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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Após reunião com Governo, delegados mantêm operação

Delegados se reúnem com Governo após corte de salários

No encontro com o vice-governador Belivaldo Chagas, os delegados e representantes da Polícia Civil, receberam esclarecimentos sobre o corte do salário das categorias. O delegado Paulo Márcio Cruz, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol), disse que saiu da reunião com algumas garantias.

Na manhã de hoje, 7, os delegados de Polícia deliberaram em assembleia , conceder uma trégua na mobilização e permitir a visita aos presos durante a vistoria da missão da ONU, que chega a Sergipe na semana que vem. No entanto, considerando o descaso do Governo do Estado, que deixou para o último dia o pagamento dos delegados, foi aprovada a continuidade da "Operação Parcelamento" até que o Governo garanta que não mais vai atrasar os salários da categoria.

A trégua foi solicitada pelo vice-governador, Belivaldo Chagas, que se comprometeu a dar andamento a pautas específicas da categoria, como por exemplo, a efetivação das promoções. A assessoria ressaltou que a pauta de reivindicação inclui reposição de perdas salarias, reajuste linear e o subsídio.

Segundo Paulo Márcio a categoria foi convidada por Belivaldo Chagas, que prestou esclarecimentos sobre a exclusão do pagamento dos salários. “Ele disse que foi uma decisão da equipe econômica, que não houve nenhuma orientação política no sentido de retaliar os delegados agentes e escrivães. Garantiu que irá emitir uma nota esclarecendo a questão e que vai avaliar ver se existe a possibilidade de ter recursos disponíveis para depositar os salários”, conta o sindicalista.


De acordo com Paulo Márcio durante a reunião foi discutido também a superlotação nas delegacias. Segundo ele, Belivaldo Chagas se comprometeu em esvaziar todas as delegacias de polícia. “Ele (Belivaldo) se comprometeu em esvaziar todas as delegacias de polícia. Isso já começa hoje, com as transferências de presos para o do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão”, espera.

* A matéria foi alterada às 16h27 para correção de informações em relação ao movimento do sindical

Eliene Andrade

Fonte: Portal Infonet

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Delegados de Polícia iniciam Operação "Parcelamento"

Os delegados de policia iniciam a partir das 8 horas desta quarta-feira (29), a “operação parcelamento”, como forma de protesto ao anuncio do governo em parcelar o pagamento dos servidores e falta de dialogo com a categoria.

A decisão tomada pelos delegados, em assembleia realizada nesta terça-feira (28), segundo explica o presidente da Adepol, delegado Paulo Márcio, em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho no programa Jornal da Ilha, terá inicio hoje e os delegados irão cumprir o horário de expediente porém, será de forma “parcelada”.

A partir das 8 horas de hoje, os delegados farão apenas as prisões em flagrante, apreensão de menor infrator e guia de perícia. Na entrevista, Paulo Márcio disse que desde 2013 que vem procurando diálogo com o governo, porém não há acordo em realizar os entendimentos. Ainda a partir de hoje, serão suspensas as visitas aos presos e todas as intimações serão canceladas.

Munir Darrage

Fonte: Faxaju

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Governo reforça mordaça a Polícia Federal


Com a Operação Lava Jato a pleno vapor, a cúpula da Polícia Federal lançou um Código de Ética para delegados e agentes da instituição. As novas regras foram publicadas no boletim interno da última segunda-feira e surpreenderam policiais. Para delegados e agentes, o código reforça a mordaça imposta pelo governo federal aos policiais e fere garantias constitucionais como o direito à liberdade de expressão.

As restrições surgem em momento no qual o governo federal tenta controlar as informações divulgadas sobre a Operação Lava Jato, que motivou a abertura de investigações contra 50 políticos no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de revelar um megaesquema de corrupção na Petrobras.

O texto prevê punição a servidores se concederem entrevistas a jornalistas sem acompanhamento da assessoria de imprensa da Polícia Federal. Menciona também proibições genéricas, como impedir o policial de "divulgar manifestação política ou ideológica conflitante com o exercício das suas funções".

"O Código de Ética é um reforço na tentativa de amordaçar o policial. Reflete uma preocupação muito grande do órgão com a pressão política", afirmou o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro.

Se for "conivente" com uma entrevista desacompanhada da assessoria de imprensa ou com uma manifestação ideológica, o servidor responde por "solidariedade". Outro dispositivo que preocupa policiais é a proibição de "expor, publicamente, opinião sobre a honorabilidade e o desempenho funcional de outro agente público".

Para o diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Flávio Werneck Meneguelli, o código limita ainda mais o direito do policial de "expor opinião" e vai na contramão da "democratização" das forças policiais brasileiras. "Dificulta ainda mais o fornecimento de informações", critica.

Censura ética - As regras foram decididas pelo Conselho Superior de Polícia (CSP), em reunião do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, com sete diretores, cinco superintendentes regionais e um adido policial. Procurada, a Polícia Federal afirmou que uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) exigia que cada órgão federal montasse uma comissão de ética. A corporação policial diz ainda que a única punição para quem desrespeitar o Código de Ética será a "censura ética".

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o código apenas repete normas internas da Polícia Federal e proibições do Código de Ética dos Agentes Públicos do Ministério da Justiça e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

Policiais avaliam que as restrições da corporação surgem pelo fato de o diretor-geral da PF ser nomeado pelo ministro da Justiça. Ribeiro, da ADPF, defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 412/2009, que foi desarquivada neste ano na Câmara dos Deputados, para que a Polícia Federal tenha orçamento autônomo e o diretor da instituição tenha um mandato de atuação como o presidente do Banco Central. "O diretor-geral precisa ter mandato, para que não possa ser exonerado a qualquer instante por desagradar o político A ou B", afirmou Ribeiro.

Fonte: Fenapef

terça-feira, 24 de junho de 2014

Polícia Federal bate recorde de suicídios

Foto: Revista Isto É
Para ampliar as estatísiticas, clique na imagem!

O uso político da Polícia Federal por parte do governo tem feito os agentes baterem recorde histórico de suicídios e afastamentos da instituição por problemas psicológicos e assédio moral. Neste ano eleitoral, a situação piorou: e a PF tem nada menos que 600 operações para serem deflagradas a qualquer momento – preferencialmente contra inimigos políticos do governo.

