terça-feira, 19 de junho de 2018

Espírito Santo: Os praças sangram, mas advogados da ACS acreditam na reversão da demissão de Policiais Militares


Mais seis Policiais Militares da extinta Rotam foram demitidos da PMES nesta quinta-feira (14) em decorrência do movimento realizado por familiares e amigos de militares em fevereiro de 2017. Advogados da ACSPMBMES acreditam na reversão das licenças.

“Estamos confiantes de que todos os licenciamentos serão revertidos como expressão mais fiel da justiça. Provocaremos o Poder Judiciário para fazer o controle de legalidade desses processos. A nossa luta agora toma um novo rumo e ganha mais força. A luta não termina aqui, ela apenas será travada em outro campo”, afirma com veemência o advogado Tadeu Fraga, integrante do corpo jurídico da ACSPMBMES.

Tadeu Fraga também diz que licenciaram os militares antes de esgotado o prazo de recurso como uma demonstração de abuso de poder. “As exclusões que resultaram desses processos, sobretudo daquele presidido pelo Major Cláudio Silva, somente foram alcançadas ao custo das garantias processuais dos Acusados. Sequer foi permitida a complementação das alegações finais, diante de prova inserida nos autos após o encerramento da instrução”, explica Fraga.

Apesar da tirania em que os militares estão submetidos desde fevereiro do ano passado, o advogado Tadeu Fraga, bem como todos os advogados da Associação de Cabos e Soldados acredita que a justiça prevalecerá. “Eu só lamento que nas quadras históricas da PMES tenha ficado a mancha deixada pela covardia dos detentores do Poder Disciplinar, mas a justiça será feita”.

Sargento Renato, presidente da ACS Espírito Santo

O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Sargento Renato Martins  assim como todos os diretores da entidade afirmam que nenhum irmão de caserna será deixado para trás. “Nós estamos juntos e a ACS está firme na luta em defesa dos Policiais Militares capixabas e ninguém, repito, ninguém será deixado para trás. Depois de uma noite escura, vem o amanhecer”, disse.

Anistia e Política

Enquanto os advogados da Associação de Cabos e Soldados trabalham à exaustão e incansavelmente para a reversão destas licenças, outra mobilização acontece entre os militares: a mobilização política.

“Eu sei que a PMES sangra e que aparentemente parece que não tem como se estancar o sangue porque o governo a cada semana arranca a casca abruptamente. Que esse sangue não respingue na população capixaba, já tão carente de proteção. Mas não vamos desistir, nem muito menos desanimar”, afirma a Sargento Michele Ferri, presidente do Fundo de Amparo aos Militares Capixabas, FAMCAP.

O FAMCAP além auxiliar financeiramente os Policiais Militares excluídos covardemente da PMES, lançará no dia 28 de junho o Projeto de Iniciativa Popular para a Anistia dos Militares Capixabas.  O lançamento acontecerá no clube de Jardim Camburi, às 19 horas.

“A presença de todos os militares, seus familiares, amigos e simpatizantes da Polícia Militar é muito importante e temos que nos mobilizar politicamente como já estamos fazendo. Temos também que mostrar a nossa força e a nossa conscientização política. Eu acredito que cada pessoa que estará presente neste lançamento conseguirá um grande número de assinaturas para o projeto”, afirma a presidente do FAMCAP, a Sargento Michele Ferri.

Além do projeto de iniciativa popular, os militares que estão nesta linha de batalha, os que foram injustiçados e o FAMCAP recebem apoio do candidato ao governo Renato Casagrande por ser o candidato com maior potencialidade a enfrentar o atual governador. Casagrande entende a luta dos Policiais Militares e vem demonstrando apoio à anistia.

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Reportagem: Mary Dias (assessoriadeimprensa@acspmbmes.com.br)

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