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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

CPMC reúne oficiais e ratifica o compromisso de manter negociações com o Governo

Fonte: Página PMSE

Seguindo a política de total transparência dos atos do comando da Polícia Militar do Estado de Sergipe com a sua tropa, o tenente-coronel Vivaldy Cabral Santos, comandante do policiamento militar da capital, realizou reunião na tarde desse sábado, 13, com os comandantes de todas as Unidades policiais militares subordinadas ao CPMC.

Na reunião, o tenente-coronel Vivaldy ratificou o compromisso do comando geral em manter as negociações com o governo do Estado, acerca das pretensões dos policiais militares, mais notadamente os projetos de subsídio e de progressão por tempo de serviço (PTS), que visam assegurar os direitos adquiridos pelos policiais ao longo da honrosa história da Polícia Militar, além de proporcionar uma progressão regular e equilibrada da carreira. Franqueada a palavra aos comandantes das Unidades presentes, o tenente-coronel Vivaldy ouviu todas as pertinentes colocações, bem como os questionamentos dos policiais militares.

“A PMSE trabalha arduamente para garantir a paz e a ordem públicas, e, consequentemente a incolumidade dos sergipanos, e, com o intuito de bem cumprir essa missão, vem com a atuação exitosa da comissão PM/BM de negociação, empreendendo esforços, buscando concretizar os projetos que traduzem o mais fiel anseio da família policial militar, tudo isto, sob a ótica técnico-profissional, distanciando as negociações de oportunismos político-eleitoreiros”, frisou o oficial superior.

O evento contou com a presença do tenente-coronel Vivaldy, comandante do CPMC, que presidiu a reunião; do major Gilmar, comandante da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar; do major Barbosa, comandante do 8º Batalhão; do major Henrique, comandante do 5º Batalhão; do major S. Júnior, comandante da Cavalaria, e do major Marconi, comandante do 1º Batalhão.

Também compareceram ao encontro, o major Vitor, comandante da Radiopatrulha; o major Jorge, comandante do Batalhão de Turismo; o capitão J. Luiz, comandante da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar; o capitão Diego, chefe de planejamento do CPMC; a capitã Manuela – comandante da Companhia de Trânsito (CPTran); o capitão Wenner, comandante do GETAM; o capitão Sérgio, comandante da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar; o capitão Eron, representando o comando do Choque, e o tenente Josenilton, comandante do Pelotão Ambiental.

Fonte: PMSE

quinta-feira, 28 de julho de 2016

"Não basta abrir um letreiro escrito PAC", escreve Sargento

Sargento Edgard. Arquivo Aspra

Há alguns anos tenho dito, que a segurança pública de Sergipe, começa por uma boa reestruturação do Policiamento Comunitário. Não quero com isso, dizer que todos os problemas na área de segurança pública estariam resolvidos, mas seria um grande avanço. A população mora em bairros, e é lá que a polícia deve se fazer presente, o policial comunitário passa a conhecer a população daquele logradouro e vice-versa.

Não é somente abrir um letreiro escrito PAC ( Posto de Atendimento ao Cidadão ), em uma casa alugada e dizer a população que reestruturou a Polícia Comunitária. É necessário o remanejamento do efetivo policial, precisa ter uma estrutura para a instalação dos policiais, tem que ter viatura, garantir três PMs na viatura fazendo patrulhamento no bairro, e dois recepcionando o cidadão que chega para solicitar ajuda, ao mesmo tempo que realizam o policiamento próximo a área do PAC.

Me perguntam se é possível manter postos comunitários abertos, pois sabemos que o efetivo é diminuto. É possível, temos o BESP (Batalhão Especial de Segurança Patrimonial), o PAC é um patrimônio do povo, a PM deve utiliza-los para manter os postos abertos e no atendimento do cidadão, enquanto os demais fazem rondas.

Seria um ganho significativo em segurança pública, os bairros ocupados por policiais militares, enquanto que outros Batalhões ou Cias, como a Rádio Patrulha, GETAM, CHOQUE, Cavalaria, ficam livres para fazer o recobrimento das áreas de ligação entre os bairros, ou chegam em apoio a uma possível ocorrência de maior gravidade.

É uma ideia que pode ser melhorada, mas tenho certeza que é um norte para melhorar a segurança pública de Sergipe. Sempre coloquei essa ideia para meus superiores, infelizmente nunca fui ouvido.

Sargento Edgard Menezes (cidadão brasileiro)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Comissão aprova repasse de recursos para batalhões de choque das Polícias Militares

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, aprovou o Projeto de Lei Complementar 162/15, do deputado Mandetta (DEM-MS), que permite aos batalhões de choque das Polícias Militares receberem recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

O dinheiro deve ser usado para a aquisição de material permanente, equipamentos, armamento, capacitação ou compra de veículos. A proposta altera a Lei Complementar 79/94, que criou o Funpen.

O objetivo, segundo o autor, é evitar o sucateamento de diversas estruturas das Polícias Militares. “Sem condições de renovar a frota, muitas dessas polícias vêm recorrendo à terceirização de veículos”, disse.

Segundo o relator, deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), os recursos do fundo podem contribuir para a formação mais completa de profissionais e colocar equipamentos modernos à disposição dos policiais.

Tramitação

A proposta tramita com prioridade e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser apreciada em Plenário.

Íntegra da Proposta:


Reportagem – Emanuelle Brasil 
Edição – Newton Araújo

Fonte: Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Polícia militarizada não resolve conflito algum, diz secretário de Direitos Humanos de São Paulo

Rogério Sottili ressalta curso em direitos humanos para a GCM e 32 centros de mediação de conflitos como passos pela desmilitarização da segurança pública. 'É processo de muito tempo', ressalta.

"Evidente que é complexo, que é problemático, mas temos que começar a discutir a desmilitarização da polícia. É um processo de muito tempo, mas a discussão já é importante para abrir a cabeça das pessoas." O apelo foi feito pelo secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Rogério Sottili, um dia antes de a operação de reintegração de posse de um hotel no centro da capital se transformar em conflito aberto nas ruas da cidade, levando à detenção de 70 pessoas – inclusive idosos e crianças – e um festival de bombas e balas de borracha por parte da Tropa de Choque. "Está comprovado que uma polícia armada não resolve nenhum conflito", antecipou.

