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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Polícia Legal: Militares apreendem veículos oficiais com licenciamento atrasado

Militares apreenderam veículos oficiais dos municípios de Ilha das Flores, Santana do São Francisco e Pacatuba As apreensões ocorreram porque os veículos estavam com o Licenciamento em atraso. A operação foi realizada na 2 Cia do 2 BPM de Neopolis.

Fonte: Ne Notícias

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Presidente da Asprase visita militares do Baixo São Francisco

Na última quinta-feira, o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, esteve visitando os policiais militares que trabalham na região do Baixo São Francisco. Foram visitadas Unidade, Subunidade e delegacias de sete municípios: Propriá, Santana do São Francisco, Neópolis, Ilha das Flores, Brejo Grande, Pacatuba e Japoatã.

As visitas servem para que a associação divulgue o seu trabalho, ouça os reclames da classe e tome conhecimento das necessidades dos policiais e bombeiros militares em cada município sergipano.

O sargento Araújo teve a oportunidade de visitar, por exemplo, a delegacia de Santana do São Francisco, que no ano passado, após denuncia feita pela Asprase e veiculada pela TV Sergipe, foi reformada e passou a oferecer melhores condições de trabalho aos policiais.

A delegacia que não tinha sequer janela no alojamento e porta no banheiro, hoje pode receber os policiais e a própria comunidade graças à luta da Asprase, que mostrou o problema e provocou uma solução por parte da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Delegacia de Santana do São Francisco: condições de trabalho melhoraram

Por outro lado, a delegacia de Ilha das Flores, também visitada ano passado por diretores da Asprase, continua esperando a reforma prometida pela SSP. Os policiais foram transferidos para outro prédio, onde a delegacia funciona provisoriamente.

Já o prédio da SSP, onde funcionava a delegacia do município e que deveria abrigar os agentes garantidores da segurança pública, hoje, segundo populares, só abriga usuários de drogas. O local está completamente abandonado e virou alvo de vândalos, que depredam o patrimônio público. Aliás, até mesmo material da fazenda pública foi “esquecido” na antiga delegacia. Com a palavra a SSP.


Delegacia de Ilha das Flores: abandono e depredação

Notícias relacionadas:

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estado fortalece rede de enfrentamento da violência contra a mulher

Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres foi apresentado pela Seides nesta terça, 22

A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), através da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Mulher (CPPM), promoveu na tarde desta terça-feira, 22, em sua sala de reuniões, um encontro com diversas entidades governamentais e não-governamentais para apresentar o ‘Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres” e fortalecer o trabalho em rede.


De acordo com a diretora da CPPM, Neusa Malheiros, a apresentação do pacto esmiúça uma visão integral de enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres. “A redução dos índices desses tipos de violência só se concretiza com um enfrentamento integral, o que envolve prevenção, assistência, combate e garantia de direitos. E é através da garantia e proteção das mulheres em situação de violência que o pacto nacional fundamenta suas diretrizes”, explicou.

Na ocasião foram apresentadas algumas áreas estruturantes do pacto como a implementação da Lei Maria da Penha; combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão; promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, além do enfrentamento à feminização da Aids e outras DSTs.

A consolidação da política nacional de enfrentamento da violência do ponto de vista do fortalecimento das redes de atendimento, da capacitação de profissionais dessa rede e da criação de um sistema nacional de dados e estatísticas também esteve em pauta. A promoção dos direitos humanos das mulheres como acesso pleno à justiça e assistência jurídica gratuita e a geração de renda complementaram os debates.


Segundo a delegada do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Daniela Barreto, o acesso pleno à justiça vem sendo garantido em Sergipe com a concepção de que o enfrentamento da violência contra a mulher só é realizado com sucesso em trabalho conjunto.

“É preciso trabalhar de forma solidária. Os atores dessa rede precisam se conhecer para realizar as devidas correções de curso. Em Sergipe estamos amadurecendo essa ideia como forma de prevenir e combater a violência contra a mulher. Este momento não é só de trabalho, mas de vitória também, pois na área da Segurança Pública, por exemplo, estamos executando todo o reaparelhamento das delegacias de atendimento através do Pacto Nacional de Enfrentamento”, ressaltou a delegada.