As informações são de Luis Boudens, da presidência da Federação Nacional dos Policiais Federais, a Fenapef (a congregar em todo o Brasil). Em entrevista a este blog, ele dispara os números catastróficos jamais antes vistos: nos últimos 3 anos ocorreram na PF 29 mortes: 13 delas por suicídio e 6 por acidente de automóvel, face pressões e assédio moral sofridos pelos policiais.

Como está a relação dos policiais federais com o governo Dilma?
Boudens – Péssima. No ano passado nós nos desfiliamos da CUT e assim separamos as nossas com o governo do PT. Preciso explicar que há uma grande diferença entre o legislativo e o executivo do PT. Foi por ajuda de alguns parlamentares do PT que acabamos descobrindo que havia um plano do governo para limitar e intervir na atuação legal dos policiais federais. Vivemos um paradoxo: há 13 anos a PF é a instituição que segundo as pesquisas mais credibilidade goza junto ao povo brasileiro. Mas o PT faz uso da PF para manter sua governabilidade com o uso de delegados da Polícia Federal. Isso é feito direto por um órgão da diretoria da PF, de assessoria parlamentar, chamado Aspar-PF.
Como vocês estão reagindo?
Estamos num processo que chamo de desconstrução da PF. Vamos mostrar a verdade do que é a vida de um agente. Estamos batendo o recorde de suicídios e casos de assédio moral. Nos últimos 3 anos ocorreram na PF 29 mortes: 13 delas por suicídio e 6 por acidente de automóvel. Numa pesquisa nossa, num universo de 11 mil policiais, entrevistamos 2 mil e 30% deles tomam algum tipo de medicamento para poder aguentar psicologicamente a situação.
Por que isso ocorre?
Pela quebra de um modelo de sonho. A pessoa sonha em ser agente da PF e, no auge de sua carreira, que é com 13 anos de profissão, vê os seus sonhos serem desmontados, sobretudo pelo uso político da PF nos últimos 15 anos, digamos. Ninguém aguenta mais ver os vazamentos políticos de operações sigilosas, feitos para prejudicar os inimigos do governo.
Poderia dar um exemplo?
Vejamos a Operação Ararath. Foi deflagrada a 21 de fevereiro passado. A Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal, relacionados à Operação Ararath. Deste total, 16 foram em Cuiabá. O empresário Fernando Mendonça, do ramo atacadista e que atuaria com factoring, também teve seu apartamento e sua empresa vasculhados. Ele é ligado ao senador Pedro Taques (PDT) e teve papel importante em sua eleição, em 2010. O vazamento foi usado contra Taques, da base aliada ao governo. Um delegado da Federação dos Delegados da PF chegou a dizer que não adiantava reclamar do uso politico dessa operação porque “temos mais 600 operações em andamento”. Isso foi falado para provocar desconforto politico em um ano eleitoral. Todo o politico acaba tendo de ter um delegado da PF bem seu amigo, porque se não ele acaba entrando na Lei de Responsabilidade Fiscal ou no Ficha Limpa… É o uso politico descarado da PF em pleno ano eleitoral.
Como contornar isso?
Via aprovação da PEC 361, que chamamos PEC do FBI: A PEC 361 pretende modernizar a PF tendo como referencial o cumprimento dos objetivos do órgão, e os referenciais são a experiência, pela antiguidade, e a meritocracia, pela eficiência na especialização e dedicação.
Claudio Tognolli

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Fonte: Fenapef

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Policias Civis iniciarão greve nesta quinta-feira, 8

Servidores do Cogerp também podem paralisar atividades

Policiais Civis na porta da Seplag. Arquivo histórico do Portal Infonet

Os Policiais Civis de Sergipe irão paralisar as atividades a partir de amanhã, quinta-feira, 7, até o governo apresentar uma resposta quanta à proposta referente aos servidores da COGERP e aos servidores remanescentes da PC. A garantia foi dada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Antônio Moraes.

Segundo o sindicalista, os policiais civis tomaram essa decisão após a reunião que aconteceu hoje na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). “Após saírem da reunião sem nenhuma contra-proposta do governo, os policias decidiram por paralisação”, comenta.

“Somente os serviços e atividades essenciais e inadiáveis serão desenvolvidos. Não devem ser registrados boletins de ocorrência, não serão confeccionados termos circunstanciados, tão pouco haverá audiências com a realização de oitivas de inquéritos em andamento”, diz o presidente.

Ele ainda coloca que, possivelmente, os servidores da Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp) também irão paralisar as atividades. “Amanhã acontecerá uma assembleia para definir a situação dos servidores da Cogerp. Provavelmente, eles iniciarão uma Operação Braços Cruzados”, acrescenta.

“Como 90% dos servidores da COGERP são oriundos de outros órgãos, e, por essa razão, não ocupam nenhum dos cargos efetivos da Perícia, não há como serem obrigados a desempenhar atividade pericial. Devem, por tanto, permanecerem nos institutos, porém sem exercer atividades típica de servidor do quadro da Perícia”, coloca.

Seplag

De acordo com a assessoria de comunicação da Seplag, o governo analisará cada caso específico apresentado pela categoria e a partir disto, apresentará uma contra-proposta necessária aos policias civis e servidores do Cogerp.

Fonte: Sinpol/Portal Infonet

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Acusado de tentar matar PM é preso em Propriá


Uma operação do 2º Batalhão da Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira, 9, na cidade de Propriá, um foragido da Justiça, identificado como Jânio da Silva Gomes, 28 anos, acusado pelos crimes de homicídio e roubo. Na Delegacia Regional de Propriá foi constatado que Jânio tem uma extensa ficha criminal em vários municípios de Sergipe. Na cidade de Barra dos Coqueiros, Jânio participou de um assalto a uma casa lotérica e seu comparsa acabou morto na ação.