O secretário foi o convidado desta semana do programa de webTV Gabinete Aberto, parte da iniciativa São Paulo Aberta, da gestão de Fernando Haddad (PT), que convida mídias alternativas e a Agência Jovem de Notícias para entrevistar gestores das pastas municipais. A Rede Brasil Atual e os portais Opera Mundi e Bolivia Cultural conversaram com o secretário por uma hora e 20 minutos sobre políticas públicas para os direitos humanos, com enfoque em direitos dos imigrantes, a democratização dos espaços da cidade, direito à memória e segurança pública.

"O processo mais importante que estamos implantando é a educação em direitos humanos. Existe uma cultura de violência na cidade que é preciso desconstruir. É natural o pai bater, o professor trata o aluno de forma inadequada, trata o golpe militar como 'revolução'", exemplificou, ressaltando a criação de quatro centros de educação em direitos humanos em quatro Centros de Educação Unificados (CEUs), e a formação oferecida à Guarda Civil Municipal, que, na opinião do secretário, já caminha no sentido da desmilitarização.

"Nosso objetivo é criar as bases para que, daqui até o final do mandato, tenhamos uma guarda cidadã, com atenção central à proteção do cidadão, e não à repressão. Por isso devemos inaugurar, até o fim do ano, 32 centros de mediação de conflitos da Guarda Civil Municipal, para criar uma nova cultura de segurança pública", afirmou Sottili. O secretário destacou também que, ainda que a desmilitarização completa das forças de segurança pública seja um objetivo distante, os esforços atuais servem para combater o "primeiro raciocínio" sobre uma força civil de segurança: "hoje, ainda se pensa que você vai desarmar o policial e deixar o bandido toma a cidade. Obviamente não é assim", disse.

Desde agosto, quando a presidenta Dilma Rousseff (PT) sancionou o Estatuto das Guardas Municipais, as forças municipais de segurança passaram a ter, também, poder de polícia – antes, tinham função única de defesa do patrimônio público. A lei permite que a prefeitura, em coordenação com o governo estadual, compartilhe das ações de policiamento ostensivo e repressivo com a Polícia Militar.

Questionado pela Agência Jovem sobre a violência que é cotidiana nas periferias, Sottili admitiu que "enquanto as taxas de homicídio caíram consistentemente no Brasil nos últimos dez anos, se você observa o jovem de 15 a 29 anos, negro, na periferia, a taxa aumentou inversamente proporcional". "Porque a polícia é violenta, e geralmente esses homicídios são cometidos pelo agente do estado, que vê uma pessoa e já atira. Ele vê um cara de moto e atira. É um genocídio da juventude", lamentou. A Secretaria de Direitos Humanos planeja ainda criar uma Ouvidoria Municipal para coletar relatos de abusos contra os direitos humanos, inclusive os cometidos pelas polícias.

Memória

O secretário destacou as ações do governo municipal pelo direito à memória da repressão cometida durante a ditadura civil-militar (1964-1985), como a encomenda do primeiro monumento público de homenagem às vítimas da repressão, com projeto de Ricardo Ohtake. Além disso, Sottili informou que o prefeito Haddad deve criar, no próximo dia 25, a Comissão Municipal da Verdade. "Serão cinco membros, que já estão escolhidos, mas que eu não posso revelar ainda. A Comissão Nacional da Verdade termina seu relatório em dezembro, mas o mais importante é garantir as bases para a reparação de vítimas de repressão e bases para a punição de servidores que compactuaram com crimes contra a humanidade", ponderou.

O secretário anunciou ainda o início dos trabalhos de identificação das ossadas do cemitério de Perus, trabalho desenvolvido pela Universidade Federal de São Paulo em parceria com a prefeitura e a secretaria de Direitos Humanos do governo federal. Uma casa em endereço sigiloso abriga especialistas forenses que treinaram com peritos argentinos e peruanos, que acumulam experiência na área, e que tentarão descobrir se há vítimas da ditadura entre as 1.049 ossadas encontradas no cemitério municipal no início da década de 1990, na gestão de Luiza Erundina (PSB, à época no PT). As primeiras 140 partes já estão sob análise. "É um trabalho que não pensa apenas no passado, mas no presente. Quando você resolve esse assunto, você mostra que não quer que isso se repita nunca mais no Brasil", afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual/Blog Artigo Policial

sábado, 22 de dezembro de 2012

Policiais militares se recusam a dirigir viaturas do Batalhão de Choque.


Mais um problema envolvendo viaturas da policia militar de Sergipe, por conta de atrasos nos licenciamentos dos veículos foi registrado na manha desta quinta-feira, quando PMs do Batalhão de Choque se recusaram a dirigir as viaturas.

No inicio da semana, uma viatura da PM/SE acabou sendo apreendida por agentes da Policia Rodoviária Federal (PRF), por estar com o licenciamento atrasado. Isso deixou os policiais com receio de continuarem a dirigir as viaturas com documentos irregular.

Na manhã desta quinta-feira (20), chega à redação do FAXAJU on-line, a informação de que os policiais militares do Batalhão de Choque se recusaram a sair com os veículos, com medo de posteriormente enfrentarem  problemas. Isso mostra que ao contrário do que disse o representante da locadora de que apenas aquele veiculo que foi apreendido estaria circulando irregularmente. Se houve recusa por parte dos PMs, é porque ainda há viaturas com seus licenciamentos atrasados.

Os policiais que tinham que fazer o policiamento ostensivo na manha desta quinta-feira, se recusaram a sair do quartel, criando mais um problema para o comando resolver. Eles alegaram que não podiam correr o risco de serem responsabilizados por algo que viesse acontecer, demonstrando que ainda há veículos circulando de forma irregular.

Após tomar conhecimento da situação, as informações são de que o comandante do policiamento da capital, coronel Jackson e o sub-comandante geral da PM, coronel Luiz Fernando estiveram na sede do Batalhão de Choque e autorizaram os PMs a saírem com as viaturas, se responsabilizando pelo que possa ocorrer.