Como forma de ampliar o atendimento às vítimas de violência de gênero, a delegada Daniela informa que o DAGV vai passar por mudanças estruturais, o que ampliará o atendimento e concentrará os serviços. “Muito em breve passaremos a atuar de fato como um departamento, trazendo para o público mais qualidade e agilidade no atendimento, além da concentração de serviços e recepção reservada e integral. Isto porque nossa demanda só com mulheres aumentou em 700%, o que logicamente pede a estruturação de novos serviços com o trabalho conjunto da Defensoria Pública para a mulher, para a criança, o idoso e pessoa com deficiência”.

Ações estruturantes

A promoção de uma melhor colocação da mulher no mercado trabalho é uma das formas estruturantes de se combater a violência contra esse público do ponto de vista financeiro. Para atender a essa visão, o Governo do Estado vai desenvolver o projeto ‘Dom Távora de Desenvolvimento de Negócios Rurais’.

Através de um financiamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) - instituição especializada das Organizações das Nações Unidas - 15 municípios sergipanos, sendo sete do semiárido e oito do baixo São Francisco, regiões com baixos índices de desenvolvimento humano, serão contemplados. Entre eles estão Simão Dias, Tobias Barreto, Poço Verde, Propriá e Aquidabã.


Segundo a consultora do projeto, Geneviève LeBlanc, além do acompanhamento da assistência técnica a proposta é discutir junto à execução da iniciativa a igualdade de gênero como forma de apoiar a agricultura caipira, o turismo rural, ovinocaprinocultura, a piscicultura e o artesanato e outros.

“O Fida, enquanto órgão da ONU, busca a igualdade de gênero com o desenvolvimento de negócios a partir da inclusão da mulher no trabalho. Já estabelecemos contatos com as secretarias municipais da mulher no sentido de conhecer mais e melhor as temáticas de gênero e implementar essa visão em nossos projetos”, esclareceu a consultora canadense, acrescentando as parcerias da Emdagro, Sebrae e da Universidade Federal de Sergipe.


Presente à reunião, a coordenadora de políticas para as mulheres do município de Santana do São Francisco, Maria Dalva Santos, considera o projeto inovador porque ampliará o acesso da mulher do interior sergipano ao trabalho. “Em reunião anterior, conhecemos um pouco esse projeto inovador. O objetivo hoje é trabalhar em rede e promover o enfrentamento contra a violência de gênero através de perspectivas estruturantes”, afirmou a coordenadora municipal.

Presenças

Participaram do encontro sobre o ‘Pacto Nacional’, representantes das secretarias estaduais de Segurança Pública, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Agricultura, Justiça e Cidadania, do Trabalho e Cultura, das universidades Tiradentes e Federal de Sergipe, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e movimentos sociais.

O encontro contou também com a presença do assessor técnico da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Daniel Piza, que finalizou a reunião com um debate sobre a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Policiais de Santana do São Francisco enfrentam mais um problema

Policiais militares da cidade de Santana do São Francisco estão enfrentando um novo problema. No último mês de julho, depois de denúncia feita pela Asprase e exibida pela TV Sergipe, mostrando as péssimas condições em que se encontravam as instalações da delegacia do município, um prédio insalubre e sem condições mínimas de segurança, a delegacia passou por reformas e os policiais passaram a ter melhores condições de trabalho.

Agora surge um fato novo, provocado pela reforma a ser realizada na delegacia de Neópolis. De acordo com informações contidas em um e-mail publicado no Blog do Jornalista Cláudio Nunes e reproduzido neste blog, com a reforma da delegacia de Neópolis, os presos que lá se encontravam foram transferidos para a delegacia de Santana. Já os policiais civis que trabalham na delegacia de Neópolis entraram em gozo de férias.

O fato teria provocado a instatisfação dos PMs que trabalham em Santana do São Francisco, já que o número de presos foi elevado e, consequentemente, o risco e a resposabilidade destes policiais também aumentou. Porém, não houve reforço na segurança da delegacia.

O presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, lembrou que em julho passado, quando a delegacia de Santana entrou em reforma, os presos foram transferidos e os policiais remanejados para outro prédio, mantendo suas atividades normais. Para ele o mesmo poderia ter sido feito agora, remanejando os policiais civis provisoriamente para Santana do São Francisco, a fim de reforçar a segurança.

Situação temporária


Em conversa por telefone com o presidente da Asprase, o Comandante da 2ª Cia/2º BPM, capitão Leandro, informou que a situação é temporária e que os presos ficarão em Santana do São Francisco pelo menor espaço de tempo possível.

Segundo o oficial, já foi mantido contato com a delegada de Neópolis e já estão sendo adotadas providências no sentido de que os presos sejam transferidos para delegacias regionais, enquanto durar a reforma da delegacia. Um deles inclusive já está com a transferência autorizada para o cadeião de N. Sra. do Socorro.

PMs em delegacias

O presidente da Asprase defende a tese de que lugar de PM é nas ruas, atuando no policiamento ostensivo, e lamentou a decisão do Tribunal de Justiça de cassar a liminar que determinava a retirada dos policiais militares das delegacias da Polícia Civil. “No nosso entendimento, cuidar de presos não é sequer função de policial civil, quanto mais de policial militar”, afirmou.

A tese do sargento Araújo encontra reforço no Projeto de Lei nº 4051/08, da deputada Marina Maggessi (PPS-RJ), que proíbe a utilização das dependências da Polícia Civil para custódia de presos, mesmo que temporariamente. A proposta altera a Lei de Execução Penal e foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados na quarta-feira da semana passada.

Para o relator da matéria na comissão, deputado Francisco Tenorio (PMN-AL), "As delegacias de polícia não são, de fato, locais constitucionalmente designados para a custódia de presos, quaisquer que sejam eles”. Pela proposta, o preso ficaria na delegacia só até a lavratura do auto de prisão em flagrante e a assinatura da nota de culpa pela autoridade policial. Após a entrega da referida nota ao preso, ele seria imediatamente transferido para o sistema prisional.

Descaso com o Policial Militar em Santana do São Francisco

E-mail de um policial:

“É indiscutível que sua coluna é de grande repercussão no Estado, bem como se tornou um dos meios mais democráticos de expor as imoralidades existentes nas entrelinhas do serviço público. Não vou tecer comentários sobre a viagem da PM para a Bélgica, ou o adequado uso do helicóptero da SSP, quero relatar algo que fere diretamente o verdadeiro profissional de segurança pública, sua integridade moral, física e, sobretudo, sua realização profissional.

O fato ocorre na Delegacia da cidade de Santana do São Francisco. Assim como em várias Delegacias do interior do Estado, a de Santana do São Francisco é ocupada exclusivamente por Policiais Militares, que são lotados com a falsa designação de ser um "Destacamento Policial Militar", já que não desempenham suas funções que lhe são legalmente atribuídas. Naquela Delegacia não há policiais civis, nem delegado titular, a área é coberta pela Delegacia de Neópolis.

Não é necessário entrar em detalhes sobre as atribuições da Polícia Militar, pois todos estão cansados de saber que lugar de PM é na rua, no serviço ostensivo, preventivo e repressivo, não tomando conta de preso e de prédio público. Ressalto que a referida delegacia possui apenas uma viatura, que é da polícia civil (não há viatura da polícia militar), o que impossibilita o PM de fazer qualquer deslocamento com a mesma, haja vista que é do entendimento da Procuradoria do Estado, que isso se configura desvio de função, e consequente cometimento de infração por parte do condutor.

Ocorre que tal situação, por mais improvável que seja, foi agravada na última semana. A Delegacia de Neópolis entrou em reforma e todas as suas atividades foram transferidas para a Delegacia de Santana do São Francisco. Isso inclui também os presos, antes eram 05, agora esse número aumentou para 12. Mas pode-se perguntar: e os policiais civis que trabalhavam na delegacia de Neópolis? Eles também foram deslocados? Eles passaram a desempenhar suas funções na Delegacia de Santana do São Francisco? A resposta é NÃO. Por incrível que pareça, todos entraram em gozo de férias.