Consta ainda na ficha criminal do acusado, um latrocínio na Barra dos Coqueiros e porte ilegal de arma de fogo no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão. Ainda na Grande Aracaju, Jânio é acusado de uma tentativa de homicídio contra um policial militar que trabalha na Casa Militar do Governo de Sergipe. O policial Ailton de Oliveira Cavalcanti acabou atingido na cabeça e nas pernas após ser reconhecido quando entrava para fazer compras em uma mercearia da localidade.

De acordo com o delegado Joel Ferreira, o crime ocorreu no dia 4 de dezembro deste ano quando o policial, que mora na localidade e estava de folga, foi fazer compras. “Ele reconheceu o policial e o obrigou a entregar a arma de fogo. Após o PM jogar a pistola no chão, testemunhas relatam que Jânio teria dito “agora você me paga” dando a entender que havia uma animosidade entre ambos” disse.

Houve luta corporal e na confusão Jânio conseguiu efetuar três disparos contra a vítima. Ailton foi socorrido e desde então encontra-se em coma induzido no Hospital de Urgência de Sergipe. O delegado ressaltou que Jânio já fugiu duas vezes da custódia do Estado.

“Sua primeira fuga ocorreu em maio deste ano do Presídio Estadual de Areia Branca após a Justiça conceder um indulto do dia das mães. Em seguida, no mês de outubro, ele foi preso no Eduardo Gomes e de lá conseguiu fugir há dois meses, mesmo estando algemado”, relatou Joel.

Jânio será indiciado por mais um crime de latrocínio, porte ilegal de arma de fogo e também será responsabilizado pela fuga da 6ª DM. “Ele também é investigado por um assalto ocorrido em uma casa lotérica da Barra dos Coqueiros. Nesta ação, um comparsa dele acabou sendo morto”, destacou o delegado.

Fonte: SSP

sábado, 21 de julho de 2012

Em assembleia, PMs e bombeiros do Distrito Federal decidem retomar operação padrão

Polícia Militar e Corpo de Bombeiro começam a partir desta sexta-feira (20/7) a Operação Legalidade – tida como uma segunda etapa da Operação Tartaruga – por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia na Praça do Relógio, em Taguatinga, e contou com a participação de mais de 2 mil pessoas. A partir de agora, os atendimentos serão feitos na velocidade das vias e os militares não irão aplicar multas de trânsito. 

De acordo com o movimento, a ação só será interrompida com o atendimento de suas reivindicações, que incluem aumento salarial – equiparado ao da Policia Civil e do Detran -, reestruturação da carreira com auxílios como moradia e inatividade. A Operação Tartaruga, teve início em fevereiro e durou meses, provocando o aumento da violência na cidade. Segundo os manifestantes, com a operação eles deixarão de realizar o trabalho específico de órgãos como Departamento de Trânsito do DF, Agência de fiscalização (Agefis), Polícia Civil, Serviço Social, entre outros, e farão apenas aquilo que está na Constituição, artigo 144, parágrafo quinto. 

“Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”, diz a lei.

Fonte: Correio Braziliense

domingo, 29 de abril de 2012

Sindicato afirma que a categoria luta pela carreira

Policiais civis realizam operação padrão na Plantonista
O presidente do Sinpol, Antônio Morães (Foto: Arquivo Portal Infonet)
Os policiais civis filiados ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol) aderiram desde a noite da última sexta-feira, 27, a uma Operação Padrão, onde o registro do Boletim de Ocorrência é feito após preliminar do delegado e as oitivas estão sendo realizadas somente com as perguntas feitas diretamente pelo delegado.
De acordo com Morães o principal objetivo da operação não é a luta por remuneração, mas pela valorização da carreira dos servidores. “É preciso que seja criada uma Carreira Única na polícia civil, pois não entendemos que seja inconstitucional. Se o governo nos ver apenas como serventuários e não quer discutir a modernização da atividade policial, vamos ter que trabalhar de acordo com os parâmetros que temos hoje.  Pela atual Lei de Sergipe quem tem que fazer a análise se vai ou não instaurar alguma procedimento é o delegado, mas na prática, no dia a dia são os escrivães que realizam”, ressalta.
Estímulo
O presidente do Sinpol aponta ainda uma das causas que segundo ele leva o desestimulo da categoria. “Não temos reconhecimento legal do trabalho que realizamos no dia a dia. Não estamos falando de remuneração, por exemplo, eu tenho 37 anos e já estou em fim de carreira e não tenho estímulo para trabalhar. A solução seria fazer da posição bico ou vender meu conhecimento jurídico e fazer petições sem assinar. A medida que tenho uma carreira passo a me dedicar a essa carreira e quem ganha com isso é a população que esta na ponta”, lembra.
“Porque um soldado não pode aspirar a coronel e um agente a delegado de polícia. Você já viu concurso para desembargador? Juiz? E porque para delegado? Somos todos polícias civis”, fala.
Reunião
“Na quarta-feira dia 2 o governador vai receber a cúpula da SSP [Secretaria da Segurança Pública] com a representação dos delegados, mas os representantes do Sinpol e dos escrivães não foram convidados. Queremos que o governador nos atenda por cortesia e gentileza”, apela o sindicalista que afirma que a operação também atingirá o interior do Estado, a exemplo de Itabaiana.
Por Kátia Susanna
Fonte: Portal Infonet

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Polícia Federal ameaça entrar em greve

Operação-padrão promovida ontem nos aeroportos deu início ao movimento por reforço do contingente e reajuste salarial 

Cerca de 100 policiais federais, entre agentes, escrivães e papiloscopistas, promoveram ontem uma operação-padrão no Aeroporto Internacional de Brasília. A ação faz parte do movimento deflagrado pela categoria em todo o país para reivindicar reajuste salarial e aumento do contingente da corporação, com a consequente redução do número de funcionários terceirizados. Na próxima semana, os policiais farão assembleia para decidir se entram em greve. A situação será levada ao governo no dia 4 de maio, em reunião com representantes do Ministério do Planejamento. A operação-padrão não chegou a afetar o movimento nos aeroportos do país, inclusive em Brasília. Mas os passageiros de voos internacionais precisaram de uma dose a mais de paciência. A triagem habitual foi substituída pela fiscalização ostensiva, em que todos os passageiros foram abordados. 

O Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol) e a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) aumentaram o número de agentes que trabalham diariamente no aeroporto, passando o contingente de quatro para 40 servidores — 16 agentes na imigração; 12 na polícia fazendária; oito na repressão à entrada de drogas e oito para verificação de produtos químicos. De acordo com os representantes da categoria, esse deve ser o efetivo padrão para realizar adequadamente as atividades pertinentes à PF. Em razão da carência de pessoal, algumas funções estratégicas estão sendo delegadas a terceirizados. 

"Diante da indiferença do governo federal e da direção da Polícia Federal, a federação e seus 27 sindicatos vêm denunciar a precariedade do controle de nossas fronteiras, portos e aeroportos", afirmou o presidente da Fenapef, Marcos Wink. "A fragilização do trabalho da PF representa um perigo real para os cidadãos e para milhares de turistas estrangeiros , além de comprometer a imagem de nosso país." O presidente do Sindipol, Jonas Borges Leal, disse que a PF precisa contratar novos servidores para trabalhar na rotina e durante os eventos internacionais programados para o país do ano que vem até 2016. A DPF conta com 13 mil servidores e, além de reforçar o contingente, precisa substituir os aposentados — cerca de dois mil, pelas contas dos sindicalistas. Durante a manifestação de ontem, um ato ecumênico no saguão do aeroporto lembrou os policiais federais mortos em ação. "Nossa reivindicação é por menores condições de trabalho e segurança", disse Wink, da Fenapef.

Jorge Freitas

Fonte: Blog do Lomeu/Correio Braziliense/Exército Brasileiro

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Promessa é para ser cumprida. Quando a gente faz, a gente cumpre!

Policiais cumprem promessa e param viaturas irregulares

As viaturas estão paradas no pátio do Quartel da PM (Foto: Portal Infonet)

A decisão dos militares, tomada na assembleia da categoria realizada no último sábado, 14, de que não vão mais dirigir viaturas que estejam irregulares, está sendo cumprida. Para se ter uma idéia, algumas viaturas estão paradas no pátio da Radiopatrulha, a avenida Melício Machado e no pátio do Quartel Central da Polícia Militar de Sergipe, à rua Itabaiana.

Desde o domingo, 15, que ao darem entrada de serviço, os militares estão informando ao CIOSP (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) que se as viaturas não estiverem em consonância com o que preceitua o Código de Trânsito Brasileiro, não serão utilizadas até que estejam devidamente regularizadas.

De acordo com o sargento Edgard Menezes, os policiais que participam da Operação Visibilidade aderiram nesta segunda-feira, 16. “A partir de hoje, a Operação Visibilidade da qual faço parte, parou 112 viaturas totalmente irregulares. Elas estão no pátio do QCG e os serviços estão sendo prestados a pé, pois a população não pode ficar desassistida”, entende.

Na assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Sergipe, a informação é de que a situação está sendo regularizada. “Apesar de o Comando da Polícia Militar não ter recebido nenhum documento oficial do que ficou decidido na assembleia, a polícia convocou a empresa responsável pelas placas e as viaturas já estão sendo levadas até a garagem ao lado do Centro de Formação de Praças, o Cfap, para que as placas sejam trocadas ainda na manhã desta segunda-feira e a documentação será regularizada, sendo que o documento ficará com os condutores das viaturas”, esclarece o assessor de Comunicação, capitão Charles Victor.

Aldaci de Souza

Fonte: Infonet

domingo, 15 de janeiro de 2012

Policiais decidem não dirigir viaturas sem legalização

Decisão foi tomada em assembleia da categoria no Cotinguiba

Policiais lotaram o Cotinguiba (Foto: Portal Infonet)

Além da decisão dos policiais e bombeiros militares na assembleia deste sábado, 14, em não trabalhar na segurança de eventos, caso estejam em dias de folga, a categoria deliberou que a partir deste domingo, 15, todos os militares estaduais, ao darem entrada de serviço, informarão ao CIOSP (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) que se as viaturas não estiverem em consonância com o que preceitua o Código de Trânsito Brasileiro, não irão dirigir até que sejam legalizados.

Os policiais decidiram ainda na assembleia que reuniu centenas de participantes no Cotinguiba Esporte Clube, que todos os cabos e soldados exigirão através de requerimento, concessão de uniforme, e Equipamento Individual. E escolheram o deputado capitão Samuel Santos (PSC), para ser o coordenador do Movimento Tolerância Zero.

Capitão Samuel: "Decisão não prejudica a sociedade" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

De acordo com o capitão Samuel, “a manhã do sábado, 14, foi inesquecível para a categoria militar sergipana. A maior assembleia já realizada pela categoria, segundo informações das Associações Unidas, mais de 2000 mil militares compareceram ao Cotinguiba e lotaram o ginásio e as galerias do clube”.

Capitão Samuel lembrou que na última sexta-feira, 13, o Comando da Polícia Militar de Sergipe desencadeou duas operações policiais com a finalidade de esvaziar a assembleia da categoria. “Eu tive a iniciativa de locar ônibus para trazer militares do interior, o que foi determinante para a lotação do local. Muitos policiais de folga escalados abandonaram as operações desencadeadas pela Polícia Militar”, ressalta.

“Fiquei feliz quando vi milhares de militares unidos em prol de um mesmo objetivo, a decisão da categoria não prejudica a sociedade de forma nenhuma, simplesmente queremos a nossa legislação de forma correta, nossa carga horária. Não tem incitação ao crime, nem transgressão militar. Fui escolhido pela minha tropa para ser coordenador do movimento Tolerância Zero e como deputado não sou mais regido pela legislação militar, o que facilita bastante o andar das negociações. Vou continuar sendo independente sem partidarismo”, enfatiza capitão Samuel.

Fonte: Infonet/Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Militares participam de assembleia geral da categoria

As diversas associações definem situação dos policiais


Os militares tratam da LOB na assembleia (Fotos: Portal Infonet)

É realizada na manhã desse sábado, 14, uma assembleia que reúne militares de diversas associações. A reunião, muito movimentada devido a polêmica gerada a partir de uma determinação do comando da Polícia Militar de Sergipe (PM/SE), tem como objetivo tratar algumas questões que geram insatisfação nas tropas militares do estado, sendo a principal delas a obrigatoriedade do serviço em dias de folga para policiais convocados.