A recusa dos PMs em dirigir as viaturas mostra que eles estarão atentos com as documentações dos veículos, pois segundo o relações pública da PM, capitão Charles, “é dever do policial verificar a documentação do veiculo”, e isso deve ter ocorrido hoje.

Ainda segundo o militar que passou as informações, logo no inicio da tarde, as viaturas do Choque voltam a circular normalmente, mas ao que tudo indica, com problemas na documentação. Em caso de acidente, principalmente em uma BR, a PRF não vai responsabilizar o comando e sim o motorista do veiculo que se envolver no fato.


O que não se sabe é qual o motivo que a locadora está deixando esses veículos com documentos pendentes. É possivel que o Ministério Público seja acionado para verificar a situação.

Munir Darrage

Fonte: Faxaju

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Presídio Choque encontra granada com rebelados.

Mulheres se revoltam com ocupação e atiram pedras em PM
Choque ocupa presídio e apreende granada(Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)
Com o fim da rebelião no presídio de Nossa Senhora da Glória, o Pelotão de Choque da Polícia Militar ocupou a unidade e, na revista, encontrou uma granada de efeito moral [arma não letal] e um carregador de fuzil. Durante a revista as mulheres de detentos se revoltaram especulando a possibilidade de haver confronto e espancamentos generalizados contra os presidiários na parte interna do presídio.

Os dois agentes penitenciários, que permaneceram reféns durante toda a rebelião, foram libertados e atendidos em uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Eles passam bem, e apenas estão abalados psicologicamente, segundo avaliação do secretário de Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo.

Vendo a ambulância partindo com os agentes, as companheiras de detentos que se concentravam na porta do presídio se revoltaram atirando pedras contra os policiais militares que faziam segurança na parte externa e também contra o veículo, especulando que na unidade do Samu havia detentos feridos, fruto de um suposto confronto. No entanto, a situação estava tranquila na parte interna do presídio, conforme assegurou o coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar.
Mulheres de detentos se revoltam com ocupação de presídio
Na ala onde os rebelados permaneceram, a equipe do Batalhão de Choque não encontrou aparelhos de telefonia móvel. Mas a polícia acredita que eles estejam de posse desses telefones. “Há ainda uma ala que ainda não foi revistada e eles jogaram material, vamos fazer revista para ver se encontramos alguma coisa no telhado ou em outro local”, explica o coronel Iunes.

Tensão

A madrugada foi de tensão. Houve novos tiros, mas não se registrou feridos. Os policiais conseguiram negociar o fim da violência, mas cerca de 100 visitantes, entre crianças, jovens e idosos, e os dois agentes penitenciários permaneceram reféns até o final desta manhã. Muitas mulheres deixaram o presídio acompanhadas dos filhos, até crianças de colo, visivelmente abaladas. Elas se recusaram a falar com jornalistas, mas uma delas conversou rapidamente com o Portal Infonet e disse que foi obrigada a permanecer no presídio por determinação de outros detentos.
Momentos em que reféns começam a ser libertados em Glória
O senhor Manoel Souza Santos, 71, e a filha Lucivânia Pereira também ficaram reféns. Eles estavam visitando o filho de 'Seu Manoel' que há seis meses cumpre pena por calúnia, segundo revelou o pai dele. “Nem deu tempo de desconfiar. Estávamos em oração, pois somos evangélicos, e foi quando ouvimos foi o barulho dos tiros. Não sei explicar o que aconteceu, mas não tive medo”, comentou 'Seu Manoel'.

Outras mulheres, que estiveram com os companheiros detidos na visita íntima que ocorreu no sábado, 15, se concentraram na porta do presídio garantindo que as companheiras não se tornaram reféns, que elas permaneceram no presídio por espontânea vontade e que queriam acompanhar e apoiar os respectivos maridos.

Uma garçonete, que se identificou como Maraíse Costa, 24, teme novas ocorrências, em grau mais elevado. Ela garante que a rebelião é decorrente de uma tentativa de fuga, na qual estavam para fugir apenas cinco detentos. Como houve reação dos agentes penitenciários e dos policiais militares, os detentos decidiram se rebelar, segundo comentou.
GTA se manteve durante todo o período da rebelião
O coronel Maurício Iunes, comandante da Polícia Militar, e o secretário Benedito Figueiredo, confirmam que a rebelião é consequência de uma tentativa frustrada de fuga. Mas a versão deles diverge da garçonete. O coronel e o secretário garantem que a fuga ocorreria em massa, com mais de 100 detentos da ala onde eles se rebelaram.

Churrasco

O fornecimento de água, energia e alimentação foi suspenso. Mas os detentos, que, armados, mantinham o controle da situação, invadiram a dispensa e roubaram alimentos. “Fizeram um churrasco”, admitiu a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Internados

Os dois agentes penitenciários feridos durante o confronto no presídio de Nossa Senhora da Glória permanecem internados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). O quadro mais delicado é do agente José Fernandes Almeida Lima, que passou por cirurgia na mão e no antebraço. No presídio, especula-se a possibilidade do agente ficar sequelado e até ser obrigado a amputar a mão afetada pelo tiro, mas esta possibilidade não foi confirmada pela assessoria de comunicação do hospital.

Já Tércio de Oliveira permanece na ala do trauma em estado de observação. O quadro é considerado estável. Os dois policiais militares feridos não foram identificados. Eles estavam na parte externa do presídio quando foram atingidos pelos tiros, no início da tarde do sábado, mas foram liberados no mesmo dia depois que receberam atendimento médico no hospital regional de Glória.

Por Cássia Santana
Fonte: Portal Infonet

sábado, 23 de junho de 2012

Unidade Provisória é destruída após rebelião

Tropa de Choque controlou a rebelião que começou às 7h
 
Tropa de Choque precisou ser chamada para controlar a rebelião na Usip (Fotos: Portal Infonet)
O quebra-quebra causado durante rebelião que aconteceu na manhã deste sábado, 23, na Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (USIP), culminou com a destruição da maior parte do local. Aproximadamente 15 menores internados na unidade, depredaram as celas, cavaram seis buracos e arremessaram pedras contra os policiais. Equipes da Tropa de Choque da Polícia Militar, acionadas para acalmar os ânimos, adentraram no local e controlaram toda a situação.