A situação é revoltante. O PM cumpre seu horário de serviço, é obrigado a desempenhar funções por força da hierarquia e disciplina, e ainda se depara com uma situação dessas. O que passou pela cabeça de quem concedeu férias a todos esses policiais civis? Que os PMs são "burros de carga"?Ah, o efetivo diário de serviço é de 01 ou no máximo 02 PMs. Então, 01 ou 02 PMs são responsáveis por 12 detentos, pelo prédio da SSP e pelo material ali existente (somente as armas são de propriedade da PM).

Nos últimos dias vimos que a liminar que decidia pelo afastamento dos PMs das Delegacias foi cassada sob a alegação de que estão ausentes os requisitos essenciais do risco de grave lesão ou de difícil reparação. Eu pergunto: Qual o grau de risco do PM que sozinho, é responsável durante 24h ininterruptas, por mais de uma dezena de presos? Em uma situação de rebelião ou fuga, ou ainda resgate de preso, quem será responsabilizado? Essa última é fácil responder: o PM (caso sobreviva). Pergunto ainda: Qual a reparação que o PM ou sua família terá do Estado, caso venha a ocorrer alguma fatalidade?”

Fonte: Blog do Jornalista Cláudio Nunes

domingo, 9 de agosto de 2009

Denúncia da Asprase produz resultado e delegacia começa a ser reformada no interior de Sergipe

Delegacia de Santana do São Francisco está em reforma

Após denúncia feita pela Asprase e exibida pela TV Sergipe no último dia 18 de julho, no SE TV 2ª Edição, mostrando a situação de precariedade da delegacia de Santana do São Francisco, na região do Baixo São Francisco, providências concretas começaram a ser tomadas para mudar a situação.

Representantes da Asprase na região informaram que dias depois da reportagem ser mostrada na TV, as mudanças começaram a acontecer. Os presos teriam sido transferidos para a delegacia de Neópolis, os policiais foram transferidos para outro imóvel em Santana e a delegacia começou a ser reformada. Em nova matéria exibida ontem, 8, também no SE TV 2, as informações foram confirmadas.

A delegacia que era ocupada apenas por policiais militares e abrigava ainda três presos, não oferecia as mínimas condições de trabalho para os policiais. Conforto, salubridade e segurança, eram itens inexistentes.

Diretores da Asprase estiveram visitando a delegacia e uma equipe da TV Sergipe filmou as instalações. Entre tantos problemas identificados, o que mais indignou os diretores da associação foi o fato de o alojamento onde os policiais deveriam descansar encontrar-se com a janela quebrada, sem um dos vidros, deixando os policiais totalmente vulneráveis a qualquer investida de marginais.

Onde deveria estar a janela, pedaços de madeirite, um colchão e uma porta de madeira escondiam a abertura. De tão grave, o fato não foi mostrado pela TV Sergipe para não dar conhecimento a pessoas de má índole que porventura quisessem se aproveitar da situação, já que às vezes apenas um policial militar ficava de plantão na delegacia.

Em Ilha das Flores a situação também não é muito diferente. A delegacia que também foi visitada pela Asprase no mesmo dia em que foi feita a visita em Santana, teve sua situação mostrada pela TV Sergipe na matéria exibida ontem, mas segundo fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) a reforma deve começar ainda este ano, porém sem previsão de data.

Além das providências adotadas em Santana do São Francisco, o Comando da Polícia Militar já havia informado que pretende promover melhorias nas instalações das Unidades e Subunidades da Corporação na capital e no interior, além de aumentar o efetivo no interior do Estado. Na última sexta-feira, 7, o Subcomandante da PM, Cel Santiago, se reuniu com oficiais do Estado Marior para discutir o assunto. Esperamos que as mudanças ocorram logo e que melhorem as condições de trabalho dos policiais militares.