Sobre esse tema, o sargento Edgard Menezes, vice presidente da Associação dos Militares de Sergipe, considera que os policiais devem ter direito a optar pelo trabalho em dias de folga. “Isso é escravidão. Os oficiais que estão em serviço ordinário têm o dever de servir à população, mas quem está de folga deveria escolher se vai ou não trabalhar”, argumenta. Para o sargento a grande questão é que os policiais não possuem carga horária definida. “Até os cavalos da PM têm carga horária, mas policial não”, declara sargento Edgard.


Sargento Prado se diz incrédulo em relação ao governo...

As reclamações são endossadas pelo presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra). “O desrespeito é grande e nós precisamos da Lei de Organização Básica para estruturar nosso efetivo, nossas cargas horárias e nossas promoções”, reclama sargento Prado. Nesse aspecto ele explica que existem soldados que estão há 18 anos sem receber promoção. “Há também casos de 3º sargento que está nessa patente há oito anos, quando a promoção para 2º sargento deveria acontecer em quatro [anos]”, explica.

De acordo com as associações de militares, em 2009 foi criada uma comissão com representantes dos militares e do comando da PM para definir a LEi de Organização Básica (LOB) e um documento foi enviado ao governo, que enviaria a proposta à Assembleia Legislativa do Estado. O governo garantiu que o documento seria entregue aos parlamentares no mês de fevereiro, mas os militares se dizem incrédulos. "Temos que ver para crer", lamenta o sargento Prado.


E os militares reclamam da falta de carga horária

Manobra

Os militares acusam o comando da PM de arquitetar uma manobra de esvaziamento da assembleia, já que foi marcado para hoje o início da Operação Divisa Segura, que tem a finalidade de combater a entrada de drogas e armas no estado. No entanto, para sargento Edgard o efeito da operação não atrapalhou o debate entre os oficiais. “Se a intenção era impedir que nos reuníssemos, o plano não deu certo”, assegura o sargento.

Habeas Corpus

Os militares impetraram ontem, 13, na justiça um Habeas Corpus Preventivo em favor dos oficiais. O texto do documento afirma que 95% das viaturas militares de Sergipe estão sem o licenciamento e por isso os militares querem a permissão para não entrarem nos veículos até a regularização dos documentos. A justiça analisará o pedido na próxima segunda-feira, 16, e só então será definido o deferimento ou não do Habeas Corpus.

A reportagem do Portal Infonet não conseguiu ouvir o comando da Polícia Militar de Sergipe sobre as cobranças feitas na assembleia, mas continua a disposição para quaisquer esclarecimentos, que podem ser via e-mail: jornalismo@infonet.com.br ou pelo telefone: 2106-8000.

Caio Guimarães e Aldaci de Souza

Fonte: Infonet

PMs e BMs decidem que viaturas só circularão se estiverem legalizadas

Sem acordo com o governo do estado, policiais militares e bombeiros militares se reúnem em assembléia e decidem que a partir deste domingo (16), a “PM terá que cumprir a lei”.

Cerca de dois mil policiais militares e bombeiros militares, estiveram reunidos em assembléia, na tarde deste sábado (15), na sede do Cotinguiba Esporte Clube. Vários assuntos foram discutidos pelas Associações Unidas e de consenso, os militares decidiram tomar medidas duras para chamar a atenção do governo, tudo por conta de um projeto que foi entregue ao governo e que encontra-se engavetado.

PMs e BMs estão em busca de uma definição da carga horária para a classe. Alem disso, no ano passado, governo e Associações Unidas sentaram em uma mesa de negociação e acertaram que seria elaborado pelos PMs e BMs, um projeto constando todas as reivindicações da classe. Isso foi feito no São João, entregue ao governo para que esse fizesse um estudo do que poderia ser atendido e até o momento nada foi resolvido.

A revolta dos militares ficou comprovada na assembléia de hoje, onde mais de dois mil PMs e BMs se fizeram presentes, mesmo o comando geral ter decidido realizar uma mega operação na grande Aracaju. Segundo os dirigentes das associações, “mesmo o comandante ter tentado esvaziar a nossa assembleia, nós conseguimos mostrar que unidos nós somos fortes”, disse um dirigente.

Várias decisões foram tomadas durante a assembleia, porem uma delas vai chamar a atenção de fato do governador. Os policiais decidiram que a partir deste domingo (16), os militares só sairão para o trabalho ostensivo em viaturas que estiverem legalizadas, ou seja, o estado pode ficar sem segurança, porque segundo as Associações, cerca de 95% das viaturas não estao legalizadas. Dessa maneira, a partir de amanha, deve acabar a “operação visibilidade”.

Outra decisão tomada na assembleia, é que a partir da próxima segunda-feira, todos os cabos e soldados farão requerimento que será encaminhado aos seus comandantes imediatos solicitando o fardamento completo, já que a legislação estadual prevê que o governo do estado tem obrigação de fornecer três uniformes por ano, o que não acontece há mais de três anos.

Ainda durante a assembleia os PMs e BMs voltaram a confirmar o que já vinham anunciando há vários dias. Ficou decidido também que enquanto o governo do estado não encaminhar a assembleia legislativa, o projeto que define a carga horária e a LOB, os policiais militares de folga, não irão trabalhar em eventos como Pré-Caju, Carnaval e Forró-Caju.

Segundo o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira, “Essa assembleia mostra que a classe está unida e que nós não vamos mais aceitar migalhas. Não precisamos de esmolas. Nós somos seres humanos e merecemos respeito. Não se pode escravizar o ser humano. Não é possível o militar trabalhar acima de sua capacidade, porem é isso que vem ocorrendo com nossos irmãos. As medidas tomadas nessa assembleia, serão seguidas à risca. Se nós fazemos segurança, então temos que trabalhar dentro da legalidade”, disse Vieira.