A rebelião foi iniciada por volta de 7h deste sábado por motivos ainda não divulgados. De acordo com o responsável pela operação, Tenente Josival Lima, o coordenador de operações do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) solicitou reforços alegando que os menores estavam inquietos. “Os menores estavam depredando as celas, queimando colchões e utensílios e usando pedaços da grade para perfurar as paredes e fazer buracos”, conta.
Fumaça oriunda da queima de colchões e utensílios pode ser vista fora do local
Com os resíduos da destruição, os menores também tentaram afastar os policiais.  “Eles tentaram reprimir o trabalho da Choque, mas estamos preparados com uma tropa treinada e conseguimos contornar a situação, sem causar qualquer ferimento aos menores, preservando seus direitos e sua integridade física”, explica.

Ainda de acordo com o tenente Josival, em virtude da ação dos adolescentes que praticamente destruiu todo o Usip, todos eles terão que ser remanejados. “Os internos são menores infratores ainda não sentenciados. No Cenam, 11 poderão ser temporariamente alojados, no entanto, outros três ficarão em uma cela restante que infelizmente oferece condições precárias”, ressalta.

A polícia informou que durante a rebelião, não houve reféns e fugitivos, e apenas dois menores ficaram levemente feridos por conta da destruição que os próprios causaram no local.
Renascer
Tenente Josival Lima foi o responsável pela operação
Por meio da sua assessoria de Comunicação, a Fundação Renascer informou que a Diretoria Administrativa do local irá conversar com os menores para esclarecer os motivos da rebelião. A assessoria também confirmou o remanejamento dos menores para o Cenam, já que boa parte das alas da Usip foram destruídas.
Por Verlane Estácio e Janaina de Oliveira
Fonte: Portal Infonet

sábado, 2 de junho de 2012

Operação conjunta da polícia fecha Feira das Trocas

O Ministério Público solicitou o fechamento do comércio ilegal
Fiscalização percorre Feira das Trocas (Foto Portal Infonet)
Na manhã deste sábado, 2, foi realizada uma operação conjunta da polícia e representantes da Secretaria da Fazenda e Ministério Público Estadual (MPE) na  ‘Feira das Trocas’, localizada no bairro Capucho, que acontece aos sábados na capital sergipana. O mercado ilícito de mercadorias funciona desde 2008, mas os comerciantes e moradores do local estão sendo retirados. Segundo a polícia, o local é território do Estado e os comerciantes não possuem alvará.

A operação foi iniciada às 6h e a polícia conseguiu apreender produtos furtados e animais silvestres, além de constatar diversas irregularidades nos estabelecimentos comerciais que não possuem norma de segurança para funcionamento.
MPE

O Ministério Público Estadual recebeu denúncias de irregularidades da ocupação do local, incluindo sonegação fiscal, venda irregular de armas e produtos de crimes.“O Ministério Público abriu um procedimento e convocou a operação policial com o objetivo de estabelecer a ordem e segurança. Não houve prisões, mas todos os estabelecimentos serão fechados”, afirmou o delegado coordenador de polícia da capital, Flávio Vasconcelos.
Produtos sem nota fiscal sendo recolhidos
A operação interna foi realizada pelo Batalhão da Polícia de Choque e Pelotão Ambiental. Cerca de 50 aves foram apreendidas.“ O objetivo é coibir a comercialização de animais silvestres, principalmente pássaros. Só um comerciante foi notificado, a maioria quando viu a polícia se afastou, com isso fica difícil a identificação dos vendedores”, explica o tenente Josenilton de Deus Alves.

Os comerciantes assinaram as notificações apresentadas pela polícia e a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) realizou o cadastramento para ser enviado ao Ministério Público.
Comerciantes
Muita correria e desespero dos comerciantes com a notícia da retirada. O comerciante José Francisco Conceição montou a sua barraca de venda de eletrodomésticos há dois anos. “É daqui que tiro a minha renda, trabalho em algumas feiras mais é muito pouco. Agora não sei como será, pois nem um prazo para a retirada foi dado", lamenta.
Animais silvestres recolhidos pelo Pelotão Ambiental
Os detalhes da operação, incluindo as providências que serão tomadas para manter o comércio fechado serão apresentadas durante entrevista coletiva agendada para segunda-feira,4, na sede do Ministério Público.
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
Fonte: Portal Infonet

sexta-feira, 2 de março de 2012

Relatório aponta quase duas prisões por dia efetuadas pelo Choque nos últimos seis meses

O Batalhão de Choque da Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira, 2, o balanço das atividades executadas pela unidade militar desde o dia 1º de setembro do ano passado. Os números dizem respeito à atuação dos militares em eventos esportivos, reintegrações de posse, eventos festivos e ações de repressão a criminalidade no interior e na capital Aracaju.

Nesse período foram efetuadas 98 prisões em flagrante. Foi feita a apreensão de 40,5 quilos de maconha; 244 pedras de crack e mais um quilo da droga; 108 cápsulas de cocaína, além de 13 trouxas e mais 460 gramas da droga. Além disso, os militares do Choque apreenderam 32 armas de fogo e 11 objetos perfurantes. Foram recuperadas 12 motocicletas, seis carros e sete motonetas.

“Esses números são resultado de 111 serviços executados numa sistemática de policiamento que é realizado diariamente na Grande Aracaju, além dos 116 serviços que foram realizados para segurança de dignitário durante o mesmo período. Houve , também, a participação conjunta com outras unidades, como no caso da apreensão de 4 mil DVDs piratas , onde o BPChoque atuou juntamente com a RP e o Getam no dia 19 de novembro de 2011. Dessa maneira, num trabalho ininterrupto, a equipe que compõe o BPChoque procura amenizar os índices de criminalidade, contribuindo, assim, para a melhoria da paz social", afirmou o comandante do Choque, major Carlos Rolemberg.