Abaixo o link para que você possa assistir a matéria exibida ontem, 8, no SE TV 2ª Edição.

http://emsergipe.globo.com/multimidia/?id=30589

Clique aqui para ver a denúncia exibida no dia 18/07/2009 no SE TV 2ª Edição, sobre a situação da delegacia de Santana do São Francisco.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Após visita da Asprase e denúncia da imprensa, delegacia de Santana do São Francisco começa a passar por mudanças



A delegacia de Santana do São Francisco, município localizado na região do Baixo São Francisco, que teve a sua situação apresentada para a população sergipana na última semana, através de uma matéria exibida pela TV Sergipe, passará por melhorias.

Segundo informações passadas pelo sargento Benaldo, Comandante do Destacamento da cidade e representante da Asprase, depois da denúncia feita pela TV Sergipe, que esteve no local no mesmo dia em que diretores da Asprase visitaram a delegacia, os três presos que se encontravam na carceragem já foram transferidos para a cidade de Neópolis por ordem da juíza da comarca.

Há também informações de que o efetivo policial da delegacia irá aumentar, inclusive com a solicitação de policiais civis, já que hoje não há nenhum, e que a partir da próxima semana já serão iniciadas obras de melhoria nas instalações físicas do prédio. Segundo o sargento Benaldo, os militares que trabalham no local estão satisfeitos com as novas notícias e com a atuação da Diretoria da Asprase, que contribuiu significativamente para esses resultados.

Em reunião com representantes das associações na última segunda-feira, 20, o Comandante Geral da PMSE, coronel Pedroso, anunciou que irá priorizar o interior ao redistribuir o efetivo que virá de diversas Unidades e Subunidades. A idéia do Comandante é reduzir a carência de policiais nos municípios do interior sergipano e assim poder garantir mais paz e tranquilidade à população.

Pedroso disse também que sabe das dificuldades dos militares que trabalham no interior, mas afirmou que o secretário da Segurança Pública, João Eloy, tem sido um parceiro da Polícia Militar, e que tentará junto à SSP resolver o máximo possível dos problemas encontrados.

O Comandante disse que também irá cobrar dos Comandantes de Batalhões e Companhias, principalmente do interior, que tomem conhecimento da situação em que se encontram trabalhando os policiais sob seu Comando, informando ao Comando Geral todas as irregularidades e dificuldades para que se solucionem os problemas apresentados.

A diretoria da Asprase afirma que mesmo com as limitações existentes, continuará visitando os militares na capital e interior, a fim de ficar a par dos problemas enfrentados pelos companheiros e de buscar soluções. A diretoria há muito já disponibilizou o e-mail da entidade (asprase@hotmail.com) para que os militares possam denunciar fatos como os constatados em Santana do São Francisco.

"Foi através do nosso e-mail que tomamos conhecimento da situação em Santana. Ele continua disponível para todos os PM's e BM's que desejem pedir o nosso apoio, pois como dizia o nosso ex-Comandante, Cel Péricles, 'se você não chorar ninguém saberá que você está sentindo dor' ", declarou o sargento Araújo, presidente da Asprase.

Araújo informou que acompanhará o desenrolar dos fatos em Santana de São Francisco e que em breve visitará novamente o município. "Espero que as autoridades responsáveis façam o que tem de ser feito, e que na nossa próxima visita possamos encontrar nossos colegas em uma situação bem diferente, trabalhando em um ambiente mais digno e seguro", afirmou.

Se você não assistiu a matéria exibida pela TV Sergipe, clique aqui.

sábado, 18 de julho de 2009

TV denuncia o sucateamento da delegacia de Santana do São Francisco


Na manhã de ontem, 17, diretores da Asprase estiveram na delegacia de Santana do São Francisco visitando os policiais militares e inspecionando as instalações do local. Durante a visita, uma equipe da TV Sergipe também esteve no local e produziu uma matéria jornalística denunciando o estado de total abandono da delegacia e dos policiais que lá trabalham. Abaixo, clique no link para assistir a matéria exibida no SE TV 2ª Edição deste sábado, 18.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Asprase inicia trabalho de expansão da entidade

Associação começa a estabelecer representações no interior do Estado


Durante visita realizada à região do Baixo São Francisco nesta sexta-feira, 17, diretores da Asprase estiveram conversando com vários policiais militares nas delegacias da região e nos órgãos militares. A visita foi realizada pelo diretor de comunicação da Asprase, Adelino Neto, e pelo presidente da entidade, sargento Anderson Araújo.

