“Não é justo o cidadão que paga o imposto e que é revertido para pagar o salário do policial militar, não possa ser atendido quando incomodado, porque é um parente de coronel. Isso é uma vergonha”, diz Samuel.
Caos na Polícia Militar. Essa é a frase usado pelo deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), após tomar conhecimento de uma suposta ordem que teria sido dada pelo comandante geral da PM, coronel Aelson Rezende, proibindo que a polícia ambiental fiscalizasse um som alto na casa de um parente.
Na manhã deste domingo (06), uma denúncia envolvendo o comandante geral da Polícia Militar , abala toda a instituição. Um policial militar que esteve de serviço neste sábado (05), no Pelotão de Polícia Ambiental, fez uma grave denúncia, envolvendo o comandante. Segundo o PM, um evento que teria sido realizado na rua Ribeirópolis, no bairro Suissa, na residência de um parente do comandante, incomodou os vizinhos que buscaram ajuda junto ao CIOSP, mas não conseguiram.
O volume do som usado neste evento, teria incomodado os vizinhos que teriam entrado em contato com o CIOSP, fazendo a reclamação. Ainda segundo o policial, foram mais de 30 ligações sem sucesso e após algum tempo, uma pessoa que seria amigo particular de um PM, teve a informação de que o comando teria dado ordem para que nenhum policial saísse da base da Polícia Ambiental para atender essa ocorrência.
Para o deputado Samuel Barreto, “se isso aconteceu, deixa mais do que claro que o comando está perdido e está botando o governo para perder. Isso é o fim da picada, o comandante proibir a ação da polícia de atender a reivindicação do povo”, disse o capitão Samuel Barreto.
O parlamentar se mostrou indignado ao citar fatos que levaram a aberturas de IPMs e conselhos. “Veja você, por uma simples entrevista, o coronel Marcos Gomes é afastado da direção do HPM, vai responder um conselho de justificativa e pode no mínimo ser mandado para a reserva, a exemplo do que aconteceu com o sargento Jorge Vieira, que vai para a reserva por ter cometido o crime de lutar pela corporação. De ter lutado por melhores condições de trabalho na corporação. Então porque não se abre conselho para apurar uma situação como essa. Como a que envolveu o corregedor da policia, coronel Vieira?. Não se abre nada. A população e nossos militares estão vendo tudo isso”, disse o deputado.
Fonte: Faxaju