Fonte: Polícia Militar de Sergipe

quinta-feira, 1 de março de 2012

Polícia Militar é assassinado no bairro Santa Maria

Um aluno do curso de cabo da Polícia Militar de Sergipe, identificado como Helder, foi assassinado no final da tarde desta quinta-feira (1º) no bairro Santa Maria. No momento do crime, ele fazia segurança em uma loja de material de construção. Um homem que estava no estabelecimento, conhecido como Tadeu, também foi ferido.

Informações iniciais da polícia, o policial militar estava na loja de material quando três homens, sendo dois menores, tentaram roubar o estabelecimento. Os indivíduos renderam o policial e exigiram que ele entregasse a arma. Após atender a ordem, Helder foi alvejado com quatro tiros e morreu no local. Os elementos levaram a a pistola do policial militar.

Testemunhas revelaram a polícia que os acusados fugiram com destino ao bairro 17 de março. O policial atuava na 4ª Companhia da Polícia Militar e já teve passagem pelo Batalhão de Choque.

Fonte: Atalaia Agora

NOTA: A ASPRA lamenta o falecimento de mais um companheiro da Polícia Militar vítima de mais um crime brutal. Prestamos à família enlutada e aos amigos do companheiro Hélder nossas condolências e nossa solidariedade, e que Deus dê o conforto à família e o tenha em bom lugar.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Aspra lamenta a morte do Cabo Geovani

Faleceu na noite de ontem o cabo da Polícia Militar, Geovani Barbosa de Melo. O militar foi vítima de um acidente de trânsito na BR 101, na altura do conjunto Jardim, município de Nossa Senhora do Socorro. O acidente teria ocorrido por volta das 21 horas do sábado, 28, quando Geovani ao desviar de uma motoneta perdeu o controle do seu veículo, bateu no canteiro central da rodovia e capotou, caindo com o carro na pista contrária. No momento do acidente Geovani estava acompanhado e a vítima se encontra hospitalizada.

O corpo do cabo Geovani foi velado no Batalhão de Choque da PM, onde ele trabalhou por muitos anos, e sepultado no final da manhã no cemitério São João Batista. Colegas do BPChoque informaram que na manhã do sábado o policial teria visitado o Batalhão e que estava feliz porque tinha sido transferido de volta para aquela Unidade, onde sempre gostou de trabalhar. Geovani também já tinha prestado serviços à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), da qual também fazia parte.

O sargento Araújo e o cabo Adelino estiveram no velório representando a Aspra. Ambos foram colegas de trabalho do cabo, o primeiro no BPChoque e o segundo na FNSP, e lamentaram a perda do companheiro e excelente profissional. Geovani era também associado da Aspra e a entidade se colocou à disposição da família para prestar qualquer apoio que necessitarem. Geovani tinha 38 anos e deixou duas filhas.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Segurança no Sergipão é discutida pela PM

Plano de policiamento no Campeonato foi apresentado

Coronel Enilson: policiamento antes, durante e depois (Fotos: Portal Infonet)

A Federação Sergipana de Futebol (FSF) se reuniu nesta quarta-feira, 25, com o Comando de Policiamento Militar da Capital (CPMC) para discutir o esquema de segurança dos jogos do Campeonato Sergipano de Futebol Profissional da Série-A1 e do Campeonato Sergipano de Futebol Categoria Sub-18. Os torneios se iniciam no próximo sábado, 28. A reunião ocorreu no auditório Coronel Miguel Santana, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

Na ocasião, o comandante do CPMC, o coronel Enilson Aragão, apresentou um plano de segurança para os campos da Grande Aracaju envolvidos no Sergipão – Sabino Ribeiro, Wellington Elias, Lourival Baptista e João Hora. “Atendemos a uma assertiva do Comando Geral e desenvolvemos um plano para os estádio; a reunião foi convocada para afinar o contato entre os integrantes da Federação e da polícia. Há cerca de 90 dias foi feita uma vistoria para atender alguns quesitos de segurança do Estatuto do Torcedor”, informou Aragão.

O coronel destacou que o plano de policiamento foi dividido em três eixos – para antes, durante e depois do jogo. No momento que antecede a partida, a preocupação da segurança será dirigida aos entornos dos estádios. Durante a disputa, o foco da proteção são as arquibancadas. Depois do jogo, os policiais vão cuidar do movimento de dispersão dos torcedores.

Segundo Aragão, além de proporcionar sossego a quem vai assistir aos jogos, a polícia vai garantir a proteção de atletas e árbitros. A quantidade de militares – Batalhão de Choque, Grupo Especial Tático em Motos e Cavalaria serão alguns dos destacamentos presentes nas operações – vai depender do jogo. “O efetivo é dosado conforme a proporção do evento. Um clássico tem condição de ter um efetivo maior, com cem, 150 policiais”, disse o comandante.

“O importante é manter as famílias tranquilas. Essa é a preocupação da Federação e da PM”, disse o presidente da FSF, José Carivaldo Souza. De acordo com ele, essa não é primeira vez que as entidades estabelecem uma parceria pela segurança no Campeonato Sergipano.

Fonte: Portal Infonet

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Déda se pronuncia sobre segurança no Pré-Caju

Governador convocou reunião para discutir o assunto

Déda convocou reunião para esta terça, 17 (Foto: Marco Vieira/ASN)

O primeiro ato do governador Marcelo Déda ao reassumir o comando do poder executivo, na manhã desta terça-feira, 17, foi reunir-se com a cúpula dirigente da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) para discutir a segurança do Pré-Caju. O evento ocorrerá entre os dias 19 e 22 deste mês e reunirá uma média de 300 mil pessoas por dia, conforme dados de seus organizadores.

“Mesmo no período em que estive afastado do governo, acompanhei o desenrolar dos fatos, tomei conhecimento das reivindicações dos policiais e convoquei a reunião de hoje para que pudéssemos ter um quadro efetivo desse movimento, de modo a garantir a segurança dos sergipanos e dos turistas durante os festejos do Pré-Caju e tenho confiança que os militares sergipanos cumprirão com o seu dever perante a sociedade sergipana, mostrando dedicação e responsabilidade”, disse o governador.