Além de visitar algumas delegacias, os representantes da associação estiveram também na sede do 2° BPM, em Propriá, e na 2ª Cia do 2° BPM, em Neópolis. Durante quase toda a manhã eles permaneceram na delegacia de Santana de São Francisco, onde foram verificar in loco o estado das instalações depois de passarem por Propriá.

Sargento Araújo esclarece dúvidas e dá informações aos militares em Neópolis

No início da tarde Araújo e Adelino visitaram a sede da 2ª Companhia, na cidade de Neópolis, onde conversaram com os militares, esclareceram dúvidas e falaram sobre o trabalho da associação. Araújo fez questão de ressaltar o importante papel que as associações e a classe tiveram durante a recente luta com o governo, afirmando que a união de todos, especialmente das associações entre si, foi preponderante para se alcançar o resultado obtido.

Ele destacou que ainda há várias lutas por vir e que para os objetivos serem alcançados é preciso que as entidades que já demonstraram compromisso com a classe estejam fortalecidas. Para o presidente da Asprase é importante que cada militar analise o trabalho das associações, faça sua opção e se associe àquela entidade que mais lhe agrade, mas é imprescindível que as entidades que lutaram pela classe contem também com o apoio da categoria para que se tornem cada vez mais fortes.
Com esse pensamento e tentando preencher uma lacuna há muito existente, a Asprase iniciou hoje seu trabalho de expansão para o interior do Estado. “Há muito somos cobrados pelos companheiros do interior, já que as associações são sediadas na capital e o acesso dos associados aos serviços dessas entidades se torna difícil. Pensando nisso idealizamos a criação de representações, que serão exercidas por militares no interior do Estado e até na capital, os quais serão o elo entre a Asprase e os sócios de cada região interiorana, bem como das Companhias ou BPMs conforme o caso”, declarou o sargento Araújo.
Policiais militares ficaram satisfeitos com visita da Asprase

A primeira representação estabelecida pela Asprase será sediada na cidade de Neópolis, onde a entidade estará representada pelo sargento Benaldo e pelo soldado Johellyson, que ficarão responsáveis pela divulgação do trabalho da entidade junto aos militares da região. Estes militares serão preparados pela Asprase para dar suporte aos associados e por angariar novos sócios, procurando facilitar para eles o acesso aos serviços oferecidos pela entidade.

Ao centro, da esquerda para a direita, o soldado Johellyson e o sargento Benaldo, novos representantes da Asprase em Neópolis e região

O sargento Benaldo e o soldado Johellyson são profissionais bem quistos por seus companheiros e demonstraram alegria em poder contribuir para o crescimento da associação. A Asprase pretende realizar o mesmo trabalho em outros municípios sergipanos e está de portas abertas a todos os associados e militares simpatizantes da entidade que desejem representá-la em sua região.

Diretores da Asprase visitam policiais militares do Baixo São Francisco

Delegacia de Santana do São Francisco está em estado deplorável

Representantes da Asprase visitaram os policiais na delegacia de Santana

O presidente da Asprase, sargento Araújo, e o diretor de comunicação da entidade, cabo Adelino Neto, passaram toda esta sexta-feira, 17, visitando policiais militares que trabalham na região do Baixo São Francisco. Eles tomaram conhecimento das condições extremamente precárias nas quais trabalham os policiais militares da 2ª Companhia do 2° Batalhão da Polícia Militar, lotados no município de Santana do São Francisco, e decidiram ver de perto a situação.

