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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SSP não aceita que empresas gratifiquem policiais

O secretário da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), delegado João Eloy, manifestou-se contra a ideia do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp/SE) de gratificar os policiais que recuperem armas de fogo roubadas de vigilantes destas empresas. A iniciativa do sindicato tinha como objetivo estimular os policiais para que pudessem  reaver essas armas, mas a SSP foi taxativa ao alegar que os policiais civis e militares já são gratificados pela apreensão de qualquer arma de fogo.

A polêmica surgiu por conta do alto número de roubos de armas dos quais os vigilantes têm sido alvos ultimamente, chegando a ser registrada uma morte em um desses assaltos. Preocupados com a situação o Sindesp/SE e também o Sindicato dos Vigilantes pediram o apoio da SSP para que a polícia atue mais efetivamente nesses casos. O sindicato patronal chegou a cogitar o pagamento de uma gratificação por arma recuperada, proposta rechaçada pela SSP/SE.

Em seu twitter o presidente em exercício da Associação dos Praças PM/BM de Sergipe (Aspra), sargento Anderson Araújo, disse não entender o posicionamento da SSP. Para ele o salário do policial já é pago para que ele cumpra sua missão constitucional, mas se as empresas privadas se prontificaram a gratificar os policiais pela recuperação de suas armas com seus próprios recursos, não haveria motivo para que a SSP  se posicionasse contra. A twitada do sargento repercutiu na Coluna Plenário, do jornalista  Diógenes Brayner, no jornal Correio de Sergipe e no site Faxaju, conforme segue:

Pagar serviços – O sargento Anderson Araújo diz que não entendeu porque a Secretaria de Segurança é contra ao sindicato das empresas gratificar os PMs por arma recuperada. Acha que o salário do militar já é pra cumprir sua missão, mas se o Estado gratifica, por quê ser contra uma iniciativa das próprias empresas?

"É por conta de atitudes como essa que os policiais muitas vezes se mostram desmotivados, pois em suas mentes fica a imagem de que quando é para apurar desvios de conduta praticados por seus servidores os órgãos costumam ser ágeis, mas quando há alguma proposta que possa lhes trazer algum tipo de benefício tem sempre alguém pra dizer não", lamenta Araújo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sindicato discute estratégias de combate à violência

As discussões foram intensificadas após morte de um vigilante
A reunião ocorreu na sede da SSP (Fotos: Portal Infonet)
Empresários do setor de segurança patrimonial voltaram a se reunir nesta quarta-feira, 29, com a Cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para traçar metas de combate a assaltos a vigilantes. As discussões foram intensificadas após o assassinato do vigilante Cléber Antonio dos Santos, 43 anos, morto no dia 20 de agosto em uma revendedora de caminhões localizada em Nossa Senhora do Socorro.
Dados do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp) apontam que de janeiro a agosto deste ano já foram contabilizados 45 roubos de revólveres de vigilantes.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp), Marco Aurélio Pinheiro, a reunião foi considerada produtiva. “Eu acho importante para a sociedade essa proximidade entre a segurança pública e a privada, pois o grande ganhador é a sociedade que terá um serviço mais efetivo e de melhor qualidade. Algumas ações traçadas vão ajudar bastante no combate a criminalidade com informações em tempo reais”, diz Marco Pinheiro.
Presidente do Sindesp, Marco Pinheiro
Uma das alternativas será fazer um levantamento dos pontos críticos onde se tem um vigilante armado. “A intenção é que o vigilante não fique com essa arma durante a noite. Vamos levantar todos os pontos do estado de Sergipe para  poder traçarmos um planejamento para evitar a violência contra o vigilante, porque o principal objetivo dos bandidos é a arma. As vezes as pessoas pensam que eles querem assaltar, mas na verdade o objetivo é levar a arma dos vigilantes, porque nós aumentamos a apreensão de arma no estado em mais de 600%”, afirma o secretário da SSP, João Eloy.
Fonte: Portal Infonet

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Empresários firmarão convênio com SSP

Convênio visa melhorar política de segurança pública
Cúpula da SSP e da PM debatem violência com empresários (Fotos: Portal Infonet)
O elevado índice de roubos de armas despertou preocupação no Sindicato das Empresas de Segurança, Transporte de Valores e Formação de Vigilantes em Sergipe (Sindesp/SE).

Nesta quinta-feira, 16, o presidente do Sindesp/SE, Marco Aurélio Pinheiro, divulgou as estatísticas relativas ao roubo de armas ocorrido no primeiro semestre deste ano. Segundo o presidente do sindicato, no período foram roubadas 42 armas a partir de assaltos praticados em pontos onde vigilantes privados atuam.

Para criar estratégias de combate ao crime, o Sindesp/SE propôs parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e a Polícia Militar. O pacto foi selado no início da tarde desta quinta-feira, 16, oportunidade em que o presidente do sindicato entregou, pessoalmente, um documento à superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitosa, e ao coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar.
Coronel Iunes e delegada Katarina analisam estatísticas apresentadas pelo Sindicato
Do encontro, participaram delegados da Polícia Civil, auxiliares da PM e empresários que exploram a segurança privada em Sergipe. A cúpula da SSP se comprometeu a analisar aquele documento para definir mecanismos que possam promover maior integração entre a iniciativa privada e o poder público no combate à criminalidade em Sergipe.

O pacto entre o poder público e a iniciativa privada trará bons frutos, na ótica do coronel Maurício Iunes. Pelo menos em efetivo, a empresa privada demonstra maior potencial, com um exército formado por 6 mil  homens, enquanto o efetivo da Polícia Militar está resumido a 4,9 mil homens para atender às demandas de todo o Estado.

A delegada de polícia Katarina Feitosa, superintendente da Polícia Civil, classificou como positivo o encontro. “Sempre buscamos uma integração entre as polícias, entre a polícia civil e a sociedade organizada e também com o empresariado”, disse a superintendente da PC. Para a delegada, nestas reuniões, a SSP tem oportunidade de conhecer as demandas da sociedade. “E firmamos um compromisso, com um convênio, onde (sic) todos vão ganhar, principalmente a sociedade”, enalteceu a delegada.

Um dos pontos previstos no convênio é a qualificação profissional continuada dos vigilantes, associado a uma parceria de forma que as empresas privadas possam também dar contribuições para aprimoramento da política pública de segurança. As particularidades do convênio serão debatidas em uma nova reunião que deverá ocorrer entre representantes dos três segmentos: empresa, polícia civil e polícia militar.

Por Cássia Santana
Fonte: Portal Infonet

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