Para o vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “Mesmo com todo o trabalho feito para esvaziar nossa assembleia, nós conseguimos reunir mais de dois mil militares. Isso demonstra o descontentamento de nossos irmãos com essa modelo de segurança publica que discrimina o policial militar e bombeiro militar. O que nos deixa mais triste, é saber que é exatamente o Partido dos Trabalhadores que persegue e prejudica um trabalhador”, desabafou Edgard.

Fonte: Faxaju

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Comando da PM realizará operações na data da assembleia dos militares

Sargento Araújo: A assembleia dos militares vai ser realizada. (Foto: Arquivo Aspra)

Mera coincidência ou uma estratégia planejada com objetivo definido? Essa é a pergunta que ficou no ar após a notícia de que a Polícia Militar de Sergipe realizará operações policiais na capital e interior do Estado justamente no dia 14/01, sábado, a partir das 08h00 da manhã.

Nessa mesma data já estava marcada e vinha sendo divulgada a realização de uma assembleia geral convocada por associações militares para discutir questões de interesse da categoria.

Para o vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), sargento Anderson Araújo, é natural que o Comando da PM determine a realização de operações policiais, afinal este é o papel da PMSE. Na opinião de Araújo, o que soa estranho é que a realização da "Operação Cerco" na Grande Aracaju e da "Operação Divisa Segura" no interior do Estado, tenha sido definida exatamente para a mesma data e horário em que a categoria decidiu se reunir em assembleia geral para discutir a pauta de reivindicações feita ao governo.

"É muita coincidência a PM decidir fazer essas operações no dia da nossa assembleia geral, ainda mais determinando que os policiais que estejam saindo de serviço permaneçam nos seus batalhões e sem publicar nada em boletim. Isso só vem corroborar com a nossa luta por direitos trabalhistas e com a importância da definição da nossa carga horária, que é um dos pontos de pauta que vem sendo defendidos pelas associações", afirmou Araújo.

Outro fato curioso foi a informação publicada no site da PMSE de que neste mês de janeiro estariam sendo pagas as gratificações por atuação em eventos (GRAE) que estão em atraso desde o ano passado. "Há policiais que trabalharam no dia das crianças de 2011 e até hoje não receberam a GRAE", informa Araújo. Esta parece ser mais uma estratégia para tentar convencer o policial militar a se voluntariar para trabalhar no Pré-Caju em troca da famigerada GRAE, já que foi cogitada a possibilidade dos militares não mais se voluntariarem para os serviços extras mesmo com o pagamento da gratificação, a começar pelo Pré-Caju.

Para o deputado estadual Capitão Samuel (PSL) o governo já estaria reagindo à mobilização dos militares e a realização dessas operações é uma forma de tentar provocar um esvaziamento da assembleia geral. Para Samuel, essa é a hora dos militares mostrarem o quanto estão dispostos a lutar pelas melhorias que desejam, comparecendo em peso à assembleia. O deputado garantiu que mais uma vez estará presente ao lado da categoria.

Sobre a possibilidade de a assembleia geral não ser realizada, o sargento Araújo disse que isso não existe. "Não podemos determinar quando a PM irá realizar suas operações, mas nossas convocações sempre foram feitas chamando para a discussão os companheiros que estejam de folga e pedindo a todos que compareçam desarmados. Por isso acreditamos que os colegas que estarão de folga amanhã comparecerão ao Cotinguiba e nossa assembleia será realizada normalmente. Até alertados para a presença de possíveis 'espiões' nós já fomos, mas isso não nos surpreende e não tira nossa tranquilidade", concluiu o vice-presidente da Aspra.

Militares acusam manobra para impedir assembleia

Eles alegam que operação foi montada para esvaziar reunião

A determinação não foi publicada no BGO (Foto: Divulgação)

Policiais e bombeiros que fazem parte da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) e da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra) estão revoltados com uma convocação da Polícia Militar (PM/SE). De acordo com os oficiais, o comando da PM tem o objetivo de impedir uma assembleia que discutirá temas pendentes entre a categoria e o governo. Os militares afirmam que a convocação não é oficial, já que não foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO).

O vice presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, relata que a assembleia, que deve acontecer neste sábado, 14, às 9h no Cotinguiba, irá debater pontos como a definição de carga horária e a adoção de tickets de refeição, que foram requeridos ao governo ainda no ano de 2009. Outra questão a ser discutida é a obrigatoriedade de serviço em festas particulares para os oficiais que estão de folga.

“Nós não somos contra o Pré-Caju, mas não queremos ser obrigados a trabalhar em dia de folga”, explica sargento Edgard, afirmando que os militares que faltam ao serviço quando são convocados, mesmo que estejam de folga, são punidos com privação de liberdade.

Mas essas não são as únicas reivindicações. O sargento Araújo, vice presidente da Aspra, diz que desde o ano de 2009 a categoria tenta negociar alguns pontos com o governo. Entre os principais, está a exigência de diploma de nível superior para o ingresso na corporação e o pagamento de tickets refeição ao invés das atuais marmitas fornecidas por empresas terceirizadas.

“Por conta dessas marmitas, alguns oficiais que trabalham em companhias do 8º Batalhão, que fica em Aracaju, têm que se deslocar até o 5º Batalhão em Socorro para almoçar. Com os tickets isso não aconteceria”, argumenta o sargento Araújo.

Sargento Edgard denuncia irregularidades nas viaturas da PM (Foto: Arquivo portal Infonet)

A revolta dos militares foi intensificada pelo fato de que o comando da PM convocou todos os policiais a participarem da Operação Divisa Segura. A convocação é para todos os que estiverem de serviço no próximo sábado,14, a partir das 8h.

De acordo com os militares o texto da determinação, que não foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO), diz que inclusive os policiais que cumpriram serviço na noite de sexta e madrugada de sábado, devem permanecer nos batalhões. As associações da classe consideram que a operação é na realidade uma forma de esvaziar a assembleia da categoria.

Operação X assembleia

A assessoria de comunicação da PM explica que a intenção da operação é fazer um cerco à capital por conta de eventos festivos. A finalidade principal é impedir a entrada de drogas e de armas e dessa forma, reduzir os índices de criminalidade. De acordo com a PM a operação já estava prevista, mas foi antecipada devido o calendário das festas.

