O ex-deputado Ciro Gomes (PSB) reacendeu nesta quinta-feira, 24, a polêmica com os policiais militares do Estado. Durante palestra para jovens empresários, ele disse que repetiria a frase que o transformou em alvo de vários processos judiciais.
“Para mim, quem faz a cidade de refém, quem faz motim, não é PM, é marginal fardado. E pode atirar na minha cabeça que não tem perigo de eu morrer sem repetir isso”, disparou Ciro.
O ex-parlamentar se referia à última greve de policiais militares e bombeiros do Estado do Ceará, ocorrida no início do ano passado. A paralisação provocou um clima de pânico na Capital e forçou o governo Cid Gomes a fazer uma série de concessões à categoria.
Na última terça-feira, uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) trancou a ação penal contra Ciro Gomes, acusado de injúria e difamação por ter chamado os policiais militares que integraram o movimento grevista de “marginais fardados aliados com traficantes e covardes”.
Na ocasião, uma queixa-crime por injúria e difamação foi apresentada pela policial militar Ana Paula Brandão. A defesa do ex-deputado alegou não ter havido a intenção de ofender a denunciante e ingressou com habeas corpus no TJ-CE, requerendo o trancamento do processo.
Segundo o relator do processo, desembargador Francisco Gomes de Moura, da 1ª Câmara Criminal, ficou “evidente que declarações não foram dirigidas à pessoa da soldado Ana Paula, havendo, portanto, a ausência do animus específico e dirigido de ofender, exigido para a caracterização dos crimes contra a honra”. O voto foi acompanhado por unanimidade.
'Reféns'?
A matéria acima é do jornal O Povo. A opinião que segue é do ParaibaemQAP.
É possível que num universo de 100, 300 ou 500 trabalhadores em movimento grevista, seja qual for a categoria profissional, existam grupos que cometam exageros nas mobilizações. Na verdade, é simplesmente impossível que as lideranças dos movimentos controlem a ‘fúria’ de todos os mobilizados.
Mas concordamos com o ex-deputado quando ele diz que “quem faz a cidade de refém é marginal fardado”. E por isso, gostaríamos que ele concordasse conosco, na tese de que “quem faz pais de família de refém também é marginal” (neste caso, ‘engravatado’).
Milhares de policiais e agentes penitenciários no Brasil são feitos de ‘reféns’ todos os dias, quando os governos ORDENAM que dois PMs garantam a segurança de uma cidade inteira no interior, sem as mínimas condições de reagir a uma quadrilha de assaltantes de banco, por exemplo (o próprio estado do Ceará é um criminoso reincidente nesse aspecto).
Aconselhamos ainda ao político que leia o livro Carcereiros, do médico Dráuzio Varella. É simplesmente a maior constatação de que se existem ‘marginais’ na polícia é por causa da omissão de outros ‘pares’.
“Para mim, quem faz a cidade de refém, quem faz motim, não é PM, é marginal fardado. E pode atirar na minha cabeça que não tem perigo de eu morrer sem repetir isso”, disparou Ciro.
O ex-parlamentar se referia à última greve de policiais militares e bombeiros do Estado do Ceará, ocorrida no início do ano passado. A paralisação provocou um clima de pânico na Capital e forçou o governo Cid Gomes a fazer uma série de concessões à categoria.
Na última terça-feira, uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) trancou a ação penal contra Ciro Gomes, acusado de injúria e difamação por ter chamado os policiais militares que integraram o movimento grevista de “marginais fardados aliados com traficantes e covardes”.
Na ocasião, uma queixa-crime por injúria e difamação foi apresentada pela policial militar Ana Paula Brandão. A defesa do ex-deputado alegou não ter havido a intenção de ofender a denunciante e ingressou com habeas corpus no TJ-CE, requerendo o trancamento do processo.
Segundo o relator do processo, desembargador Francisco Gomes de Moura, da 1ª Câmara Criminal, ficou “evidente que declarações não foram dirigidas à pessoa da soldado Ana Paula, havendo, portanto, a ausência do animus específico e dirigido de ofender, exigido para a caracterização dos crimes contra a honra”. O voto foi acompanhado por unanimidade.
'Reféns'?
A matéria acima é do jornal O Povo. A opinião que segue é do ParaibaemQAP.
É possível que num universo de 100, 300 ou 500 trabalhadores em movimento grevista, seja qual for a categoria profissional, existam grupos que cometam exageros nas mobilizações. Na verdade, é simplesmente impossível que as lideranças dos movimentos controlem a ‘fúria’ de todos os mobilizados.
Mas concordamos com o ex-deputado quando ele diz que “quem faz a cidade de refém é marginal fardado”. E por isso, gostaríamos que ele concordasse conosco, na tese de que “quem faz pais de família de refém também é marginal” (neste caso, ‘engravatado’).
Milhares de policiais e agentes penitenciários no Brasil são feitos de ‘reféns’ todos os dias, quando os governos ORDENAM que dois PMs garantam a segurança de uma cidade inteira no interior, sem as mínimas condições de reagir a uma quadrilha de assaltantes de banco, por exemplo (o próprio estado do Ceará é um criminoso reincidente nesse aspecto).
Aconselhamos ainda ao político que leia o livro Carcereiros, do médico Dráuzio Varella. É simplesmente a maior constatação de que se existem ‘marginais’ na polícia é por causa da omissão de outros ‘pares’.
Fonte: Paraíba no QAP
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