Antes de ir a Santana, o sargento Araújo já havia encaminhado ofício ao Comandante Geral da PM, coronel Pedroso, e ao secretário de Segurança Pública, Dr. João Eloy, informando a situação, inclusive com fotos das instalações da delegacia, que não oferece as mínimas condições de trabalho para os militares. No ofício o presidente da Asprase solicitou o agendamento de uma reunião para tratar do assunto e pediu às citadas autoridades que adotassem medidas quanto ao problema.
Mato em frente à delegacia denuncia o estado de abandono

Na delegacia, toda a situação relatada foi confirmada. Banheiros sem condições de uso, um deles sem ter sequer uma porta; armas guardadas em local inseguro; alojamento que não oferece a mínima segurança para o descanso do policial, já que no lugar da janela, há uma escora feita com uma porta de madeira; porta sem fechaduras; carceragem em péssimas condições, etc... Enfim, uma instalação totalmente incapaz de receber policiais, presos e cidadãos em busca de apoio policial.
Alojamento dos policiais não oferece a mínima segurança

Na delegacia não há sequer um policial civil, fato comum nas delegacias da região, à exceção de Neópolis e Pacatuba, onde segundo informações dos próprios PM’s ainda há policiais civis. A responsável pela delegacia de Santana do São Francisco é a delegada de Neópolis, cidade para onde são encaminhadas todas as ocorrências do pequeno município. A delegada não dá expediente em Santana devido à falta de condições para desempenhar seu trabalho.

Da Polícia Civil, só restou o emblema na porta da delegacia

O problema de Santana do São Francisco não é novo. Conforme informou o 2° Sgt Benaldo, comandante do DPM (Destacamento Policial Militar), o fato já foi informado ao juiz da Comarca de Neópolis e há alguns dias a promotora da Comarca esteve visitando a delegacia, mas até agora nada de concreto foi feito. Este Blog também já denunciou o fato (clique aqui para acessar a matéria), mostrando as fotos que comprovam a situação de abandono em que se encontra a delegacia do município

Ilha das Flores

Em Ilha das Flores a história não é muito diferente. Todas as ocorrências são encaminhadas para Brejo Grande, onde trabalha a delegada que responde pelos dois municípios. Na delegacia de Ilha, a situação é parecida com a de Santana do São Francisco. Lá foi constatado que há uma fossa estourada há tempos, sem que nunca tenha sido providenciado o reparo necessário.

Insalubridade: Fossa continua estourada na delegacia de Ilha das Flores

Para tomar banho, os policiais precisam ficar de pé sobre dois tijolos para que a água que retorna do esgoto não atinja seus pés. Um PM que trabalha na delegacia informou que ao usar o banheiro e dar a descarga, a água que desce do vaso sanitário retorna junto com seus dejetos pelo ralo do box.
Em Ilha das Flores o fogão da delegacia só tem um queimador para cozinhar

Em Brejo Grande também não há policiais civis na delegacia, exceto quando a delegada se faz presente no município acompanhada destes policiais. Segundo informações, a delegada de Brejo Grande teria dito que não trabalha na delegacia de Ilha das Flores enquanto não forem providenciadas reformas que possam lhe garantir condições de trabalho.

A posição das duas delegadas, tanto de Neópolis quanto de Brejo Grande está correta. Errada está a Polícia Militar em permitir que seus profissionais atuem em ambientes insalubres e inseguros como as citadas delegacias. Ao se recusarem a trabalhar nestas delegacias, ou ao impedir que seus comandados trabalhem nestes locais, as delegadas estão exercendo o direito de exigir que o Estado lhes ofereça condições dignas de trabalho, e cumprindo o dever de defender os interesses daqueles que lhes são subordinados.

Já está na hora da PM aprender esta lição e passar a agir da mesma forma, pois se essas delegacias são ambientes insalubres para os policiais civis, por que não o são para os policiais militares? É preciso dar um basta nessa situação e em tantas outras semelhantes que se espalham por nosso Estado.

sábado, 11 de julho de 2009

Secretário João Eloy visita Delegacia e Batalhão de Itabaiana

O secretário da Segurança Pública de Sergipe, João Eloy de Menezes, visitou nesta sexta-feira, 10, as instalações da Delegacia Regional de Itabaiana e do 3º Batalhão da Polícia Militar, situado na mesma cidade.