O órgão diz ainda que já é prevista a realização de operações no dia de sábado. No que se refere à alegação de que a operação seria uma forma de impedir a assembleia, a PM afirma desconhecer qualquer elo entre o ato das associações e as atividades da polícia.

Nesse sentido, o sargento Araújo defende que não haverá prejuízos à realização da reunião da categoria. “O comando da PM tem a prerrogativa de fazer operações nos dias e horários que melhor convir, mas a assembleia estará mantida para os oficiais que estão de folga”, assegura.

Apelo à justiça

Sargento Araújo diz que a assembleia acontecerá (Foto: Arquivo Portal Infonet)

No intuito de possibilitar que um maior número de militares participe da assembleia, a direção da Amese, representada pelo capitão Ildomário Gomes, foi ao Fórum Gumersindo Bessa, na manhã de hoje, 13, impetrar um Habeas Corpus preventivo em favor de todos os oficiais que se recusarem a entrar em viaturas irregulares.

O sargento Edgard acusa que hoje, 95% das viaturas oficiais circulam sem o devido emplacamento, estando dessa maneira, em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro. “Esse Habeas Corpus é uma forma de forçar a polícia a agir em conformidade com a Lei. Eles cobram que a tropa siga a lei e cortam nossos direitos, mas por outro lado descumprem determinações legais”, pontua o sargento.

As associações militares aguardam o posicionamento da justiça em relação ao pedido de Habeas Corpus Preventivo. Caso o pedido dos militares seja deferido, nenhum policial sairá dos batalhões em viaturas irregulares. É o que garante o sargento Edgard.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do governo do Estado, mas a informação é que deveria ouvir o comando da PM.

Caio Guimarães e Kátia Susanna

Fonte: Infonet

PM realiza operação ‘Divisa Segura’ com emprego do efetivo do interior e da capital

A Polícia Militar, através do Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI), divulgou nesta sexta-feira, 13, as diretrizes da operação ‘Divisa Segura’, que será desencadeada no sábado, 14, e terça-feira, 17, em diversos pontos do interior sergipano.

A operação é fruto de acordo firmado no 5º Encontro do Comitê Gestor da Operação Divisa entre oito polícias militares do Nordeste - Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí - e prevê que as Corporações busquem meios para inibir o contrabando de armas, o tráfico de drogas e explosivos e os roubos a agências bancárias e cargas nas divisas dos estados, daí a implantação da Operação.

Para alcançar o objetivo traçado pelo Comitê, o CPMI estabeleceu diversos pontos de bloqueio nas divisas de Sergipe, desde o Pontal do Brejo Grande até Indiaroba. Tais locais abrangem as saídas e entradas do estado, incluindo rodovias estaduais e federais, acessos a balsas e pontos secundários, a exemplo das cidades de Neópolis, Simão Dias, Poço Verde, Tobias Barreto, Tomar do Geru e Canindé do São Francisco.

Todos os policiais da capital que estiverem empregados na operação 'Divisa Segura' receberão diária referente à alimentação.

Execução

A ação acontece no sábado, 14, e na terça-feira, 17, das 8 às 15h, e envolve policiais militares de várias companhias e batalhões que atendem às demandas de segurança da área do interior sergipano, com reforço do efetivo que atua na capital do Estado.

Fonte: Ascom PMSE

PM realiza operação ‘Cerco’ na Grande Aracaju com efetivo da capital e do interior

A Polícia Militar de Sergipe, através do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), divulgou nesta quinta-feira, 12, as diretrizes da operação ‘Cerco’, que será desencadeada na área da Grande Aracaju, para inibir a incidência de crimes e infrações contrários à ordem e paz social, bem como proporcionar a segurança necessária à população em geral, que recebe grande número de turistas devido ao período de férias e à aproximação do Pré-Caju 2012.

A ação acontece no sábado, 14, e na terça-feira, 17, e envolve policiais militares de várias companhias e batalhões que atendem às demandas de segurança da área metropolitana de Aracaju, com reforço do efetivo que atua no interior do Estado. O intuito é executar o policiamento ostensivo geral nas áreas consideradas críticas pelo volume de ocorrências registradas pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP), visando à paz pública e a preservação da vida e patrimônio das pessoas, na grande Aracaju, no período do Pré-Caju.

“A partir de análise de estatística criminal, identificamos alguns pontos de incidência de delitos e planejamos o reforço desses locais com a presença ostensiva da Polícia Militar. A operação visa a prevenir o acesso de armas, drogas e outros objetos que possam ser comercializados no período do Pré-Caju 2012”, destacou o comandante do CPMC, coronel Enilson Aragão.

As ações têm como foco o Posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-235; a rodovia João Bebe Água, em São Cristóvão; o bairro Mosqueiro, na Zona de Expansão de Aracaju; o município de Barra dos Coqueiros; a avenida Santa Gleide, em Aracaju; a Ponte do Rio do Sal, em Nossa Senhora do Socorro; e o bairro Porto Dantas, zona norte da capital.

“Serão realizadas rondas e abordagens a pessoas, veículos e estabelecimentos, em toda a extensão das vias e logradouros públicos, inclusive nos terminais rodoviários situados na área de atuação do CPMC, com a finalidade primordial de garantir, dentro do estrito cumprimento do dever legal, o direito de ir e vir das pessoas, bem como a preservação do patrimônio dos cidadãos, da ordem pública e paz social”, ressaltou coronel Enilson.

A Operação será realizada sábado, dia 14, e na terça-feira, dia 17, com início às 8h e término previsto para as 15h, nas modalidades de policiamento a pé e motorizado, sem interrupção. Estará empenhado na execução das atividades de policiamento ostensivo o efetivo do 1º, 5º e 8º Batalhões de Polícia Comunitária, Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Polícia de Trânsito – através da Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRv) e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) – Companhia de Polícia de Radiopatrulha e Grupamento Especial Tático de Motos (Getam). Há ainda a previsão do emprego de policiais militares do Grupo de Ações Táticas do Interior (GATI) e do Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI).

