel Barreto.

O parlamentar se mostrou indignado ao citar fatos que levaram a aberturas de IPMs e conselhos. “Veja você, por uma simples entrevista, o coronel Marcos Gomes é afastado da direção do HPM, vai responder um conselho de justificativa e pode no mínimo ser mandado para a reserva, a exemplo do que aconteceu com o sargento Jorge Vieira, que vai para a reserva por ter cometido o crime de lutar pela corporação. De ter lutado por melhores condições de trabalho na corporação. Então porque não se abre conselho para apurar uma situação como essa. Como a que envolveu o corregedor da policia, coronel Vieira?. Não se abre nada. A população e nossos militares estão vendo tudo isso”, disse o deputado.

Fonte: Faxaju

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