Especialistas nacionais do transporte, que estiveram em Aracaju participando de um debate com a imprensa, cobraram dos parlamentares uma postura não omissa diante da tarifa de ônibus que está sendo onerada, também, por conta das gratuidades, que cresce cada vez mais sem que o Município apresente a fonte de custeio. "A todo momento se vê um parlamentar apresentando requerimento para gratuidade no transporte. E não é que eu discordo da gratuidade, mas é preciso ressaltar que nada será feito realmente de graça, enquanto um funcionário do Correio, uma empresa que retém lucros, ou um oficial de justiça, policial, bombeiro, circulam de graça nos ônibus, um trabalhador comum está pagando por sua passagem e por aquela que está sendo gratuita", disse Marcos Bicalho, Superintendente da Associação Nacional das Empresa de Transporte Público.
"É preciso que o Município delimite a fonte de custeio para compensar essas passagens. Jogar o peso para as costas do cidadão é fácil", completou ele, lembrando que há uma brecha na lei, conforme o Artigo 35 da Constituição, que diz que a gratuidade no transporte deve se definir por fonte de custeio ou ser incluída na tarifa. Marcos Bicalho afirmou que a tarifa de ônibus é o resultado médio da soma entre o custo total do sistema (custo por quilômetro) e o número total de pagantes. E em Aracaju, além dos 15% de passageiros estudantes, que dispõe a gratuidade em metade da passagem, 22% dos usuários têm gratuidade total.
Já o especialista, Nazareno Stanislau Affonso, Coordenador Nacional pelo Direito ao Transporte de Qualidade, destaca que o aumento em mais de 15% do preço do diesel, que também implica custo do serviço. "O cidadão paga um passagem para um veículo que consome um combustível com preço igual a um carro de luxo. E mesmo assim, esses veículos que transportam a maioria da população ainda concorrem espaço com os carros particulares", reclamou ele.
No debate com a imprensa que aconteceu este mês, esses especialistas elucidaram questões a respeito da gratuidade no ônibus coletivo: tema do prêmio Setransp de Jornalismo deste ano. "Há muita adequação simples que pode ser feita, como os corredores de ônibus com semáforos programados, é preciso apenas que se tenha compromisso com o transporte", considerou o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Aracaju (Setransp), José Carlos Amâncio.
Fonte: Setrans/F5 News
"É preciso que o Município delimite a fonte de custeio para compensar essas passagens. Jogar o peso para as costas do cidadão é fácil", completou ele, lembrando que há uma brecha na lei, conforme o Artigo 35 da Constituição, que diz que a gratuidade no transporte deve se definir por fonte de custeio ou ser incluída na tarifa. Marcos Bicalho afirmou que a tarifa de ônibus é o resultado médio da soma entre o custo total do sistema (custo por quilômetro) e o número total de pagantes. E em Aracaju, além dos 15% de passageiros estudantes, que dispõe a gratuidade em metade da passagem, 22% dos usuários têm gratuidade total.
Já o especialista, Nazareno Stanislau Affonso, Coordenador Nacional pelo Direito ao Transporte de Qualidade, destaca que o aumento em mais de 15% do preço do diesel, que também implica custo do serviço. "O cidadão paga um passagem para um veículo que consome um combustível com preço igual a um carro de luxo. E mesmo assim, esses veículos que transportam a maioria da população ainda concorrem espaço com os carros particulares", reclamou ele.
No debate com a imprensa que aconteceu este mês, esses especialistas elucidaram questões a respeito da gratuidade no ônibus coletivo: tema do prêmio Setransp de Jornalismo deste ano. "Há muita adequação simples que pode ser feita, como os corredores de ônibus com semáforos programados, é preciso apenas que se tenha compromisso com o transporte", considerou o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Aracaju (Setransp), José Carlos Amâncio.
Fonte: Setrans/F5 News
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