Fonte: NE Notícias

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vereador Nitinho é multado após dirigir com sinais de embriaguez

Vereador Nitinho se recusa a fazer teste do bafômetro e é multado
Flávio Antunes, com informações do SETV 2


A polícia militar fez operação lei seca no fim de semana. Alguns motoristas foram flagrados com sinais de embriaguez e se recusaram a fazer o teste do bafômetro.

Entre os motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro estava o vereador Nitinho, do partido Democratas (DEM). O vereador também estava sem a carteira de habilitação.
Por não portar documento de habilitação, o vereador Nitinho deverá pagar multa de R$ 53,20  e perder três pontos na carteira. Por dirigir embriagado, o vereador também vai pagar multa de R$ 957,70 além da perda de sete pontos na carteira.

Fonte: Emsergipe.com

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Capitão Samuel fala sobre a interferência dos “Poderes” nas ações técnicas da Polícia


Na manhã desta quarta-feira, 28, o deputado Capitão Samuel fez um aparte na sessão especial realizada hoje na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe onde a delegada Danielle Garcia foi convidada pela Casa para falar sobre a Operação Castelo de Cartas no parlamento. A operação apurou o envolvimento de funcionários de prefeituras e construtoras em fraudes e licitações públicas.

O deputado Samuel Barreto saudou todas as autoridades presentes e destacou os profissionais da Polícia Militar que têm um trabalho de grande importância junto a Inteligência da Polícia Civil e que muitas vezes são esquecidos. “Eu vou aproveitar para saudar os policias militares que ficam muitas vezes calados e ninguém sabe da importância dos trabalhos desses militares junto a Polícia Civil por que no setor de inteligência da Polícia Civil tem policias militares lá, aproveito e cumprimento os sargento Hélio, sargento Lima e Emerson que se encontram aqui também”, destacou o parlamentar.

Samuel Barreto disse ainda que as operações policiais realizadas no Brasil às vezes são criticadas ou aplaudidas pela população e comparou com as operações policiais da Polícia Civil do Estado de Sergipe que vem realizado um trabalho a nível nacional em relação a operações e destacou sua preocupação com dois pontos: “Não podemos deixar o poder político interferir nas ações técnicas da Polícia por que todas as vezes que o poder político interfere nas ações técnicas de Estado a tendência é todos perderem, quer seja a população, no serviço que está sendo prestado, quer seja o próprio Estado, no investimento que está sendo feito”, enfatizou o deputado.

O capitão Samuel disse que o Poder Legislativo e o Parlamento Federal fazem as leis para que os delegados cumpram, o Congresso Nacional fazem as leis para que os juízes e os promotores cumpram e deixou claro que se existe alguma coisa errada na instituição policial tecnicamente, cabe ao Poder que o rege alterar a legislação.

O deputado afirmou que tem que preservar as instituições e que o Poder Legislativo tem que ser preservado, o Poder Executivo Municipal e Estadual também tem que ser preservado, mas que as ações do Estado através das instituições técnicas devem ser preservadas com força total por que são essas ações que irão garantir ao Poder Executivo o trabalho correto.

Por fim, Samuel Barreto parabenizou o trabalho da Polícia Civil e disse: “Continue trabalhando e realizando as suas atividades, peço a minha Polícia Militar e a Polícia Civil independente de quem vai doer, independentemente de quem vai atingir que continuem fazendo a atividade dessa forma, objetivando quem cometeu o crime, quem não cometeu será inocentado, essa é ação técnica que a Polícia Civil e Militar tem que fazer e os órgãos de fiscalização, no dia que isso deixar de acontecer voltaremos ao tempos que ninguém quer voltar”, finalizou o deputado.

Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

domingo, 25 de setembro de 2011

O modismo das operações.

Por Victor Fonseca


Talvez por influência da cultura criada pela Polícia Federal, muitas corporações policiais militares estejam se inspirando em promover operações no seu cotidiano, contudo não há como se ter certeza se o processo está sendo feito da maneira correta.

Ao menos para o senso comum, baseado no conceito definido pela maioria, entende-se basicamente como operação policial um conjunto de ações desencadeadas a partir de um levantamento prévio de informações, com um foco definido e específico, por meio da aplicação de recursos especiais e efetivo diferenciado, diferentemente do que ocorre no dia-a-dia. É isso que tem acontecido?

Não é correto chamar de operação qualquer emprego policial que ocorra dentro da normalidade, mas, com o perdão do excesso, falta pouco para ser deflagrada a grandiosa “Operação Giroflex ligado”, que se resumirá a fazer tudo conforme já é feito, só que com o giroflex ligado! Simples, não?


É nessa falha que se tenta focar, no ato de querer transformar em chamariz algo de pouca relevância. Talvez se chegue ao ponto de permitir que um policial, em 6 horas de serviço no patrulhamento a pé, consiga realizar diversas operações ao mesmo tempo. Se ele abordar X motos, cumpriu a meta da operação A, se patrulhar 2 quarteirões e incursionar em 3 esquinas, já alcançou o objetivo da operação B, e se no meio desse caminho por acaso cruzar com um cachimbo de crack usado, abandonado à toa no esgoto, viva! Sucesso total da operação C!

Ora, nesse diapasão tem-se a impressão equivocada, que muitos cultivam, de que o papel do PM é fazer nada além de permanecer fardado durante seu turno de serviço, e qualquer coisa além disso só ocorre mediante promessa de recompensa ou caso haja fiscalização intensa e exigência de relatórios.

Será que tantas operações são formas de promover e chamar atenção para seus criadores? São tentativas de fazer a máquina funcionar a qualquer custo? São maneiras de descontinuar o serviço dos anteriores, batizando com novo nome algo que já existe (ou que na verdade não existe) de modo a se tornar pai/padrinho da “invenção”?

Muito há o que se pensar nessa área, afinal é estranho que quase tudo acabe se tornando uma operação e o serviço corriqueiro pareça pouco relevante, quando na verdade é essencial e decisivo. Operações são esporádicas, estudadas, planejadas, estruturadas, e quando acontecem devem preferencialmente se mostrar decisivas e diferenciadas das ações comuns – deixa para que elas aconteçam uma vez ou outra, quando for possível, sem desmistificar o termo ou substituir por modismos a doutrina, ainda que não formal.

Fonte: Blog Abordagem Policial

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