De acordo com os relatos dos dirigentes da área de Segurança no Estado, o clima é de tranquilidade e normalidade, não havendo razões para receios. A SSP montou um esquema de segurança da prévia carnavalesca que contará com mil homens por noite. Além do policiamento ostensivo, a segurança da festa será realizada também através de cinco salas de monitoramento do policiamento e dos foliões, distribuídas ao longo do percurso, 19 portões de acesso, seis cabines de desarmamento, 32 postos elevados para observação e 31 patrulhas policiais. Serão disponibilizadas 55 viaturas, com equipes motorizadas e especializadas da Radiopatrulha, Batalhão de Choque, Centro de Operações Especiais (COE), e do Grupamento Especial de Rondas e Blitz (Gerb).

Para o secretário de Segurança, João Eloy, a secretaria trabalha com dois planos, contemplando a situação de presença efetiva dos convocados para o policiamento da festa e com a possibilidade de haver necessidade de cobertura por eventuais ausências. “A segurança durante o Pré-Caju está garantida com as forças policiais do Estado, que envolvem as polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros. O militar tem que ter consciência que é sua obrigação prestar segurança à sociedade”, afirmou.

O governador Marcelo Déda destacou que o Governo está trabalhando para a modernização das polícias civil e militar e a sanção da Lei dos Coronéis foi o primeiro capítulo da estruturação do que vem sendo chamado de nova polícia. Ele assegurou que as demais Leis que interessam as categorias serão enviadas à Assembleia Legislativa ao longo desse ano. Em relação a possíveis faltas injustificadas ao serviço de segurança, o governador determinou que a SSP faça cumprir o regimento disciplinar da polícia e disponha das normas administrativas para punir tais abusos.

Em relação ao licenciamento das viaturas policiais, a Secretaria de Segurança Pública garantiu que todas, tanto as de propriedade da secretaria como as que são locadas, estarão regularizadas e em condições de uso durante o Pré-Caju.

Fonte: ASN

domingo, 15 de janeiro de 2012

A hora do comprometimento.

Em assembleia geral realizada na manhã deste sábado, 14, policiais e bombeiros militares, cansados das promessas não cumpridas pelo governo e do descaso do mesmo para com as reivindicações da categoria, resolveram mais uma vez apelar para a legalidade e deixar de lado o famoso "jeitinho", e decidiram entre outras coisas que não mais farão o policiamento com viaturas que estejam em situação irregular, contrariando as disposições do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Viaturas sem placas, sem licenciamento e sem o documento obrigatório para circulação não sairão dos quartéis para realizar o policiamento segundo representantes da categoria.

No primeiro dia após a assembleia geral o acordo começou a ser posto em prática. Viaturas do Batalhão de Choque, Rádio Patrulha e CPTur não saíram do pátio das Unidades. Na capital e interior outras Unidades fizeram o mesmo. O amparo legal dos militares desta vez vem do próprio Código Penal Militar (CPM), tão utilizado para reprimir a categoria. Em seu artigo 324 o CPM tipifica como crime militar a inobservância de lei, regulamento ou instrução no exercício da função, punindo com até um ano de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função, aquele que cometer tal crime.

Como nenhum militar quer ver suspenso o seu direito de exercer o seu posto ou graduação, cargo ou função, a categoria resolveu fazer o que sempre lhe é exigido: cumprir a lei.

De maneira unânime os militares também deliberaram que não irão mais se voluntariar para cumprir serviços extraordinários, até que o governo encaminhe as propostas da categoria para a Assembleia Legislativa. Os militares querem a definição de sua carga horária e afirmam que não aceitam mais trabalhar nas horas de folga a troco de nada. Em uma faixa exposta no Continguiba no dia da assembleia geral, a denúncia: até os cavalos da PMSE têm carga horária definida de 6 horas por dia, mas os militares não. Seria cômico se não fosse trágico.

Passada a hora das deliberações, de dizer sim à luta e não à repressão do sistema, de erguer os braços e concordar com as propostas apresentadas na assembleia geral, é chegada a hora mais importante. A hora do comprometimento. Sim, porque erguer o braço e concordar com as propostas é a parte mais fácil. O difícil para alguns é cumprir o acordado.

É hora de mostrarmos se estamos envolvidos ou comprometidos com a causa. Para ilustrar a diferença entre o envolvimento e o comprometimento, vamos pensar em um sanduíche de ovos com bacon. A galinha está envolvida, ela põe o ovo e pronto, está aí a sua contribuição. Já o porco... ah, o porco! Este está totalmente comprometido, pois para fornecer o bacon ele dá a própria vida.

Tudo bem, não sejamos tão extremistas. Ninguém precisa dar a vida pela causa, mas se cada um cumprir o que foi acordado em assembleia já estará demonstrando o seu comprometimento e estará contribuindo para que cheguemos às conquistas que almejamos. Precisamos nos conscientizar de que muitas vezes para darmos dez passos à frente, é preciso antes darmos alguns passos para trás.

Que o exemplo dado mais uma vez pelos policiais do Choque, da RP, da CPTur e demais Unidades que aderiram ao movimento possam contagiar todos os policiais e bombeiros militares, pois não há vitória sem luta, e não há luta sem sacrifício. Avante camaradas!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PM realiza operação ‘Cerco’ na Grande Aracaju com efetivo da capital e do interior

A Polícia Militar de Sergipe, através do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), divulgou nesta quinta-feira, 12, as diretrizes da operação ‘Cerco’, que será desencadeada na área da Grande Aracaju, para inibir a incidência de crimes e infrações contrários à ordem e paz social, bem como proporcionar a segurança necessária à população em geral, que recebe grande número de turistas devido ao período de férias e à aproximação do Pré-Caju 2012.