Segundo matéria publicada no site da própria SSP, o objetivo da visita foi fazer uma radiografia da situação das instalações que abrigam os policiais civis e militares que atuam naquela cidade a fim de promover melhorias, a exemplo do que também ocorreu na cidade de Lagarto, onde há cerca de um mês o secretário João Eloy visitou a delegacia regional do município, bem como a sede do 7º Batalhão da PM.

Em Itabaiana, o secretário conferiu pessoalmente a estrutura física das unidades policiais, acompanhado por técnicos do setor de obras e manutenção da própria Secretaria da Segurança Pública. O secretário adjunto da SSP, coronel Aelson Resende, o superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista Santos Júnior e o coordenador das Delegacias do Interior, delegado Fernando Melo, acompanharam João Eloy durante a visita.

Segundo João Eloy, a idéia é otimizar as condições de trabalho tanto na Delegacia Regional como no 3º Batalhão. “Penso que Itabaiana é uma cidade estratégica e com problemas peculiares no âmbito da Segurança Pública. As nossas forças policiais estão em um processo constante de melhoria técnica, dando uma resposta cada vez mais concreta à sociedade, portanto precisamos pensar na melhoria de condições de trabalho dos nossos policiais civis e militares”, ressaltou João Eloy.

A visita do secretário às delegacias e batalhões localizados em cidades estratégicas, torna oportuna a discussão sobre as condições em que se encontram outras delegacias do interior do Estado, muitas das quais se encontram em situação muito pior que as delegacias de Lagarto e Itabaiana. Por isso, desde já fica nossa sugestão ao secretário João Eloy para que também agende visitas a esses municípios.

Um bom exemplo é a delegacia de Santana do São Francisco, que já foi alvo de matéria publicada neste Blog mostrando as condições totalmente precárias a que ficam submetidos os policiais militares que trabalham no local, já que não há policiais civis na delegacia, e até mesmo os próprios detentos.

O Blog da Asprase mostrou que não há a menor condição de segurança para a realização do trabalho dos PM's lotados no município de Santana do São Francisco. Na próxima semana diretores da entidade procurarão o Comando da PM e a própria SSP para discutir a questão, a fim de que possa ser encontrada uma solução viável para o problema que atinge os companheiros do Baixo São Francisco.

Clique aqui para ver a matéria publicada neste Blog sobre a situação da delegacia de Santana do São Francisco.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Absurdo: Delegacia de Santana do São Francisco não oferece as mínimas condições de trabalho

Além de trabalhar em delegacias de Polícia Civil, desempenhando um papel que constitucionalmente não compete à Polícia Militar, a realidade vivida por muitos policiais militares no interior do Estado é simplesmente absurda.

Em Santana do São Francisco, por exemplo, a delegacia está sob total responsabilidade da PM. Segundo as informações colhidas, não há sequer um policial civil que trabalhe no local. Apenas dois policiais militares por dia, quando muito, tomam conta do prédio e dos três presos que ocupam as celas.

Nem delegado existe na cidade, já que quem responde pela delegacia de Santana é a delegada do município de Neópolis, para onde são conduzidas todas as ocorrências. Para piorar, o prédio não oferece nenhuma condição de segurança, higiene e conforto, seja para os policiais, presos ou cidadãos que necessitem do apoio da polícia. Por conta disso, os policiais lotados em Santana do São Francisco cogitam deixar de trabalhar na cidade.

As fotos que seguem falam por si. Esperamos que as autoridades do Estado adotem alguma providência a respeito deste absurdo.


O cartão de visita, área externa da delegacia tomada pelo mato.

Carceragem em condições extremamente precárias.

Portão da carceragem.

O "computador" da delegacia.

Janela do alojamento.

Alojamento dos policiais.

Uma pequena corrente na porta de entrada garante a "segurança" dos policiais. 


A reserva de armamento.


E a reserva de entulhos.

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