sexta-feira, 29 de junho de 2018

Partido da Defesa Social: PDS lança pré-candidatos ao governo de Minas, Senado e à Câmara

Discurso focou no combate à corrupção

PDS lançou pré-candidatos ao governo de Minas, Senado e à Câmara

No evento desse sábado (12), o PDS anunciou a pré-candidatura de seu postulante ao governo de Minas, Tenente Renato Vieira, e de Coronel Lacerda, que tentará uma cadeira no Senado. Questionado sobre a proposta para recuperar as finanças do governo de Minas, que atualmente tem colecionado atrasos em repasses de recursos, Tenente Renato Vieira afirmou ter uma simples solução para tirar o Estado do vermelho. 

“A questão da economia é muito simples. Somos um dos Estados mais ricos do país. Receita há, mas o problema é que o recurso vaza pelo ralo da corrupção. Uma vez cessada a corrupção, sobrará recursos para atender a sociedade”, disse.

Já o pré-candidato ao Senado Federal pelo PPL, Coronel Lacerda, argumenta que a bancada mineira na Casa representa apenas interesses particulares. “Não existe representação de Minas Gerais em Brasília. Eles só representam os interesses particulares de cada um. Estão fora de sintonia com o povo”, disparou.

Minientrevista

Cabo Xavier
Pré-candidato a deputado federal pelo PPL

Como foi o acordo com o PPL?

Por meio de um sindicalista do PPL que nos procurou e iniciou o embrião dessa aliança que nasceu em Minas. Tivemos encontros com a executiva nacional do PPL e alinhavamos esse acordo.

Qual o modelo dessa campanha ao governo de Minas? A pauta da segurança é a principal?

Nosso slogan é ‘unidos por uma pátria livre da corrupção’. Não existe nenhum plano mirabolante ou ideia de governo se não tivermos respeito a coisa pública. Estamos vivendo, entra governo e sai governo, o sucateamento dos serviços básicos, principalmente a segurança pública. Nosso maior projeto é a ética e a honradez na política. Nossa maior proposta é combater a corrupção, porque, a partir daí, não tem impunidade nem desfaçatez.

Vocês se definem como ideologicamente?

Questão ideológica hoje em dia é difícil. No Brasil, tem virado uma crise. Vivemos uma guerra ideológica entre brancos e negros, homens e mulheres, polícia e sociedade civil. Essa segregação só nos atrapalha, o que tem que ser debatido não é tocado. A sociedade fica sendo enganada por coisa de ideologia. Nós somos nacionalistas, somos patriotas, respeitamos a coisa pública. Queremos é unificar a nação em defesa do nosso país, tornando o Brasil o melhor lugar do mundo. A ideologia é uma questão sem nenhuma importância. 

Há alguma figura política que vocês se inspiram ou pretendem refletir?

Tiradentes é o nosso ícone de luta, admiro muito o imperador Dom Pedro II, que comandou o momento auge do Brasil. No momento, sinceramente, tenho como referência o Coronel Lacerda (candidato ao Senado). É um homem que tem uma carreira ilibada e aposto nele como um novo nome para renovar o Congresso. 

A ideia do PDS é sempre ter candidatos militares?

O Partido da Defesa Social, como diz o nome, se resume a qualquer ação pública voltada para harmonia social. Nesse cenário, como servidores públicos, são as Forças Armadas e forças auxiliares, os demais órgãos de segurança. São homens que saem de suas casas sem saber se vão voltar, prestando para sociedade a defesa social. Então, nasceu a ideia de criarmos para a sociedade um ambiente seguro. Sem segurança, não teremos Estado.

Qual opinião do grupo sobre Jair Bolsonaro, que também é pré-candidato à Presidência?

Respeitamos todos os pré-candidatos, todos têm uma peculiaridade e sua proposta. Mas o que nos interesse é o PDS, temos que entender as divergências. Nossa preocupação é fazer um trabalho político para resgatar Minas Gerais. 

Lucas Ragazzi

Fonte: Jornal O Tempo

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