A ação acontece no sábado, 14, e na terça-feira, 17, e envolve policiais militares de várias companhias e batalhões que atendem às demandas de segurança da área metropolitana de Aracaju, com reforço do efetivo que atua no interior do Estado. O intuito é executar o policiamento ostensivo geral nas áreas consideradas críticas pelo volume de ocorrências registradas pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP), visando à paz pública e a preservação da vida e patrimônio das pessoas, na grande Aracaju, no período do Pré-Caju.

“A partir de análise de estatística criminal, identificamos alguns pontos de incidência de delitos e planejamos o reforço desses locais com a presença ostensiva da Polícia Militar. A operação visa a prevenir o acesso de armas, drogas e outros objetos que possam ser comercializados no período do Pré-Caju 2012”, destacou o comandante do CPMC, coronel Enilson Aragão.

As ações têm como foco o Posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-235; a rodovia João Bebe Água, em São Cristóvão; o bairro Mosqueiro, na Zona de Expansão de Aracaju; o município de Barra dos Coqueiros; a avenida Santa Gleide, em Aracaju; a Ponte do Rio do Sal, em Nossa Senhora do Socorro; e o bairro Porto Dantas, zona norte da capital.

“Serão realizadas rondas e abordagens a pessoas, veículos e estabelecimentos, em toda a extensão das vias e logradouros públicos, inclusive nos terminais rodoviários situados na área de atuação do CPMC, com a finalidade primordial de garantir, dentro do estrito cumprimento do dever legal, o direito de ir e vir das pessoas, bem como a preservação do patrimônio dos cidadãos, da ordem pública e paz social”, ressaltou coronel Enilson.

A Operação será realizada sábado, dia 14, e na terça-feira, dia 17, com início às 8h e término previsto para as 15h, nas modalidades de policiamento a pé e motorizado, sem interrupção. Estará empenhado na execução das atividades de policiamento ostensivo o efetivo do 1º, 5º e 8º Batalhões de Polícia Comunitária, Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Polícia de Trânsito – através da Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRv) e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) – Companhia de Polícia de Radiopatrulha e Grupamento Especial Tático de Motos (Getam). Há ainda a previsão do emprego de policiais militares do Grupo de Ações Táticas do Interior (GATI) e do Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI).

Fonte: NE Notícias

terça-feira, 25 de outubro de 2011

“A PM está doente, sofre de parasitose”.

Essa é a frase usado por um policial militar que mais uma vez reclama da falta de atenção do governo do estado para com a corporação. Em e-mail enviado no final da tarde desta terça-feira (25), à redação do FAXAJU, o PM conta que há mais de cinco anos que os praças não recebem fardamento. Ele também reclama de armas velhas e de gratificações que ainda não foram pagas. Alem disso, o policial afirma que alguns coronéis são “parasitas”, ou seja, não trabalham no serviço ostensivo.
 
Veja o que diz o e-mail do policial:
“A policia Militar está doente, sofre de parasitose aguda. Muitos oficiais da PMSE estão agindo como verdadeiros parasitas. Apenas recebem o dinheiro do estado para não trabalhar. Muitos estão a disposição de outros órgãos, como prefeituras por exemplo e não tiram um minuto de serviço na Policia, o governador recentemente mandou um monte de parasitas pra reserva como verdadeiros sanguessugas, ganharam rios de dinheiro como se tivessem trabalhado os trinta anos exigidos por lei, isso só retrata o e reforça o que todos sabem, que quem realmente trabalha está fora do jogo. 
 
Há ainda a situação dos policiais que estão aguardando a gratificação de apreensão de armas, todos os dias vemos nos jornais pelo menos uma apreensão de arma, e ainda o secretario-adjunto João Batista, disse recentemente que Sergipe possui uma lei estadual autoriza o Governo do Estado a pagar uma gratificação por arma apreendida ao policial que efetuar a retirada destas armas das mãos de criminosos. Só que ele esqueceu de dizer que os Policias Militares não estão recebendo suas gratificações, e o comandante não toma nenhuma atitude, claro, ele não vai colocar o se CC na fogueira para defender os direitos de meros policiais que estão dia-a-dia arriscando suas vidas para proteger a sociedade. Isso na verdade não é novidade na PM, administradores que só sabem administrar seus próprios bolsos, esquecendo da coletividade ou seja administrar bem a policia, que esta caindo pelas tabelas, vejam alguns motivos: 
 
- Policiais com mais de 17 anos sem promoções; - Três anos sem receber unifome (cabos e soldados), se o policial quiser se vestir bem tem que comprar uniforme, sendo que existe uma lei que garante até três uniformes por ano. - 6 anos sem concurso publico, o efetivo da PM é o mesmo de 1993, enquanto a população do estado cresceu mais de 15% até hoje. 
 
- Armas, munições velhas, quando existem. além do fato de que oficiais estão cautelados com armas da PM para uso pessoal, como se fossem suas, enquanto falta armas para os policiais que estão nas ruas. - Descaso com as gratificações que esses policias têm direito: GRAE, Gratificação de armas, Diárias - Abandono dos batalhões: viaturas velhas, aliás sucatas vindas de outras unidades, como choque, RP, COE, a exemplo do 5º BPM. A Policia Militar está na UTI, assim como a Saúde, a Educação. Isso não é um conto de fadas, é pura realidade!”
 
O Policial Millitar pediu para não ser identificado com medo de represálias.
 Fonte: Faxaju

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Capitão do Batalhão de Choque, de folga, prende dois homens acusados de roubo.

O Capitão Jorge Cirilo do Batalhão de Choque encontrava-se de folga no dia de ontem, quando ao passar na Rio de Janeiro presenciou que uma jovem estudante de 25 anos tinha acabado de ser assaltada por dois meliantes, os quais levaram seu celular da vítima.

Então o citado oficial resolveu perseguir os assaltantes e nas imediações da Rua Pernambuco com Distrito Federal, efetuou a prisão dos dois infratores, Wagner Nascimento, vulgo "Quinho", 34 anos e Wellington Santos, 23 anos, contando com o apoio da viatura coiote 06 do 8º BPCom, os quais foram conduzidos à delegacia plantonista para as providências devidas, tendo o celular sido restituído à vítima.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Promoções: Decreto do governo que homologou criação de Unidades não garante abertura de vagas

No último dia 13 de julho o governador Marcelo Déda assinou o Decreto nº 27.938/2011, que homologou a criação de Unidades e Subunidades da PMSE consideradas "fantasmas", pois existiam de fato mas não de direito. O decreto tomou por base as portarias do Comando Geral da PM que criaram as Unidades e Subunidades, entre elas o BPChoque, BPTran, GETAM, NAPSS, entre outros. Estranhamente, o decreto assinado em 13 de julho só foi publicado pelo Comando da PMSE em Boletim Ostensivo no dia 17 de agosto, mais de um mês depois.

O decreto que poderia ter sido motivo de comemoração por parte dos policiais militares que há anos aguardam suas promoções, na verdade não passou de um mero engodo do governo. O fato é que a homologação das Unidades e Subunidades através do decreto serviu apenas para dar uma resposta ao Ministério Público Estadual, que questionou a existência e legalidade das tais "Unidades fantasmas" da PM. Diante do questionamento, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) orientou o governo a homologar as portarias que criaram esses órgãos, "legalizando" a existência dos mesmos.

Porém, ao homologar essas portarias o que o governo fez na verdade foi corroborar com atos administrativos equivocados, pois segundo informações de fontes confiáveis, apenas uma das portarias seguiu todos os trâmites legais quando de sua edição. O próprio deputado estadual capitão Samuel (PSL) colocou em xeque publicamente a legalidade do ato governamental, chegando a ser procurado por membros da PGE que tentaram esclarecer o parlamentar sobre a legalidade do ato, sem obter sucesso.

Sintetizando o assunto, o que o governo do Estado deveria ter feito era acatar o pleito das associações militares e encaminhar, entre outros, o projeto da nova LOB (Lei de Organização Básica) para a Assembleia Legislativa e criar, através de lei e não de decreto, as novas Unidades, Subunidades e órgãos administrativos da PMSE, editando também em lei o novo Quadro Organizacional (QO) da corporação, com a redistribuição do efetivo em cargos e funções, o que abriria vagas para as promoções tão esperadas pela categoria.

Se essa tivesse sido a atitude do governador Marcelo Déda (PT), estima-se que o número de militares promovidos no último dia 29 de agosto (320 segundo a PMSE), poderia ter chegado a quase mil policiais, garantindo a ascensão destes profissionais e colaborando para promover o fluxo de carreira na corporação.

Enquanto o governo finge não ver o problema, há soldados prestes a completar 17 anos de polícia sem saber qual o sabor de uma promoção, quase o dobro do interstício (tempo) previsto que é de 8 anos. Enquanto não se promove a modernização da legislação dos militares sergipanos, só resta a esses combatentes duas opções: continuar a esperar pela boa vontade do governador em acatar as propostas da categoria e encaminhá-las à Assembleia Legislativa ou tentar através da via judicial a garantia do seu direito à promoção, o que inclusive já foi conquistado por pelo menos um policial militar.

A Asprase está com sua Assessoria Jurídica à disposição de todos os associados que preferirem a segunda opção, porque paciência tem limite.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo homologa criação de Unidades e Subunidades da PM

O Comando da Polícia Militar fez publicar hoje no Boletim Geral Ostensivo da Corporação de nº 149, a transcrição de Decreto Governamental que homologa a criação por Portaria do Comando Geral de alguns segmentos operacionais e administrativos da instituição.

Com a edição do Decreto nº 27.938, datado de 13 de julho de 2011, o Governo do Estado legaliza a criação de 11 (onze) Unidades e Subunidades operacionais e administrativas, que antes existiam de fato, mas não de direito. Entre estas Unidades estão os Batalhões de Choque e de Trânsito, a Companhia de Policiamento Turístico (CPTur), o Núcleo de Apoio Psicoccocial (NAPSS), a Coregedoria e a Ouvidoria da PM, por exemplo.

Com a regulamentação torna-se possível, entre outras coisas, o reordenamento do efetivo com vistas à abertura de claros para as promoções dos policiais militares, que há muito sofrem com a estagnação na carreira por falta de vagas para suas respectivas promoções.

O fato curioso fica por conta da demora na divulgação deste Decreto, já que o mesmo data do dia 13 de julho e somente agora, mais de um mês depois, foi publicado para conhecimento da categoria. Esperamos que o Comando da Polícia Militar não demore tanto para reverter a legalização destas Unidades em benefícios para a categoria.

sábado, 4 de junho de 2011

Bombeiros invadem Quartel Central da corporação no Rio

Manifestantes querem conversar com governador e o secretário de Saúde e Defesa Civil

Foto: André Teixeira/Agência O Globo
 
A invasão de cerca de 2 mil bombeiros ao Quartel Central da Corporação, localizado na Praça da República, região central do Rio de Janeiro, é acompanhada de perto por homens do batalhão de choque da Polícia Militar.

Apesar da ordem do governo para prender todos os que “invadiram o bem público” – tendo supostamente agredido um coronel da Polícia Militar –, integrantes da manifestação que pedem reajuste salarial disseram à reportagem do iG que a categoria não deixará o pátio enquanto não houver negociação com o governador Sérgio Cabral e o secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes. Membros de outros quartéis também estariam paralisando suas atividades nas próximas horas.

Logo à frente do prédio está posicionado o blindado conhecido como “caveirão”, que geralmente é usado nas operações em favelas da cidade, acompanha os amotinados que ao lado de mulheres e filhos, cantam o hino da corporação.
 
Mais cedo, a assessoria de imprensa do governador Sérgio Cabral informou que ele não se manifestaria sobre o caso. A Secretaria de Segurança Pública ainda não decidiu qual providência irá tomar.
 
O episódio desta sexta-feira retoma os protestos do início do mês, quando a categoria já havia realizado uma série de manifestações nas ruas do centro. À época, dezenas de bombeiros permaneceram acampados por vários dias em frente à sede da Assembleia Legislativa do Rio.
 
A informação de deputados de que o governo aceitaria negociar com a categoria encerraria por ora a questão.
 
Mário Hugo Monken

Fonte: Portal IG

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